quarta-feira, 27 de setembro de 2006

O grampo existiu. Cadê a polícia?

Luis Nassif em seu blog diz que "não dá para dizer quem tem razão no caso do grampo do TSE". Como que não dá pra dizer quem tem razão se (1) as investigações começaram 5 dias depois da denúncia; (2) que grampos em centrais telefônicas não deixam rastros. O fato de o Ministro Marco Aurélio de Mello ter feito uma comparação com do caso do "dossiê" com o "watergate", não invalida o laudo técnico da firma que efetuou o rastreamento para o STJ, que se acredita ter sido contratada por critérios de notória especialização. Assim como no caso dos dólares do "dossiê", o que fica provado é que o "espírito republicano" da PF está voltado mais para o acobertamento de um grupelho de "meninos", do que para investigar os verdadeiros interesses da nação. Aliás, só vejo anuncio de "operação". Ainda não apareceu um jornalista sério que perguntasse a algum colega da área policial qual tem sido o resultado judicial destas operações? Quantos dos presos já estão em fase de condenação? Assim como existente quadrilhas de grampeadores para todo gosto existem verdadeiras máfias judiciário/polícia agindo por aí. Não faz muito tempo o próprio Luis Nassif estampou em seu blog a decisão do STF, que excluiu Juiz Masloum daquele rumoroso caso da venda de sentenças. Será que está decisão é uma regra ou exceção? Fico com a dúvida.

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