quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Manchetes que o blog não viu na PIG

"Ex-prefeito foge da clínica do Dr. Zoltan e vira Secretário de Saúde do RJ."
"Ministro Levando Whisky manda Cunha arrumar as malas da viagem para Disney."
"Liberado o acórdão com o exame de próstata que Eduardo Cunha fez na frente dos jornalistas."
"MP manda Saúde por Pezão na forma!" 
"Cunha procura ministro cartomante, que o desengana: "Seu futuro a Dilma pertence!". 
"Presidente do STF da Brasiluela manda Cunha procurar ministro compositor para aprender a cantar 'Aquarela do Brasil'".
"Procurador diz que Dilma colocou Barbosa na Fazenda para ver Cunha delinquir na cracolândia". 
"Dana White contrata Cunha e Janot para o UFC. Luta do século será em fevereiro." 
"Procurador indaga: "Até quando Cunha ficará rindo das piadas sem graça do Jô?"" 
"Extra! Procurador descobre que Catilina fazia dupla sertaneja com Cunha!"
"Procurador conclui: queda do Vasco foi manobra da tropa de choque do Cunha." 
"Procurador afirma que Cunha recebeu propina para mandar a vaca ir para o brejo."

sábado, 19 de dezembro de 2015

Fora Dilma! Fica Dilma!

Aos poucos Dilma Vana vai ganhando a batalha da opinião pública, e ficando cada vez mais reduzida a possibilidade de ser impichada.
Embora o Datafolha não seja lá essas coisas em previsões, sua mais recente pesquisa de opinião aponta para o que acontecerá daqui para a frente nas manifestações, a ausência cada vez maior da classe média, preocupada com o derretimento rápido das suas esperanças por uma mudança de governo.
Também pudera, quem aguenta ver a baixa das ações na bolsa, a perda do poder de compra nas viagens ao exterior, isso sem falar na troca dos produtos tradicionais pelos de marca própria nos supermercados.
Pois essa classe, que frequentou as passeatas, tanto de apoio ao impeachment, quanto de rejeição, tem mais a perder do que a ganhar com esse processo.
E não me venham falar de povo nesse assunto, pois tanto num fim de semana, quanto num dia útil ao fim do expediente, esse ou está em casa descansando, ou correndo para pegar a condução de volta.
A classe média cansou de sonhar com a política, e afrouxou a gravata economica que estava apertando o seu pescoço.
Agora é Dilma, e ponto final!"

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

O golpe (2)

O ministro Teori Zavascki tem a chance de entrar para a história como um democrata.
Se ele entregar a decisão da deposição do presidente da Câmara para o pleno do STF, pode decretar, o Brasil se transformará em uma Venezuela.
Eduardo Cunha tem de sair pela pressão da opinião pública sobre a Câmara dos Deputados, e a ocasião será a votação da cassação do seu mandato pelo plenário, como certamente indicará o Conselho de Ética a Casa.
Tirar o Cunha a fórceps, como quer o canalha do procurador Janot é golpe, golpe contra a democracia, golpe contra o estado brasileiro.
Kennedy Alencar e toda a imprensa amiga do planalto encontra-se a beira de um ataque de nervos, com a decisão do ministro de adiar até fevereiro a decisão sobre o pedido do procurador.
Aliás, não precisa ser jurista ou advogado para ver o quanto ela é raivosa e endereçada a agradar Dilma Vana.
Suas 11 razões, algumas baseadas em acusações que estão sendo analisadas pela Lava-Jato, são tolas, baseadas em suposições divulgadas em matérias cheias de sensacionalismo pela teve Globo, teve Globo que até bem pouco tempo era acusada pela esquerda como pertencente a PIG (partido da imprensa golpista), o que não deixa de ser verdade, pois vem apoiando em gênero, número e grau o golpe bolivariano em andamento.
Há de se ter calma e equilíbrio para recordar que este país viveu 25 anos sob uma ditadura.
Pedir a saída de Eduardo Cunha no grito é golpe, e aqueles que apoiam essa decisão são golpistas, disfarçados em democratas, inocentes úteis a serviço de um governo que está levando o país ao caos.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O golpe (1)

Desde o início da intervenção do STF no rito do processo de impeachment, vínhamos chamando a atenção para a legalidade da deliberação que de lá saísse.
Houve um golpe, claro e evidente. Jogou-se por terra a independência dos poderes rasgando-se, ao nosso ver, a Constituição.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Briga de cachorro grande

O canalha do Janot foi rápido.
Na segunda fez a batida, e 48 horas depois conseguiu terminar a análise de tudo que a PF recolheu para solicitar o afastamento do canalha do Cunha.
Tudo para mostrar serviço e esculhambar com o voto do ministro Fachin.
Fazem mais de três meses que o STF segura a investigação sobre o deputado, e nada de decidir. Cunha continua na condição de investigado.
A defesa das teses do governo feita por Janot no julgamento do rito do impeachment no STF, foi pífia.
Parecia contrariado com tudo que viria depois.
Janot não passa de um moleque de recados do Planalto, a primeira dificuldade corre para acudir.
Agora todo o impacto que o voto do ministro Fachin teria na opinião pública foi para ralo.
Cunha ganhou as manchetes dos noticiários e Dilma Vana e seu séquito dormirão tranquilo.

A resposta do Eduardo Cunha ao editorial da Folha de São Paulo

Como ninguém repercutiu de fato, o blog mostra o outro lado.

"A Folha tem todo o direito de expressar sua opinião, mas o fez de forma agressiva e desproporcional, na "Primeira Página", na edição de domingo (13). A Folha também tem todo o direito de defender o governo Dilma Rousseff e se posicionar contra o processo de impeachment.

No entanto, confundir o exercício do meu legítimo direito de defesa, pautado integralmente na legalidade, com manipulações e métodos inadmissíveis reflete princípios ditatoriais, onde o justiçamento se sobrepõe ao julgamento democrático.

Ou será que os advogados da Folha não usam todos os instrumentos legais disponíveis para a defesa do jornal nas ações em que ele é parte? Isso é o exercício do direito de defesa que conquistamos com a Carta Magna de 1988.

Da mesma forma, repudio o tratamento desonroso dispensado aos parlamentares que se manifestam contra decisões que afrontam o regimento interno da Câmara dos Deputados. Eles agem em respeito aos deveres de seus respectivos mandatos e não como meros defensores de meus interesses.

Seriam aqueles que agem de acordo com o interesse da presidente da República simples cumpridores de ordens do Palácio do Planalto?

Sem reconhecer o legítimo e constitucional direito de defesa, a Folha chega ao ponto de afirmar, em reportagem interna da edição do mesmo dia, que a apresentação de defesa dentro de seu prazo a uma denúncia contra mim é ação protelatória de meus advogados.

O jornal também ignora o fato de que uma denúncia contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), está há quase três anos sem apreciação.

O meu papel no processo de impeachment já foi concluído com a aceitação dada. A decisão futura será colegiada e, inclusive, objeto de discussão no STF (Supremo Tribunal Federal), que, ao que parece, definirá as regras do processo.

Há três meses, em 13/9, a Folha publicou longo editorial, também na "Primeira Página", com o título "Última Chance". Pregava a renúncia da presidente caso inúmeras condições não fossem atendidas.

Pois bem: tais condições não foram atendidas, a presidente não renunciou, e o jornal não mais se pronunciou sobre isso, sugerindo que a sua posição mudou conforme o verbo do momento.

Deixemos que as instituições funcionem e que o processo siga o curso previsto sob a Constituição.

Quanto a mim, perante o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, sou acusado de supostamente ter mentido em uma CPI instalada por mim mesmo, onde compareci de forma espontânea, sem ser convocado, sendo, aliás, o único político citado a fazê-lo.

Jamais faltei com a verdade, segundo parecer de grande jurista. Jamais a Folha analisou ou criticou o conteúdo do parecer entregue aos seus jornalistas. Os leitores do jornal desconhecem o referido parecer e os argumentos de meus advogados.

Voltamos aos tempos de exceção, quando somente a voz do Estado acusador é reconhecida como a única verdade a ser publicada. Aliás, por falar no Estado, o que diz a Folha sobre as mentiras da presidente Dilma e seu governo, que, pelo mesmo princípio, mereceria a deposição?

O governo chega até a mentir oficialmente, atribuindo ao vice-presidente, Michel Temer (PMDB), supostas conversas com Dilma, posteriormente desmentidas por ele.

A mentira é hábito do governo petista e não exceção em seu comportamento; isso sem contar as barganhas espúrias feitas à luz do dia para tentar se preservar.

Defendo integralmente que a Folha exerça sua opinião e a manifeste em editorial, mas creio que o bem da democracia, que o jornal sempre defendeu, não condiz com agressões e adjetivações caluniosas e tratamentos desiguais.

Submeto-me ao Judiciário com zelo, respeito e obediência, como deve ser em um Estado de Direito. Somente ele, o Judiciário, pode contestar qualquer ato ou conduta que macule o ordenamento jurídico. A Constituição Federal, as leis e o regimento interno da Câmara são sim minhas únicas armas institucionais. Como a Folha escreveu, "Já chega", basta de hipocrisia sobre o meu direito constitucional de defesa."

Eduardo Cunha

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Que chamem o Guilherme!!!

Valeu o show! Teve chaveiro arrombando cofre, táxi na garagem, e até o famoso celular, visto da tribuna comandando a  "tropa de choque", apreendido.
Helicópteros das teves filmavam a ação, flashes registravam, anônimos vizinhos transformados em coadjuvantes.
Verdadeiramente sensacional, cobertura digna de um Beira-Mar prestando depoimento no fórum de Bangu.
Mas, e daí, o ator principal foi preso, que filme estavam filmando?
Trata-se de um melodrama cujo roteiro começou na eleição do ano passado, quando milhões roubados da Petrobrás e de outras maracutaias foram usadas para entronizar uma Rainha de Copas, nomeada como mãe pelo Príncipe.
Nas primeiras cenas já deu para ver que o que iriamos assistir seria um misto de bang-bang, filme de gangster e trailer político de quinta categoria.
Os vilões foram surgindo, um presidente da câmara, um bando de coxinhas golpistas, e um grupo de Pinóquios para alegrar a galera infantil.
O que se viu hoje foi mais uma cena de um roteiro inacabado, fruto da mente de um Guilherme qualquer. 
A cena de hoje começa com um juiz liberando a autorização de uma blitz engavetada a mais de 3 meses, fruto de uma viagem a Curitiba na calada da noite de um ministro, diz-se que para combinar o nome da operação, pois não creio que do latim Cícero saísse para apontar o golpe dado do lado errado.
Agora é aguardar a nefasta reunião amanhã da facção denunciada pela chantagem do Bernardo Cerveró, para dar o tiro na Constituição, e mudar o roteiro dessa tragédia latino-americana, bem ao estilo de algum diretor americano, simpático a um certo ditador Venezuelano.

A guerra do impeachment

A operação de hoje contra o braço do PMDB na Lava-Jato é política.
Aliás, nessa batalha do impeachment que sofre mais somos nós, que queremos ver longe esse governo e seu modelo de aliança.
O governo foi eleito numa aliança do Partido do Trololó com o PMDB, alimentada em gênero, número e grau pelo dinheiro da corrupção.
Num misto de incompetência e arrogância o governo perdeu a direção da Câmara, a qual em 12 anos sempre esteve a seu serviço.
Graças a Lava-Jato manteve o Eduardo Cunha sob pressão que, apesar da sua folha corrida, começou a legislar na direção contrária a do Planalto.
Muitos foram os pedidos de impeachment que chegaram as mãos de Cunha, mas um, em especial caída sob medida para aumentar o seu poder de barganha, por ter entre os assinantes um fundador do Partido do Trololó.
E assim foi seguindo, a Lava-Jato segurando a investigação contra Cunha, e este travando o pedido do impeachment.
Foi quando a coisa, por uma luta pela hegemonia do PMDB começou a andar, Cunha liberando o impeachment, e agora a Lava-Jato a liberar a investigação sobre Cunha.
Impossível deixar de associar os fatos, bom seria que assim não fosse, mas se de um lado temos ministros do STF e um Procurador da República, do outro temos um Deputado e um PMDB, ambos a impedir a vontade popular de "Fora Dilma", "Fora Cunha".

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A falácia do golpe lulopetista

Os caras passaram meses falando em golpe, que o pedido de impeachment era para derrubar Dilma Vana no grito, apoiado numa vingança pessoal do Eduardo Cunha.
Agora estão ai, eufóricos por um golpe do STF num dos pilares das instituições, a independência entre os poderes.
Essa conversa de querer transformar o STF num poder moderador, não passa de uma ação bolivariana, nos moldes do que já foi feito na Venezuela, na Bolívia, no Equador, e que quase foi feito na Argentina, aproveitando o direito que é dado ao Presidente da República de indicar os candidatos a ministro das supremas cortes.
Aqui, dependesse essa aprovação da Câmara, a maioria dessa corte que aí está não seria eleita.
Pelo mesmo motivo que essa nomeação se dá, o voto secreto, querem fechar a Câmara Federal, tirando seu poder de legislar de acordo com seu regimento, regimento este que norteia todos os órgãos colegiados que o possuem.
O impedimento da Câmara aceitar o impeachment e abrir o processo é golpe; negar o voto secreto para criação da comissão de abertura é golpe, assim como também será um golpe rasgar a Constituição para ditar um rito diferente daquele aplicado no "Fora Color".
O Brasil não merece ser transformado em mais uma republiqueta latinoamericana, em que os poderes que dão apoio a democracia, passam a servir ao governante do momento, candidato a ditador sob a supremacia de um partido único."

"Sandra Rosa foi a mulher da minha vida!!!"


domingo, 13 de dezembro de 2015

Os 13 anos de governo do PT

Por uma imprensa cada vez mais familiar

Tradicionalmente a imprensa livre no mundo é de origem empreendedora individual ou familiar. 
Por aqui grandes órgãos da imprensa se formaram e fizeram história dos seus donos.
Samuel Wainer, com a "Última Hora"; Assis Chateaubriand, com os "Diários Associados"; os Bittencourt com o "Correio da Manhã", os Nascimento Brito com o "Jornal do Brasil", além da "Tribuna da Imprensa" que foi de Carlos Lacerda a Hélio Fernandes. Todos, a direita ou a esquerda, com um braço estendido para o poder.
Mas, o que é pior, uma imprensa paga por publicidade e venda de conteúdo, ou uma imprensa subsidiada pelo dinheiro público e da corrupção?
O papel da imprensa "familiar" vem sendo levantado em toda a AL pelos editoriais de esquerda que pedem a intervenção governamental, tendo como principais iniciativas intervencionistas a Argentina e a Venezuela.
Para ter o apoio dessas famílias os governos gastam, para defender suas ações e políticas uma fortuna, que parece melhor empregado do que o gasto com a rede de blogs e jornais do interior amigos do poder, e que até hoje não foi capaz de convencer o povo que ele vive melhor hoje, do que há 13 anos atrás.
Se a imprensa governamental fosse interessante, oferecendo um conteúdo verdadeiramente independente, não viveria de traço, haja visto os canais de TV controlados pelo governo, bons de boquinha, mas ruins de audiência.

sábado, 12 de dezembro de 2015

Temer é menos popular que eu!

A frase de Luciana Genro, presidente do PSOL diz muito sobre o desentendimento do debate político que está acontecendo.
Itamar Franco também tinha menos prestigio que Leonel Brizola, Ulisses Guimarães, Miguel Arraes, etc, a quem Color venceu, e governou o país com equilíbrio por dois anos, criando as condições para o maior feito econômico dos últimos 20 anos, o "Plano Real" que acabou com a hiperinflação, e deu a base para que as reformas sociais valem-se. 
Portanto, IMPEACHMENT JÁ, pois queremos que algo de novo aconteça nesse país.

Não esqueça, é amanhã!!!

A caneta como bomba atômica

Além da movimentação jurídica, com sua tropa de choque Adams/Cardozo/Janot, que com o apoio da OAB e do Renan Calheiros, tentam um golpe institucional contra o impeachment no STF, tendo a seu favor a consciência comprada dos seus ministros indicados, Dilma Vana, a presidente eleita com manobras fiscais ilegais e irregulares, movimenta também sua tropa de choque parlamentar.
Apesar da promessa de não se meter no PMDB, usa os ministros desse partido para pressionar seus congressistas, agora com a liberação de cargos e verbas públicas.
É a tropa de choque do "toma lá dá cá".
Enquanto o Cunha usa o regimento da Câmara para postergar seu drama, Dilma Vana mete a mão no seu, no meu bolso para se manter no poder e não cair.
Não é a toa que quer superávit fiscal no ano que vem, e liberdade para gastar ainda mais, e novamente, num ano eleitoral.
Com isso deputados que estiverem a seu lado ganharão dinheiro para eleger seus prefeitos e vereadores, ou quem sabe a si próprio, em troca de ir contra a vontade a maioria absoluta do povo brasileiro.
Uma tropa poderosa, que contra os apoiadores do impeachment usa a bomba atômica da caneta federal.

O dia chegou!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Um golpe em andamento

Vai ficando claro que todo este estardalhaço do governo, para rotular o impeachment contra Dilma Vana de golpe, na verdade esconde um movimento pela venezuelizacão do país.

A liminar do ministro Fachin pelo adiantamento até o dia 16/12 do processo pelo impedimento é, na verdade o início de um processo de intervenção no Congresso.

Estabelecer um rito diferente ao que foi usado durante o impeachment do Collor soa como intervenção, um golpe na independência dos poderes.

E não é de surpreender. A ação do PC do B é de inspiração bolivariana, a mesma do chavismo e de outras republiquetas da América.

Junto virá a destituição do Eduardo Cunha pelo Rodrigo Janot, Cunha que apesar de canalha foi eleito democraticamente.

Golpe não é seguir a Constituição, mas sim rasgá-la, e isso é o que estão tentando fazer o ministro Fachin, o Procurador da República e o Advogado Geral da União, com o beneplácito da OAB e do Renan Calheiros."

Velho sim, morto não!

Não lembro bem quando comecei a envelhecer.
Talvez tenha sido ao 25 anos quando me chamaram pela primeira vez de senhor.
Ou será que foi aos 40, quando a namorada reparou que eu era mais velho que a sua mãe?
A idade certa não tenho precisão, mas o tempo correu rápido.
Durante um bom tempo da minha vida, vivi tudo que podia celeremente pensando que não passaria dos 50.
E quando vi que tinha passado,  me achei jovem podendo deixar de lado todos os fantasmas.
Ĺedo engano, o corpo já não correspondia a determinados estímulos e chegar aos 60 foi ďificil.
Ai então bateu a neura, fiquei velho, vou parar por aqui.
Hoje aos 70, memória fraca, cheio de manias e rabujices, corro atrás de permanecer, e de esquecer da velhice buscando passar o tempo, inventando coisas que posterguem a minha existência, pois se não estou velho, morto também não estou."

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

O termômetro da crise do JN

Enquanto o Jornal da Band, em duas inserções de cerca de três minutos, citou o nome de Cunha 3 vezes para se referir ao bafafá de hoje, e resumir a crise no Conselho de Ética, o JN citou Cunha 25 vezes e gastou cinco minutos para falar apenas do caso do afastamento do presidente da Câmara. Enquanto isso usou a palavra impeachment apenas 3 vezes, para falar de Dilma e do confronto com Temer e o PMDB.
Já deu para ver o lado da Globo na crise, sem nenhuma isenção.
O impeachment não é golpe, assim como não pode ser reduzido a uma vingança, como quer fazer crer o governo e o William Bonner.

Coçando o saco curtindo a natureza

A um tempo atrás, as pessoas ficavam encantadas quando eu dizia que morava na zona rural de Araruama, na Região dos Lagos do RJ.
Não foram poucas as decepções dos visitantes. Pensavam que por ser "região dos lagos'' o lugar ficava logo ali das praias, com cavalos para cavalgar, rios, cachoeiras, e tudo aquilo que se sonha quando se fala em mato, zona rural.
Certa vez uma amiga, não esquentou lugar enquanto não fosse a Cabo Frio, Búzios, Arraial, praias e lugares datados pelas agências de viagens. Foram três dias de correria e de extremo cansaço.
Outra vez o amigo de um outro foi embora quando viu que o lugar da pousada era uma casa de caboclo, e que no dia seguinte não haveria praia.
Certo que temos luz, água, internet com sinal de wi-fi, cama, café e comida boa.
Mas agitação, neca de catibiriba!
Aqui não se faz absolutamente nada, a não ser conversar, deitar na rede e ficar desfrutando do raiar e do por do sol, aproveitar as noites de lua cheia, os dias em que a via láctea é vista limpinha nos céus.
Ou seja, coçar o saco e meditar sobre a vida e natureza.

Um mentiroso contumaz e sua trupe

"Pobres terão de comer arroz sem carne." Luis Inácio sobre o impeachment.
Ao que que me pergunto, "E já não estão comendo?", se é que conseguiram comer carne em todos esses anos com a mixaria das bolsas.
Talvez ele esteja falando daquele classe média de R$ 400,00 que eles inventaram, e não daqueles miseráveis que sobrevivem com cerca de 1 dólar por dia, segundo o critério da ONU, e que recebe (alguns) uma bolsa de R$ 70,00, congelada a quase dois anos, quando o dólar já beira os R$ 4,00 (R$ 120,00 ao mês, para aqueles que tem preguiça de pensar).
É fácil estar a favor desse governo quando se recebe alguma benesse, funcionário de alguma Universidade Federal, de alguma estatal, ou de algum município governado por eles ou seus apoiadores, a nível de DAS ou DAI, ou quiça patrocínio.
Mas quando se dá dura na lida do dia a dia, e confiou que sua vida estava melhorando com as mentiras de gente como Luís Inácio, a decepção é grande.
A gente que vive próximo aqueles que são pobres, vistos assim pelos critérios honestos da razão, e não pelas estatísticas do IPEA, sabe o quanto essa gente está sofrendo, e o quanto são mentirosas as palavras de Luís Inácio.

Os zumbis da nação

https://youtu.be/a1yMcTdZqt0

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Como sobreviver a crise?

A inflação chegou a dois dígitos!
Para mim não é uma inflação de demanda, mas sim de oferta.
Não sou economista para ver que para fabricantes e prestadores de serviço existe muita oferta, mas do outro lado não existe demanda.
Sendo assim não cabe a quem vende ficar reduzindo preços para conquistar clientes, mas sim procurar alcançar seu preço contando com aqueles poucos que aparecerem para comprar, em geral clientes com poder de compra qualificado, pronto para avaliar a necessidade daquilo que estão pagando de maneira racional, respeitado o seu desejo de consumo.
Veja o exemplo da indústria automobilística. Praticamente parou a oferta dos chamados carros populares, apostando as montadoras nos carros médios e de luxo, com suas propagandas mirando o bolso de quem dinheiro guardado.
Ou seja, quem estava preparado para atravessar a crise, tanto no lado dos vendedores quanto dos consumidores certamente irão aguentar o tranco, e continuar vendendo e consumindo.
No caso dos prestadores de serviço o foco deve se dar em serviços criativos voltados para clientes qualificados, consumidores tradicionais que conseguem enxergar por trás do preço a verdadeira natureza daquilo que irá lhe satisfazer.
Para os despreparados, nos que acreditaram nesse governo, quem sabe conseguirão sobreviver queimando alguma gordura, buscando vender ativos dos quais não necessitam (um bom exemplo é aquela casa de praia que você pouco frequenta). Mas tem que ser por um bom preço, para se capitalizar de imediato.
Não seria uma boa aposta para o seu negócio esperar a crise passar."

terça-feira, 31 de março de 2015

A Filha Mal Assombrada

Em palestra hoje para empresários FHC criticou a ausência de Luís Inácio nessa crise política por que passamos. 
Disse ele "A filha é sua!" numa referência ao fato dele ser o mentor de Dilma Vana.
Também acho que a culpa pelo que está acontecendo no Brasil é de Luis Inácio, foi ele quem inventou Dilma Vana, a "mãe do PAC".
Pelo currículo, não daria a ela a administração de uma padaria, quanto mais a Presidência da República.
Na sua escolha deve ter pesado a arrogância dele em pensar que para ser Presidente do Brasil, não precisa de muito conhecimento, basta alguém para escrever os discursos, um marqueteiro para sintetizar as idéias, e alguns puxa-sacos para esticar o prato bem a frente da boca para ele comer.
Dilma Vana mostrou para o que veio já nos primeiros "vai e vem" das demissões dos corruptos ladrões de galinha do PDT e do PR.
Depois aquela mancada dos juros, quando deveria ter mantido a autonomia do Banco Central.
Em seguida a história do desconto na conta de luz tirado a fórceps.
Como se não bastasse, e obediente que era, foi na onda do discurso do seu mentor que "era o crédito, Tombini" que fazia a economia andar.
Ela é fraca, muito fraca, um pau mandado nas mãos de Luis Inácio e do partido.
Por outro lado não é burra, sabe ler e escrever, embora só goste de escutar aos seus.
Por isso, diagnosticados todos os problemas pela oposição durante a campanha, está topando esta empreitada de fazer a política econômica que Aécio Neves certamente viria fazer, não nos iludamos.
Provocá-la, espezinhá-la, fustigá-la, é o mínimo que poderemos fazer para mantê-la na direção certa.
Que a oposição mantenha seu olho na direção política, tudo bem, muitos de nós estamos fazendo o mesmo, de olho no seu partido regado a bolchevismo.
Mas o foco nesse momento é fazer torcida para o Brasil voltar a crescer pelo acerto desse tal "ajuste fiscal", que possibilite a vida dos nossos negócios e interesses voltarem ao eixo com, pelo menos uns 2% de aumento do PIB.

Tenhamos fé!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

"'Destruição' no legado da política externa incomoda Lula"

Durante seus dois mandatos, uma das coisas que mais irritava Luis Inácio era quando FHC abria a boca para falar de política, quase sempre em tom crítico ao seu governo, em artigos nos jornais ou em público.
Citava como exemplo José Sarney, que além de ex-presidente era um aliado político que não abria a boca nem para dizer "ai!".
Em resposta as intervenções de FHC dizia que quando deixasse o poder iria se recolher, se limitando apenas a atuar ao lado dos trabalhadores na porta das fábricas. Séria o "operário", não um "presidente".
Não fez uma coisa nem outra. Montou um Instituto, danou a dar palestras milionárias, e como se não bastasse, voltou a governar em "off".
No primeiro mandato de Dilma Vana estabeleceram um triunvirato, composto dele, do marqueteiro de ambos, João Santana, e da presidenta, pau mandado que se dispunha a seguir as ordens que emassem deste conselho.
Agora Dilma Vana, mesmo que errando, se assanha a dar seus próprios passos.
Imediatamente o que acontece? É chamada na chincha não só pelo partido, como também pelo ex-presidente, que num chororô sem fim deita falação, sempre em "off", como se dissesse "não tenho nada a ver com isso", ou "ela não me ouve"".
Pura combinação, teatro, coisa para dar personalidade a uma presidenta sem nenhuma.
Diferentemente do primeiro mandato de Dilma Vana a coisa agora funciona assim, ela presta contas, se dirige em reverências ao seu mentor, ouvindo às suas ordens, e este sai a público, sempre em "off", declarando ser ela uma filha "rebelde", "ingrata".
Assim como esta notícia sobre a mudança na política externa, uma pauta das oposições, todas as suas outras reclamações tem a ver com a sua pretensão de "volta".
É como se já se estivesse estabelecendo um programa de campanha em cima das idéias de uma presidenta moribunda, ou seja, o governo segue com suas maldades neo-liberais, enquanto Luís Inácio prega o céu socialista para quando voltar.

LEIA A MATÉRIA QUE DEU ORIGEM A ESTE POST EM "ESTADÃO POLÍTICA"
http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,destruicao-de-legado-na-politica-externa-incomoda-ex-presidente-imp-,1633778

"Ministro da Justiça defende investigação de denúncias sobre gestão FHC"

É um canalha, não tem a isenção para o cargo que deveria ter.
Quando do início das denúncias, tomou um documento apócrifo sobre o escândalo dos trens em São Paulo que envolvia políticos, e fez a PF iniciar um procedimento investigatório. Deste nunca mais se ouviu falar, e sobre o envolvimento de políticos das oposição o STJ arquivou o processo aberto pelo MP.
Recentemente se valeu da amizade com o Procurador Geral da República, outro cínico disfarçado de vestal, para buscar envolvimentos de oposicionistas e vazá-los para a imprensa. E não me venham dizer que não foi ele o responsável, é tão ativa sua participação na contra informação do partido, que não é difícil identificar suas digitais em qualquer notícia em que políticos da oposição sejam citados.
Agora essa história do delator Pedro Barusco (?). O que ele disse foi, que a propina que recebida á época do FHC não era institucional, e que agora passou a ser.
Corrupção é propina são assim, se o político descobre que o guardinha de transito está levando algum logo procura organizar, criando regras e procedimentos.
O caso Petrobras não fugiu a essa regra, e não me venham com essa história de funcionário honesto e denodado corrompido por alguém, se o sujeito encontra pela frente uma empresa ou prestador de serviço necessitado de alguma coisa, logo tratará de criar dificuldades para gerar facilidades.
Claro que corrupção e propina não são invenção do partido de Dilma Vana, mas que com eles a roubalheira se profissionalizou, isso foi! Se houve corrupção nos tempos de FHC caberia a eles ter investigado. Tiveram 12 anos para isso, mas no entanto só fizeram aumentar o tamanho do roubo.
Nunca se ouviu falar tanto em "consultorias", nome de fachada que é dado aquele servicinho de trafico de influência feito por gente ligada ao governo.
E não é coisa pequena não, são milhões de dólares por uma informação privilegiada em uma concorrência ou ação num contrato.
José Eduardo Cardoso com essas nefastas posturas ideológicas só faz sujar seu currículo de homem público, afastando-o definitivamente da credibilidade para ocupar outros cargos.

LEIA A MATÉRIA REFERENTE A POSTAGEM NA FOLHA DE SÃO PAULO
http://uol.com/bfd8c9

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015