A presidente Dilma Vana vai se tornar credora do trabalho de "contenção" que a Rede Globo, e outros órgãos de imprensa vem fazendo para evitar a "revolução".
Não fosse a imprensa, o clima de "revolta popular" já estaria dentro dos palácios.
Quando dividi os manifestantes em "pacifistas" e "revolucionários", o fiz com base nos rótulos que a imprensa vem criando, e na minha visão dos acontecimentos históricos - a revolta de 1968, a primavera árabe, e outros -, o que deixo alguns ficaram perplexos.
"Mas, como se temos um Brasil novo que acabou com a miséria?" a resposta deve ser dada pelos 16% de jovens em idade da trabalho e sem emprego, pelas mães sem atendimento nos hospitais, aos alunos sem professores e escolas.
A burguesia européia quando protesta o faz com saúde, transporte e educação já conquistados, e ser desempregado lá não é o mesmo que estar empregado aqui, em condições de semi-emprego, com cerca de 12 horas diárias do esforço de cada trabalhador.
Mesmo os que estão fora do país estudando, graças as políticas de bolsas, protestam.
Mesmo os que recebem dinheiro, graças as políticas de renda, protestam.
Programas sociais de inserção e incentivo são uma obrigação de todo governo.
Tomar esses programas e exclusivisá-los como seus é propaganda, marketing político.
Não fosse a leniência com a corrupção, com o erro, nada disso estaria acontecendo.
E não me venham com essa conversa mole de que a corrupção aparece porque se investiga.
O que povo quer é que quando alguém roube o governante venha e diga: "Ladrão, cadeia pra ele!"
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