sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

O rigor e a farra dos cartões

O governo de Inácio da Silva devia se mirar no exemplo de São Paulo para regulamentar uso de cartões para despesas de pequena monta. Lá não existem "cartões de crédito", e sim um sistema parecido com os "cartões de débito" muito utilizado por aqueles que não possuem crédito pré-aprovado. Ou seja, o sujeito só pode gastar aquilo que tem em conta, sendo que lá o governo indica na conta para que serve.Por exemplo: uma conta é aberta para pagamento de vale-transporte. Determina-se que a necessidade de uma repartição é de tantos mil reais para este fim. Ai o Tesouro estadual libera o valor para a conta num Banco (lá é a "Nossa Caixa") e o sujeito responsável por dar o vale-transporte aos funcionários vai sacando na medida da necessidade. Depois tem que prestar conta de quantos vales-transportes usou etc e tal. JÁ NO GOVERNO INÁCIO DA SILVA É DIFERENTE! O BANCO DO BRASIL EMITE UM CARTÃO DE CRÉDITO (E NÃO DE DÉBITO) E O SUJEITO PODE GASTAR COMO BEM ENTENDER, COMPRANDO TAPIOCA OU CARNE ARGENTINA, POR EXEMPLO. Há uma grande diferença nos dois sistemas, e qualquer pessoa de boa-fé vai ver que um é bastante rigoroso, enquanto o outro permite esta bagunça perdulária que estão fazendo com o nosso dinheiro.

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