A estratégia da presidente Dilma Vana está correta, focar nas exigências da nova classe média (por nova classe média tome-se as classes C, D, F) e esquecer o que quer a classe média tradicional (por classe média tradicional tome-se as classes AA, A, AB e B).
A nova classe média quer respostas a melhoria dos transportes, educação, saúde, moradia.
Já a classe média tradicional quer mudanças éticas, difíceis de serem atendidas pelo grupo que governa o país.
Atender a classe média alta exigiria uma ampla reforma que atingisse a política e as regras do comportamento com o uso do dinheiro público, o que os partidos que a apoiam não querem.
Como tem caneta e verba, e como conta com um marketing eficiente qualquer medida nas áreas de saúde, educação, moradia, transporte repercute, e tira das ruas aqueles que com ela votam.
Com os manifestantes divididos em "pacifistas" e "revolucionários" ficou mais fácil sua missão.
Os "pacifistas" com suas demandas separadas em seus desejos de conquistas por classe social, e os "revolucionários", aqueles que querem derrubar governos, isolados ou na cadeia respondendo a processos por seus atos de "vandalismo".
Assim, a nova classe média, que pouco participou mas apoiou as manifestações continuam em casa sem tomar partido, e a classe média tradicional contando histórias para os filhos daquele belo dia em que marcharam em paz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário