Por Eros Alonso
Muito natural a participação do Irã em qualquer negociação sobre a Síria.
Não é natural a participação de países longínquos como EUA e França.
A solução militar é o estopim para uma grande guerra, disso não há dúvidas, porque a Síria não está usando o grosso das forças armadas contra os rebeldes.
O governo de Assad poderia varrer Holms do mapa, mas os rebeldes usam escudos humanos.
Os cristãos sírios já decidiram e pegaram em armas. Não aceitam as lideranças rebeldes e a Sharia que querem impôr a mando do reizinho saudita, o maior déspota do mundo.
Porém, Tartus, é uma questão também iraniana e russa.
Não entendo porque a grande Imprensa do Brasil esconde da população a união e as manobras conjuntas, as maiores desde a 2ª guerra, das forças chinesas, russas , iranianas e sírias, com mais de cem mil homens, 400 aviões e mais de cem navios de guerra, entre destroiers, porta-aviões e submarinos.
As manobras irão testar mísseis em geral, bem em frente ao canal da Suez, por onde 15 navios de guerra chineses estarão passando nos próximos dias, ao lado de Israel , Turquia e e em torno de Tartus.
Não é preciso lembrar que fazem parte das manobras armas de destruição em massa, nucleares e não nucleares.
As manobras conjuntas são uma clara mensagem aos que enviam armas para os rebeldes.Assad pode cair mas o regime na Síria não muda.
Já o Ocidente vai amargar o fato de ter dado armas e apoio aos curdos sírios, porque curdo é curdo e a Turquia terá sérios problemas com eles daqui para a frente.
Querem o fim do último país árabe laico do regime alauita.
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