Valeu o show! Teve chaveiro arrombando cofre, táxi na garagem, e até o famoso celular, visto da tribuna comandando a "tropa de choque", apreendido.
Helicópteros das teves filmavam a ação, flashes registravam, anônimos vizinhos transformados em coadjuvantes.
Verdadeiramente sensacional, cobertura digna de um Beira-Mar prestando depoimento no fórum de Bangu.
Mas, e daí, o ator principal foi preso, que filme estavam filmando?
Trata-se de um melodrama cujo roteiro começou na eleição do ano passado, quando milhões roubados da Petrobrás e de outras maracutaias foram usadas para entronizar uma Rainha de Copas, nomeada como mãe pelo Príncipe.
Nas primeiras cenas já deu para ver que o que iriamos assistir seria um misto de bang-bang, filme de gangster e trailer político de quinta categoria.
Os vilões foram surgindo, um presidente da câmara, um bando de coxinhas golpistas, e um grupo de Pinóquios para alegrar a galera infantil.
O que se viu hoje foi mais uma cena de um roteiro inacabado, fruto da mente de um Guilherme qualquer.
A cena de hoje começa com um juiz liberando a autorização de uma blitz engavetada a mais de 3 meses, fruto de uma viagem a Curitiba na calada da noite de um ministro, diz-se que para combinar o nome da operação, pois não creio que do latim Cícero saísse para apontar o golpe dado do lado errado.
Agora é aguardar a nefasta reunião amanhã da facção denunciada pela chantagem do Bernardo Cerveró, para dar o tiro na Constituição, e mudar o roteiro dessa tragédia latino-americana, bem ao estilo de algum diretor americano, simpático a um certo ditador Venezuelano.
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