Numa crise, o bom governante não tem de ser imediatista, tem de pensar no futuro.
Se precipitar, e querer tudo agora, sem pensar nas futuras gerações, é populismo egoísta.
Sabendo se planejar, se estruturar atravessa-se qualquer crise, e buscar o retorno daqueles que a causaram a crise é burrice, ou então gostar de sofrimento.
O estado de penúria pelo qual passam muitas categorias, é fruto do desvario de pelegos sindicalistas, que querem tudo da viúva, sem pensar que quem paga a conta é toda a população. Houvesse responsabilidade na hora de reivindicar, e muita coisa não estaria desse jeito.
No caso do funcionalismo, não é pelo fato de deterem a melhor instrução, as melhores condições de empregabilidade, da qual não desfrutam celetistas, que devem se achar com o direito de ficar com a maior parte do bolo.
Enquanto o salario do funcionalismo público cresceu durante essa crise, os da iniciativa privada baixaram fortemente, pois o "exército de reserva", como diria Marx, aumentou.
Muitos servidores estão aprendendo com essa crise, e sobrevivendo como o resto dos mortais.
Para tudo existe uma solução, e essa não precisa ser necessariamente a que tomei quando quando embarquei na canoa furada do serviço público, pedir para sair.
Sou por um PDV monstro, que enxugue a máquina pública, por uma mudança nos critérios de admissão de servidores, seja por concurso, seja por indicação temporária, que não apenas selecione aqueles que estão em busca de um bom emprego, mas sim da realização pessoal, e, quem sabe, por uma diminuição da carga horária, para os que lá estão trabalhando sob o peso da frustração burocrática, possam exercitar outras habilidades que seu nível de instrução comporta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário