"Quem viu ‘Cidade de Deus’, lembra da sina das casas populares construídas longe de tudo, sem previsão de espaços e equipamentos públicos vizinhos (escolas, praças, hospitais), sem contemplar a instalação de comércio. Apenas fileiras e fileiras de casas iguais, onde a monotonia nem é o maior problema.
É difícil criticar o que, para muitos, tem cara de filantropia, mas que tipo de cidade vai florescer a partir desses conjuntos habitacionais? O governo federal e as empreiteiras contratadas criam periferias sem transporte público, onde qualquer emprego fica a horas dali. E onde o sonho dos moradores é melhorar de vida para fugir o quanto antes."
Na Cidade de Deus, o ex-prefeito Luiz Paulo Conde, que é arquiteto construiu um conjunto popular que é uma joia de arquitetura.
Vai lá ver como esta. Dá até pena! O cara que desenhou deve estar angustiado.
Em Niterói, bem no centro da cidade, um outro é uma podridão.
O fato de ser longe ou perto não interessa. Faz parte da disponibilidade de áreas para se construir.
O que importa é que grande parte dessa população ainda não está preparada para conjuntos arquitetônicos.
Vide os de Niemeyer construídos com Dom Helder no Rio. Tiveram o mesmo fim.
A pobreza não pede casa dada, que cheira a esmola e só faz prolongar a miséria. Pede emprego para poder comprar uma.
Se se fizer uma pesquisa verá que desses conjuntos 90% dos moradores não são os originais. Ou vendem e saem, ou deixam um parente no lugar.
Pobre não é burro! Não precisa de um burguês sonhador para ditar sua vida.
Agora, quanto ao restante (parte) do post assino embaixo:
"Desde 2005, ainda no primeiro mandato de Lula, o Ministério das Cidades está nas mãos do PP de Paulo Maluf. Dilma manteve o ministério com o PP. Mais recentemente, em 2011, o governador tucano Geraldo Alckmin entregou a CDHU, que cuida da habitação no Estado, para o PP também. O ‘Cingapura’ venceu nas esferas federal e estadual. Graças ao apoio de Maluf ao candidato petista Fernando Haddad, Alckmin pensa em tirar a CDHU do malufismo."
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