Todos os núcleos que poderiam vir a dar voz e apoio na interlocução dos manifestantes com o governo nas suas reivindicações estão cooptados pelo sistema central.
UNE, MST, ABI, Igreja Progressista, Movimento Sindical, etc, etc.
Onde estão aqueles fóruns organizados quando das "Diretas Já" ou no "Fora Collor"?
Sentados nos "fóruns" do governo (até o prefeito de São Paulo já organizou o seu), "fóruns" na verdade de cooptação pois todos que estão ali recebem dinheiro para opinar em nome do "povo", as instituições que representam são agraciadas com verbas públicas, e seus interesses ganham prioridade.
A recente entrevista da presidente da UNE foi de um cinismo tão deslavado que chega a dar raiva.
Repetem a cantilena das invisíveis conquistas sociais dos últimos 10 anos, conquistas estas que só eles conseguem enxergar num país de dimensão continental como o Brasil, com mais de 160 milhões de habitantes.
O marketing governamental é tão forte que transforma em cegos fanáticos seus apoiadores.
Se fechassem por um instante a "boquinha" e abrissem por um minuto o "olhão" conseguiriam entender a insatisfação do povo, e para o seu lado estariam mudando.
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