Na internet todo mundo mete o dedo na ferida, ou no nariz do outro. Tanto faz se sobre política, economia ou comportamento. O importante é cutucar, informar, ter opinião sobre tudo, seja fazendo graça ou falando sério. Por isso estamos aqui para pensar, falar das injustiças contra minorias e países, e dar nosso palpite sobre a fábula do enfraquecimento moral desse país, suas mazelas e problemas, pois não queremos carregar a maldita herança que estão querendo nos deixar.
sexta-feira, 20 de julho de 2007
De radicalismos e irresponsabilidades
Os comentários nos blogs de opinião estão fervendo, parece tempo de eleição. Lembrei-me do início de 99. Naquela época não haviam blogs e a internet estava engatinhando por aqui. Era início do segundo mandato de FHC e o pau comia, lembram? O radicalismo tinha alcançado tal ponto que chegou-se a pedir o impichamento de FHC por conta da desvalorização do real. FHC se estrebuchou todo, acusou a oposição de estar querendo dar um golpe (naquela época, com ajuda de HH e Brizola) e coisa e tal. Não haviam os comentaristas de blog e as opiniões eram dadas nas ruas, ou naqueles ambientes "éticos" que o PT montava, com ajuda da igreja, ABI, OAB, etc., etc. Agora o que temos? Um ambiente de internet que ferve, e nas ruas... nada! De um lado a direita, comandada pelo "Tio Rei" (Reinaldo Azevedo). Do outro, a esquerda comandado por "PACO" (Paulo Henrique Amorim). Ao centro, a turma do "deixa disso" (Luis Nassif, Alberto Dines, Etevaldo Dias), ora a incendiar um lado, ora o outro. Isso sem contar com os "to nem aí" do Globo, Folha e Estadão, que nem esquentam a cabeça com a "tucanalha" e a "petralhada", simplesmente os ignoram ou deletam seus comentários. E assim se passam os dias nesse entretenimento noticioso intitulado "blog de opinião", um jogo de idiotas, semi-analfabetos políticos, se atacando e revirando as vísceras as custas das estratégias dos jornalistas de sites de Portal (os sem rádio, tv ou jornal), servindo aos servidores, a serviço do "clic" para vender espaço ao patrocinadores e dar lucro ao seu patrão. Em tempo: no episódio do "top-top" do Marco Aurélio lembrei-me da antena parabólica do Ricúpero. Ou o comentário dele também não foi feito em off, reservadamente? Só que naquela época a moral ainda era outra: vacilou... dançou!
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