Na internet todo mundo mete o dedo na ferida, ou no nariz do outro. Tanto faz se sobre política, economia ou comportamento. O importante é cutucar, informar, ter opinião sobre tudo, seja fazendo graça ou falando sério. Por isso estamos aqui para pensar, falar das injustiças contra minorias e países, e dar nosso palpite sobre a fábula do enfraquecimento moral desse país, suas mazelas e problemas, pois não queremos carregar a maldita herança que estão querendo nos deixar.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
O Natal sem fome não acabou
domingo, 23 de dezembro de 2007
Lula morreu... Viva Inácio!
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
O bispo e a moça
- Tem gente que nasce feia, outros que nascem ricos. Gente que nasce simples, mas que depois se torna arrogante. Gente que nasce com as mãos limpas, mas quando faz política mete a mão na merda. O governo do PT tem gente de todos os tipos. Mulheres feias, verdadeiros jaburus que fazem plástica para se tornar damas. Ricos virando milionários. Gente simples deslumbrando-se com cigarrilhas e charutos importados de Cuba. Militantes de caráter limpo fazendo o jogo sujo do poder. Tem gente de todo o tipo no governo Lula. Mas outros, de tez erguida, olhos fixos no horizonte, sonhos sonhados na cabeça feita desistiram, e deixaram para trás a estreita babaquice deslumbrante de se tornar elite. Trocaram o poder e a glória de um governo popular, mas que na verdade serve apenas aos seus interesses e de uma classe dominante, para navegar no sentido contrário e continuar a luta do povo pobre nos seus mais elementares anseios. A greve de fome do bispo Dom Luis Cappio, e o desprezo que a ele concedem os áulicos do poder ilustram a retomada da capacidade política de sonhar, de dar a vida por uma causa dentro dos mais nobres princípios revolucionários. Os encagaçados revolucionários do passado, que se esconderam por detrás de identidades secretas para preservar a vida, e que não foram capazes de um só grito em favor dos que outrora lhe libertaram do jugo da ditadura, destilam seu desprezo pela causa da suspensão das obras do rio São Francisco com sonoro tratamento de "senhor" ao bispo, como se Dom Luis Cappio fosse um dos seus mensaleiros, sanguessugas ou compradores de dossiês. Não conseguem ver na beleza do gesto a juventude perdida, a capacidade de sonhar libertariamente. E que acode o santo padre nessa hora? Leticia Sabatela, aquela que da freira de novela se candidata a musa do rio. Pelo seu colo correm as lágrimas de um povo, pelos seus cabelos a sinuosidade das águas do rio furibundo. Seu olhar penetra a alma da canalha petista, como que a lhes cobrar a identidade. Sua voz doce soa fundo nos ouvidos de surdos-mudos dirigentes partidários. E o onde os sindicatos, agora pelegos, onde os cara-pintadas, agora capitalistas vendedores de carteirinhas? Calam-se, perdidos na sua sanha por um modelo econômico em que a vida não tem a mínima importância.
Que tal uma Petrobras mais humilde...
Um balão fora de época
Um debate sobre fato e opinião
Opinião e fato
Amorim acha que devia, mas Mainardi não vai para a cadeia
por Rodrigo Haidar
“Perdi! Não vou conseguir metê-lo na cadeia!” A frase foi dita pelo jornalista Paulo Henrique Amorim ao sair da sala de audiências da 1ª Vara Criminal do Fórum de Pinheiros, em São Paulo. Amorim, blogueiro do portal iG e animador de programas da TV Record, queria colocar na cadeia o colunista Diogo Mainardi, da revista Veja, porque este escreveu que ele, na fase descendente de sua carreira, foi contratado pelo portal iG por R$ 80 mil e se engajou pessoalmente “na batalha comercial do lulismo contra Daniel Dantas”.
Paulo Henrique Amorim e Diogo Mainardi compareceram nesta segunda-feira (17/12) ao Fórum de Pinheiros na primeira audiência do processo criminal que o primeiro move contra o segundo por injúria e difamação. A avaliação de Amorim sobre o possível desfecho da causa é calcada em seu próprio comportamento em Juízo. Na audiência, comandada pela juíza Aparecida Angélica Correia Nagao, Amorim rejeitou qualquer tentativa de acordo e se alterou em diversas ocasiões nos cerca de 30 minutos em que a juíza tentou, em vão, compor as partes.
No tribunal, os dois jornalistas interpretaram papéis trocados. Amorim tentou demonstrar que já não tem a credibilidade que teve um dia e que a culpa disso é de Mainardi, a seu ver, um dos jornalistas mais influentes do país. O colunista de Veja, por sua vez, tentou evidenciar que o prestígio do colega é o mesmo de sempre e que se projeta pelo seu salário: Amorim disse que ganha cinco vezes mais que o colega “em apenas uma das atividades”.
“A senhora confiaria em um jornalista que escreve a soldo? Em um jornalista filiado a um partido político? Ele escreveu que eu trabalho a soldo, por interesses comerciais”, repetia Paulo Henrique Amorim, demonstrando inconformismo com o texto de Mainardi. O jornalista insistiu na tese de que perdeu credibilidade em razão da coluna publicada em setembro de 2006 na Veja. “A senhora não deve acreditar no que eu escrevo porque eu sou um jornalista sem credibilidade. Não sei por que a senhora me ouve”, disse à juíza.
Separados por uma cadeira na qual estava sentada a advogada Maria Cecília Lima Pizzo, Amorim e Mainardi trocaram acusações, ofensas e filosofaram sobre o que é fato e o que é opinião. Como se estivessem em um talk-show, discorreram sobre as intenções de quem escreve uma notícia com o intuito de ofender pessoas ou simplesmente de narrar fatos — foi a batalha do animus injuriandi versus o animus narrandi. A discussão entre os dois, tendo como moderadora a juíza, durou quase meia hora, praticamente toda a primeira parte da audiência.
“Eu não o processo quando você me chama de caluniador e fascista em seu blog”, disse Mainardi a Amorim. “Ou a minha credibilidade não é atingida quando você escreve que eu sou fascista?”, questionou. “Mas isso é opinião, não matéria de fato”, respondeu Amorim. “Então, o que você diz é opinião e o que eu digo é fato? Ok, assino embaixo”, ironizou Mainardi.
A juíza perguntava a Amorim: “O senhor acredita que um artigo pode abalar sua credibilidade? Que o texto mudou a opinião que o público do senhor tem a seu respeito?”. Apaziguadora, a juíza indicava uma possível saída conciliatória. Sem sucesso.
“Este rapaz é best-seller. Quanto vendeu até agora seu livro?”, perguntou Amorim. “55 mil exemplares”, respondeu Mainardi. “Qual é a tiragem de Veja?”, insistia Amorim. “Mais de 1 milhão de exemplares”, respondeu Mainardi.
Para Amorim, o fato de a Veja imprimir 1 milhão de revistas, de o livro do colunista, Lula é Minha Anta, já ter vendido 55 mil exemplares e de o programa Manhatan Connection, no qual Mainardi é um dos debatedores, ter audiência “qualificada” demonstram o alcance do suposto ataque à sua honra. “Ele tem influência e disse a todos que eu escrevo a soldo”, afirmou. Para se vitimizar, Amorim fez a única coisa que não gostaria de fazer: reconheceu o sucesso do inimigo.
Mainardi também resolveu falar de soldo: “E ainda assim você ganha cinco vezes mais do que eu”. Amorim respondeu: “Mas aí é problema de incompetência”. O advogado Alexandre Fidalgo, um dos que representam o colunista de Veja, perguntou: “Acusação de incompetência é fato ou opinião?”. E a juíza, novamente, entrou para esfriar os ânimos.
Em diversos momentos da audiência, Paulo Henrique Amorim leu, para que todos ouvissem, trechos do artigo de Mainardi. Em uma dessas leituras, protestou: “Ele disse que eu sou amigo de Luiz Gushiken”. Mainardi retrucou: “Mas ser amigo do Gushiken é ofensa?”. Amorim respondeu: “A questão é que eu não sou amigo do Gushiken e no contexto em que está escrito é, sim, ofensivo”.
Depois da tentativa de conciliação, Amorim deixou a audiência porque iria viajar para os Estados Unidos, um país, segundo ele, “onde quem escreve isso vai para a cadeia”. Pediu desculpas à juíza pela atitude nervosa e as elevações de voz, e justificou: “Reagi dessa maneira porque nunca antes fui ofendido dessa maneira”. Mainardi foi gentil: “Obrigado, pelo espetáculo”.
O dinheiro e o estilo
Frustrada a tentativa de conciliação, apesar de todo o esforço da juíza Aparecida Angélica, começou a oitiva de testemunhas. Os advogados de Paulo Henrique Amorim, José Rubens Machado de Campos e Maria Cecília Lima Pizzo, convocaram os jornalistas Heródoto Barbeiro e Rubens Glasberg e o economista e professor da Unicamp Luiz Gonzaga Belluzzo. A defesa de Mainardi, feita pelos advogados Alexandre Fidalgo e Lourival J. Santos, trouxe para depor o jornalista Reinaldo Azevedo.
Questionado, Heródoto Barbeiro afirmou que trabalhou por três anos na TV Cultura com Paulo Henrique Amorim e que o considera um profissional sério. Disse que os termos usados por Mainardi na coluna são subjetivos, mas que se há ou não ofensa cabe à Justiça dizer. Para Barbeiro, a liberdade de expressão existe e deve ser assegurada, “mas você responde pelo que diz ou escrever”.
A tese de defesa de Amorim centra-se no argumento de que não há interesse público capaz de justificar o texto de Mainardi. Para o advogado Machado de Campos, “o pretexto para as ofensas foi a suposta natureza pública do dinheiro. Mas os acionistas do iG são empresas privadas. Os fundos de pensão têm natureza privada”.
Já a defesa de Mainardi lembrou o fato de que parte do dinheiro dos fundos de pensão que controlam a Brasil Telecom, dona do iG, é, sim, público, já que se trata de fundos de pensão de empresas estatais.
Os advogados de ambas as partes também insistiram nas perguntas sobre a vontade do colunista de Veja de ofender ou não. Com maior ou menor ênfase, todas as testemunhas concordaram que a coluna em que Paulo Henrique Amorim é mencionado segue o estilo usual de escrever de Mainardi. Não houve tratamento diferente de outros personagens citados em outros textos. Logo, se não houve intenção de ofender, não há crime. Eis a tese central da defesa de Mainardi.
Em seu testemunho, o professor Belluzzo disse que se “sentiria ofendido” de ser citado da maneira como Amorim foi citado, que “não escreveria uma coluna” da mesma forma, mas ressaltou que se trata do estilo de Mainardi. “Exprime o modo dele de estar no mundo”, disse. O professor, recém-eleito presidente do conselho da TV Pública e fundador da Facamp — faculdade que aprovou quase 90% dos alunos no Exame de Ordem — disparou uma crítica geral à imprensa: “Jornalistas podem e devem expressar opinião, mas não podem atuar como juízes. Tenho dificuldade de aceitar esse juízo definitivo sobre as coisas, sem que haja respeito aos valores democráticos”.
O jornalista Reinaldo Azevedo, colunista e blogueiro da Veja, afirmou não notar diferença na coluna em que Amorim é citado, reforçou que o texto seguiu o padrão de Mainardi e criticou o que classificou como judicialização do debate. Para ele, as diferenças de pontos de vista não deveriam ocupar o tempo do Judiciário. “É publico que há identificação de pontos de vista de Paulo Henrique Amorim com o grupo que controla a Brasil Telecom, o que não é ilegal”, disse.
Azevedo ressaltou que o jornalista que dá opinião tem de saber lidar com a crítica. “Eu sou bastante criticado por minhas opiniões. A diferença é que eu não saio processando todo mundo”, afirmou. O jornalista chegou a fazer a análise semântica da expressão descendente em razão de Mainardi ter dito que Amorim está “na fase descendente” de sua carreira.
Para Reinaldo Azevedo, é fato, não ofensa, dizer que um jornalista que foi chefe da sucursal de Nova York da Rede Globo descendeu na carreira porque está hoje na Record — entendimento, por sinal, adotado pelo juiz de primeira instância ao rejeitar a ação de indenização que Amorim move contra Mainardi em razão da mesma coluna. “Sem dúvida o autor já foi jornalista da Rede Globo de Televisão, apresentando programas de elevadíssima audiência, de forma que a menção à ‘carreira descendente’ visa apenas identificá-lo como estando hoje em veículo de menor expressão do que aquele outrora”, escreveu o juiz Manoel Luiz Ribeiro, da 3ª Vara Cível de Pinheiros.
Para mostrar que ao menos a visibilidade de Amorim hoje é certamente menor do que antes, Reinaldo Azevedo lembrou que a Globo tem média de 23 pontos de audiência no Ibope, enquanto a emissora do Bispo Macedo tem menos de seis pontos.
O desfecho
A ação penal de Amorim contra Mainardi segue seu curso. No dia 17 de janeiro há a oitiva de uma testemunha de defesa no Rio de Janeiro. E foi marcada nova audiência para ouvir o jornalista Márcio Aith, da revista Veja, para o dia 20 de outubro. Depois disso, é aberto o prazo para as alegações finais das partes. Então, a juíza dá a sentença.
A defesa de Mainardi pode abrir mão do depoimento de Aith. Se isso acontecer, a sentença pode sair no ano que vem. Se aguardar pelo depoimento do jornalista, o caso terá uma decisão somente em 2009.
Na esfera cível, Paulo Henrique Amorim perdeu a ação que move contra Mainardi em primeira instância. O pedido de indenização por danos morais foi motivado pelo mesmo texto que deu causa ao processo criminal. O advogado José Rubens Machado de Campos informa que já entrou com Embargos de Declaração contra a sentença.
Leia a coluna de Mainardi, que motivou as ações
A Voz do PT
José Dirceu tem um blog. Quer saber quanto o iG gasta com ele? Eu também quero. Quer saber de quem é o dinheiro do iG? É seu, tonto! De quem mais poderia ser?
O iG pertence à Brasil Telecom. E a Brasil Telecom está na esfera dos fundos de pensão estatais. Eu já contei aqui na coluna como o lulismo tomou a Brasil Telecom de Daniel Dantas. Houve de tudo: financiamento ilegal de campanha, espionagem, chantagem, achaque e propina. Eu já contei também qual foi o papel de Lula na trama. Chega de me repetir. Quem quiser saber mais sobre o assunto, consulte o arquivo de VEJA. O que importa agora é como o iG está gastando seu dinheiro. E para onde ele está indo.
Luiz Gushiken é o ideólogo da propaganda lulista. Quando os fundos de pensão passaram a influir no iG, o portal se transformou na voz do PT. Caio Túlio Costa, aquele que Paulo Francis apelidou de "lagartixa pré-histórica", foi nomeado presidente do grupo em maio deste ano. De lá para cá, além de José Dirceu, foram contratados como comentaristas Franklin Martins, Paulo Henrique Amorim e Mino Carta. Todos eles na fase descendente de suas carreiras. Todos eles afinados com o DIP de Luiz Gushiken. Mais do que isso: Paulo Henrique Amorim e Mino Carta se engajaram pessoalmente na batalha comercial do lulismo contra Daniel Dantas. Quer saber quanto o iG paga a Franklin Martins? Entre 40 000 e 60.000 reais. Quer saber quanto ele paga pelo programa de Paulo Henrique Amorim? 80.000 reais.
O iG pode parecer pouca coisa. Mas é o terceiro maior portal do Brasil. Agora está pronto para difundir a propaganda do governo. O PT acaba de elaborar um documento em que pede uma "mudança nas leis para assegurar mais equilíbrio na cobertura da mídia eletrônica". Muita gente está alarmada com o documento. O temor é que, num segundo mandato, os lulistas atropelem as leis para tentar aumentar seu controle sobre a imprensa. O fato é que isso já aconteceu pelo menos uma vez neste mandato, quando a turma de Luiz Gushiken tomou de assalto o iG.
O documento do PT fala em oferecer "incentivos econômicos para jornais e revistas independentes". Independente, para o PT, é José Dirceu. É Franklin Martins. É Paulo Henrique Amorim. É Mino Carta. É o assessor de imprensa de Delcídio Amaral, que tem um blog político no iG. Só falta o Luis Nassif. Essa é a turma que, segundo o PT, precisa de incentivos econômicos do Estado. Carta Capital sempre atacou Daniel Dantas. Acaba de ser recompensada por um acordo com o iG. De quanto? Eu quero saber.
Lula cantarolou a seguinte marchinha, como relatam os repórteres Eduardo Scolese e Leonencio Nossa no livro Viagens com o Presidente:
"Ei, José Dirceu,
devolve o dinheiro aí,
o dinheiro não é seu"
Lula conhece muito bem José Dirceu. Se diz que o dinheiro não é dele, é porque não é mesmo. Devolve o dinheiro aí, José Dirceu.
Revista Consultor Jurídico, 18 de dezembro de 2007
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Ainda o fim da CPMF
sábado, 15 de dezembro de 2007
Livro de José Genoíno vence concurso
O livro "José Genoino - Escolhas políticas", sobre o deputado petista José Genoino - um dos investigados pelo Supremo Tribunal Federal por envolvimento direto no escândalo do mensalão como então presidente do PT -, ganhou o prêmio Sérgio Buarque de Holanda da Fundação Biblioteca Nacional na categoria ensaio social. A autora, Maria Francisca Pinheiro Coelho, professora de sociologia da Universidade de Brasília, que diz já ter sido filiada ao PT, conheceu Genoino no movimento estudantil e chegou a ser presa, com ele, no Congresso da UNE em Ibiúna. O prêmio, concedido também em outras sete categorias, é de R$ 12.500.
No júri que escolheu o livro havia pelo menos duas pessoas próximas a Maria Francisca: Maria Angélica Madeira, sua colega no departamento de sociologia da UnB, e Barbara Freitag, com quem editou em 1993 o livro "Marx morreu: Viva Marx!" (Papirus) e sobre quem co-organizou um livro, "Itinerários de Bárbara" (Editora Universidade de Brasília). A terceira jurada foi a historiadora Isabel Lustosa. Leia mais aqui
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
A caixa preta cultural
"Perillo (não) traiu o PSDB, Lula e Goiás"
"Não traí ninguém, muito menos minha consciência. Não sou cordeiro de ninguém. Sou um democrata a favor do Brasil, e não de governos de plantão. Por essa razão é que aceitei dialogar e colaborar de maneira honesta. Não tendo sido possível a convergência, votei coerentemente com a posição de meu partido e com minha propria posição.
O encontro em Águas Lindas, solicitado insistentemente pelo governador José Arruda, de quem sou amigo fraterno, deu-se na residência de Arruda por sugestão do próprio governador e com a concordância do presidente Lula e minha. Não foi às escondidas: o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio, foi informado por mim do assunto.
O PSDB não foi traído. Não travei nenhum tipo de diálogo inconfessável. A conversa transcorreu em clima de respeito. Foi um diálogo construtivo, democrático e, de minha parte, norteado por elevado espírito público. Compometi-me a colaborar como interlocutor junto à bancada do PSDB em buca de um entendimento que resultasse em ganhos para a Saúde, para a desoneração tributária, para a redução dos gastos públicos, etc.
Fiz minha parte. Reuni-me, em seguida, em minha residência, com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, o deputado e ex-ministro Antonio Palocci e os senadores Arthur Virgílio, Tasso Jereissati e Sérgio Guerra. Não foi possível o entendimento, por intransigência do governo, que queria votar imediatamente a prorrogação da CPMF.
Os senadores propunham que se extendesse para até janeiro o diálogo com o governo, em busca de uma solução que atendesse aos governadores, ao governo federal e à sociedade. Não aceitaram. A bancada do PSDB, então, diante da recusa, decidiu votar contra.
Não tratei de assuntos referentes a Goiás, até mesmo porque não tinha mandado para isso do governador de meu Estado. No plenário, votei e discursei como integrante da bancada de oposição. Não poderia ser diferente. Não faço parte da base do governo nem desejo fazer.
Passada a derrota, cabe ao governo dissipar seu rancor e mostrar-se mais disposto ao diálogo e pôr um ponto final nesta história de procurar culpados por sua derrota. O governo teve um ano para reunir sua base e aprovar a CPMF. Não pode agora cobrar que o PSDB resolvesse seu problema em dois dias.
Fizemos o que foi possível, democraticamente, pensando no Brasil. Que o governo aprenda a lição e deixe de buscar bodes expiatórios. E que esta derrota, exemplar, lhe seja pedagógica".
A matéria do Blog do PACO:
". A assessoria do senador Marconi Perillo, do PSDB de Goiás, confirmou ao Conversa Afiada a informação que está na página 10 do Globo de hoje: “Lula se reuniu às escondidas com senador tucano”.
. Preliminarmente: escondido de quem ? Da reportagem do Globo, que não soube onde estava o Presidente da República ?
. Mas, vamos ao que interessa.
. Segundo o Globo, Perillo propôs o encontro.
. Se alguém foi escondido, foi o Senador Perillo, que sugeriu que o encontro não fosse nem no Planalto nem no Alvorada, porque “pegava mal”, segundo o Globo.
. Perillo se ofereceu para ajudar a convencer senadores do PSDB.
. Naquele mesmo dia, à tarde, por iniciativa de Perillo, se reuniram senadores do PSDB (Tasso Jereissati, Sérgio Guerra, Arthur Virgilio Cardoso), em seu (de Perillo) apartamento em Brasília, para conversar com Antonio Palocci e o governador Eduardo Campos, de Pernambuco, que falavam em nome do Governo.
. Ali ficou combinado que Lula apresentaria uma carta em que se comprometia a destinar 100% da CPMF à Saúde.
. Não deu certo e Perillo fez um dos discursos mais veementes contra a aprovação da CPMF (clique aqui para ouvir o áudio).
. Por que Perillo fez o discurso ?
. Precisava ?
. Perillo traiu três vezes: o Presidente Lula.
. O PSDB, já que foi se encontrar às escondidas com o Presidente Lula.
. E o mais importante: o povo de Goiás, que pensa que ele é o que diz, mas ele é o que não diz. "
"Contribuintes comemoram fim da contribuição"
Consumidores ouvidos pelo Estado aprovam o fim da CPMF. “Ainda bem que esse imposto acabou, porque tudo o que a gente paga não vai mais parar nos bolsos do governo”, afirmou o motociclista Arnaldo Gonçalves de Oliveira, de 41 anos. Para tentar fugir de pelo menos um tributo, a CPMF, ele escolheu ter apenas uma conta poupança, sem o cheque como opção. Agora, Oliveira acredita que os avanços da economia devem servir para cobrir a CPMF, mas reclama que os benefícios ainda não são sentidos pela população. “Dizem que o País vai bem, o PIB cresceu, mas a situação de quem trabalha na rua é muito ruim.” O camelô Epaminondas da Silva, de 42 anos, acha “muito bom” o fim da CPMF. “Pelo menos é um imposto a menos para o brasileiro pagar.” Ele disse duvidar que a destinação do imposto tenha sido mesmo o sistema de saúde. “No posto do meu bairro nem médico tem”, contou.“O fim do imposto do cheque? Achei maravilhoso”, disse o advogado e presidente do Partido Liberal Democrata, Álvaro Solon Coelho, de 79 anos. Para o monitor Luis Henrique da Silva, de 26 anos, “foi uma conquista do povo, os trabalhadores já pagam tributo demais”. A professora Sheila Rienzi, de 40 anos, acha que nem população nem governo ganharam ou perderam com o fim da CPMF. “O imposto foi criado para cobrir um déficit do governo, que agora deve tirar o dinheiro de outro setor para balancear as contas. Não acho que a criação realmente teve relação com reverter alguma coisa para a saúde”, avalia ela, ao lado do impostômetro da Rua Boa Vista, no centro de São Paulo, que mede o total de dinheiro pago pelos brasileiros na forma de impostos.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Uma economia e tanto
Taxista - 9 dias - R$ 241,65
Caminhoneiro - 9 dias - R$ 241,65
Funcionário de empresa privada - 3 dias - R$ 80,55
Funcionário público - 4 dias - R$ 107,40
Médico, dentista, fisioterapeuta, psicólogo e profissionais de saúde - 6 dias - R$ 161,10
Advogado, contador, administrador e profissionais de ciências humanas - 6 dias - R$ 161,10
Engenheiro, arquiteto e profissionais de ciências exatas - 5 dias - R$ 134,25
Cabeleireiros, manicures e serviços manuais - 4 dias - R$ 93,98
Serralheiros e mecânicos - 6 dias - R$ 161,10
Artistas e cantores - 6 dias - R$ 161,10
Vendedores autônomos - 7 dias - R$ 174,53
Cada brasileiro deixará de pagar R$ 190,00 em média, o que não deixa de ser uma boa economia para o bolso do trabalhador. Os "sonegadores" da economia informal tem o que comemorar. Além dessa economia, se os empresários repassarem, e o governo sossegar e não voltar a aumentar a carga tributária para compensar haverá uma queda de cerca de 1,7% no preço dos produtos. Fiquemos atentos... A luta continua!
Parece combinado
O FUNERAL DA CPMF E AS MENTIRAS EM TORNO DELA!
1. O golpe final à CPMF veio quando o senador Jereissati leu -já no final- em plenário a carta do ministro da fazenda,desmentindo o que os representantes do governo diziam que era o conteúdo da proposta. Lula mentiu até o ultimo momento. Não eram 100% para a saúde, mas progressivamente até 2010. Mentiram deslavada e com firma reconhecida.
2. A proposta de 100% para a Saúde era uma farsa. Hoje o orçamento da União aplica esses 40 bilhões de reais em Saúde. O que os espertos do governo queriam era uma simples troca de fonte: de outros tributos para a CPMF sem mexer em nada.
3. Qualquer estudante de economia sabe que quando se reduz um tributo (escola da economia de oferta), os recursos vão para a sociedade. Esta gasta ou seja consome, investe, poupa, ou aplica estes recursos. Sobre este gasto incidem os tributos existentes -a renda, ao consumo, ao produto, ao serviço, às operações financeiras, etc... Provavelmente com uma velocidade de circulação maior que o uso anterior pelo governo. Portanto sobre o valor da CPMF transferido automaticamente, incidirá no mínimo a carga tributária atual de 37%. Ou seja: retornam ao governo -de forma segura- e por tributos muito mais justos- pelo menos uns 16 bilhões de reais. Pelo menos.
4. Espera-se que os bancos reduzam na margem a taxa de juros pois a carga tributária sobre a movimentação financeira diminuiu.
5. Espera-se que Lula tenha aprendido a lição e respeite o Congresso Nacional e a Oposição. Recebeu aulas de democracia e de economia, no episódio.
Ganhou o Brasil!
Os sonegadores somos nós
Suderj informa
Votos a favor - 45
Votos contra - 34
Não votou - 1
Nem o São Paulo conseguiu tamanha façanha!
Nem tudo está perdido
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Está brincando...
Ave, Imprensa!
CONTRA A CPMF - 77,60 %
A FAVOR DA CPMF - 22,40 %
E ninguém mais na internet até agora se manifestou...
Um banho de água fria
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
A imprensa esqueceu de nóis!
domingo, 18 de novembro de 2007
Um Botequim Virtual
terça-feira, 6 de novembro de 2007
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Capitão Nascimento... esse é o cara!
1. Deus disse que iria fazer o mundo em 7 dias. Capitão Nascimento disse bem alto: "Faça em 6, senhor 01!"
2. Capitão Nascimento dorme com a luz acesa, não porque ele tem medo do escuro, mas porque o escuro tem medo dele!
3. Capitão Nascimento joga roleta russa com uma arma inteiramente carregada... e ganha!
4. A farda do Capitão Nascimento é preta porque nenhuma outra cor quis ficar perto dele.
5. Capitão Nascimento dorme com um travesseiro debaixo de uma arma.
6. Principais causas de morte no Brasil:
1º - Ataque do coração.
2º - Capitão Nascimento.
3º - Câncer.
7. A opção 1 é a maior porque a maioria dos bandidos morrem do coração quando vêem o Capitão Nascimento.
8. O Capeta queria entrar no BOPE, mas o Capitão Nascimento fez ele desistir apenas dizendo: "666, você é o novo xerife!"
9. Capitão Nascimento é a razão de Bin Laden ainda estar se escondendo.
10. Capitão Nascimento não sai de lugar nenhum devendo ninguém: sempre põe na conta do Papa.
11. Capitão Nascimento não tem medo da morte, a morte tem medo dele.
12. Quando Deus disse "Que se faça a luz!" o Capitão Nascimento falou "Tá de sacanagem, senhor 01? Tá com medinho do escuro, senhor 01?"
13. Getúlio Vargas não cometeu suicídio, ele só pediu pro Capitão Nascimento: "Na cara não, pra não estragar o velório."
14. Quando Deus resolveu criar o Universo foi pedir permissão ao Capitão Nascimento e ele respondeu: "Senta o dedo nessa p****!"
15. A roupa do Super-Homem era preta até o Capitão Nascimento dizer: "Tira essa roupa preta porque você é moleque!"
16. Capitão Nascimento trabalhou como negociador da polícia. Seu trabalho era ligar para os seqüestradores e dizer: "Pede pra sair!"
17. Quantos Capitães Nascimento são necessários para trocar uma lâmpada? Nenhum, Capitão Nascimento também mata no escuro.
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
A tropa de elite dos viciados
sábado, 15 de setembro de 2007
E como!
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Não custa lembrar...
Certa vez, estava prestando serviço numa festinha de aniversário.
Coisa simples de uma família burguesa há anos massacrada pelo poder econômico, quando de repente chegou este senhor.
Trazia debaixo do braço uma garrafa de vinho, que depois se saberia caro e importando. Sentou-se numa mesa a qual se juntaram alguns familiares do aniversariante.
Perguntado o que queria beber cerveja ou refrigerante disse que tinha trazido a sua própria bebida.
Foi um corre-corre! A festa só tinha daqueles copos descartáveis, e o senhor Wanderley se recusou a beber o seu pitéu num deles. Providenciaram uma taça e... novo corre-corre: esqueceram do abridor.
Tudo pronto começou a sua degustação diante daquela plebe envaidecida com a presença do seu ilustre conviva. Eram dias pós mensalão, e nenhum dos presentes teve a coragem de trazer o tema à discussão.
O insólito da cena foi que enquanto o senhor Wanderley momescamente degustava sua bebida em taça de cristal, os demais convivas se contentavam com uma bicadinha em copos de plástico. Santa decadência! Não bastasse a arrogância do vinho em festa de criança, o mesmo fez questão de aumentar a diferença entre ele e a ignóbil classe sacando do bolso um "havana legítimo", que fumou as baforadas diante daquele grupo, que agora embasbacado lhe retribuía com todos os salamaleques dos puxa-sacos.
Em determinado momento a festa só dava ele, enquanto a garotada sem dar à mínima corria a se divertir na chuva. Quando se foi cumprimentou-me com aquela empáfia característica do seu monarca e senhor, e como que a perguntar: súdito, se todos puxam o meu saco porque não o senhor?
Deu-me vontade de gritar, em alto em bom som: CRÁPULA SAFADO! Mas estava ali prestando serviço e ainda tinha que receber o meu.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Bolsa-Família chega ao Guarujá
Lula é 10º em aprovação na América, diz pesquisa
A lista completa com o nível de aprovação da opinião pública a seus governantes na América é a seguinte:
1. Néstor Kirchner (Argentina) 71%
2. Álvaro Uribe (Colômbia) 66%
3. Felipe Calderón (México) 66%
4. Martín Torrijos (Panamá) 60%
5. Antonio Saca (El Salvador) 57%
5. Manuel Zelaya (Honduras) 57%
5. Evo Morales (Bolívia) 57%
6. Rafael Correa (Equador) 56%
7. Óscar Arias (Costa Rica) 55%
8. Tabaré Vázquez (Uruguai) 51%
9. Hugo Chávez (Venezuela) 50%
10. Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) 48%
11. Stephen Harper (Canadá) 44%
12. Óscar Berger (Guatemala) 42%
13. Michelle Bachelet (Chile) 39%
14. Leonel Fernández (República Dominicana) 38%
15. Alan García (Peru) 32%
16. Daniel Ortega (Nicarágua) 26%
17. George W. Bush (EUA) 22%
18. Nicanor Duarte (Paraguai) 11%
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Os 40 quadrilheiros do mensalão e seus crimes
2.Marcos Valério - corrupção ativa (2x), peculato (3x), lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e evasão de divisas
3.Cristiano Paz - corrupção ativa (2x), peculato (3x), lavagem de dinheiro e evasão de divisas
4.Ramon Hollerbach - peculato (3x), corrupção ativa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas
5.Henrique Pizzolato - peculato (2x), lavagem de dinheiro e corrupção passiva
6.Luiz Gushiken - peculato
7.Kátia Rabello - gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e evasão de divisas
8.José Roberto Salgado - gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e evasão de divisas
9.Vinícius Samarame - gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e evasão de divisas
10.Ayanna Tenório - gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro
11.Simone Vasconcelos - lavagem de dinheiro e evasão de divisas
12.Geiza Dias dos Santos - lavagem de dinheiro e evasão de divisas
13.Rogério Tolentino - lavagem de dinheiro
14.Anderson Adauto - lavagem de dinheiro (2x) e corrupção ativa
15.Paulo Rocha - lavagem de dinheiro
16.Professor Luizinho - lavagem de dinheiro
17.João Magno - lavagem de dinheiro
18.Anita Leocádia - lavagem de dinheiro
19.José Luiz Alves - lavagem de dinheiro
20.Pedro Henry - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
21.José Janene - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
22.Pedro Corrêa - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
23.João Cláudio Genu - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
24.Enivaldo Quadrado - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
25.Breno Fischberg - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
26.Carlos Alberto Quaglia - formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
27.Valdemar Costa Neto - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
28.Jacinto Lamas - corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro
29.Bispo Rodrigues - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
30.Antonio Lamas - lavagem de dinheiro e formação de quadrilha
31.Roberto Jefferson - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
32.Romeu Queiroz - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
33.Emerson Palmieri - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
34.José Borba - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
35.José Dirceu - corrupção ativa e formação de quadrilha
36.José Genoino - corrupção ativa e formação de quadrilha
37.Delúbio Soares - corrupção ativa e formação de quadrilha
38.Silvio Pereira - formação de quadrilha
39.Duda Mendonça - lavagem de dinheiro e evasão de divisas
40.Zilmar Fernandes - lavagem de dinheiro e evasão de divisas
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Drumond e o mensalão
Leia a íntegra do poema feito pelo jornal:
Dirceu mandava em Delúbio
que tramava com Valério
que pagava Valdemar
que foi denunciado por Jefferson
que incriminou Genoino
que não entregou ninguém.
Dirceu foi para a planície,
Delúbio para a fazenda,
Valério mudou o penteado,
Jefferson ficou sem mandato,
Genoino perdeu a pose,
e O STF, que não estava na história,
pôs todos no banco dos réus
Leia o poema original, de Drummond:
"João amava Teresa
que amava Raimundo
que amava Maria
que amava Joaquim
que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para o Estados Unidos,
Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre,
Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se
e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história."
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
O burocrata do Engenhão
O SUJEITO VAI EXIGIR DAS PESSOAS QUE USAM SUAS RESIDÊNCIAS PARA VENDER UM SALGADINHO, UM BISCOITO, UMA CERVEJINHA NOS DIAS DE JOGOS NO "ENGENHÃO", NO RIO DE JANEIRO QUE "ABRAM UMA FIRMA", "SE REGULARIZEM".
QUER DIZER QUE O SUJEITO, PARA GANHAR UM DINHEIRINHO, UMA VEZ NA VIDA, OUTRA NA MORTE (NEM TODO DIA TEM JOGO NAQUELE FIM DE MUNDO... QUANDO FOI O ÚLTIMO?), VAI TER QUE MORRER EM CERCA DE R$ 500, 00 PARA A PREFEITURA + CERCA DE R$ 300,00 DA JUNTA COMERCIAL E MINISTÉRIO DA FAZENDA + A GRANA DO CONTADOR, O QUE NÃO É BARATO?
ONDE JÁ SE VIU ISSO!
SERÁ QUE ELE REGULA O PESSOAL DO ENTORNO DO SAMBÓDROMO EM DIAS DE EVENTO E CARNAVAL? DUVIDO!
EM RECIFE, NA BAHIA, OURO PRETO, AGORA MESMO, EM BARRETOS TODO MUNDO FATURA UM DINHEIRINHO NESSAS OCASIÕES ESPECIAIS. É A CASA DO SUJEITO DO SUJEITO QUE VAI SER USADA EVENTUALMENTE.
SE ESSA LOUCURA FOR ACEITA VÃO QUERER QUE O VENDEDOR DE PIPA, A VENDEDORA DE SACOLÉ, O VENDEDOR DE BALAS, ATIVIDADES CORRIQUEIRAMENTE VISTAS NO SUBÚRBIO DO RIO, EXERCIDAS POR APOSENTADOS E DONAS DE CASA PARA COMPLEMENTAR A RENDA DA FAMÍLIA, QUE GERAM EMPREGO E UMA RENDA DE MANEIRA HONESTA VÃO SER REGULARIZADAS E LANÇADAS PELA PREFEITURA NA ILEGALIDADE, E COMO NINGUÉM VAI ADERIR VIRÁ A CORRUPÇÃO.
TUDO BEM QUE O PREFEITO LANCE POSTURAS PARA O USO DAS CALÇADAS E DAS RUAS, MAS A CASA DO CIDADÃO NUMA ATIVIDADE ESPORÁDICA... É UM ABSURDO!
FIQUEI ESTARRECIDA QUANDO VI O JORNALISTA OUVINDO O SUJEITINHO DO ALTO DA SUA ARROGÂNCIA BUROCRÁTICA DEITAR FALAÇÃO, E NÃO QUESTIONÁ-LO COM PROFUNDIDADE.
ESCREVI PARA ELE E PEDI PARA PAUTAR O ASSUNTO COM O ANDRE URANI, UM ECONOMISTA QUE FAZ COMENTÁRIOS NA RÁDIO. DUVIDO QUE ELE QUE FIQUE A FAVOR.
NUM PAÍS COMO O NOSSO, COM UM NÚMERO ENORME DE DESEMPREGADOS É ASSIM QUE FUNCIONA PARA O EMPREENDEDOR: BASTA DESCOBRIR UM MODO DE SOBREVIVER, E LÁ VEM O ESTADO QUERENDO SE ASSOCIAR, NOS TIRAR ALGUM.
PENSE SOBRE ISSO SENHOR PREFEITO CÉSAR MAIA, ESTOU INDIGNADA!
sábado, 25 de agosto de 2007
Assim, as orelhas vão crescer...
Do Blog do Ricardo Noblat:
Quando ele não for mais presidente...
"Quando eu não for mais presidente, não vou fazer curso em Paris ou nos Estados Unidos". (Lula, hoje, em Curitiba.)
(Comentário meu: Por que não vai? Deveria ir, sim. Paris é uma bela cidade. Os Estados Unidos são um grande país. Há muito que se aprender por lá. Ninguém perde nada indo estudar em um lugar ou noutro. É espantosa a aversão de Lula por tudo que diga respeito ao aprimoramento intelectual. Ele cultiva a ignorância e se orgulha dela.)
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Casa de ferreiro, espeto de pau
"Um conhecido jornalista e blogueiro que ultimamente vem se anunciando como "imparcial", embora defenda em gênero, número e grau as determinações do Diretório Central do PT postou em seu blog uma nota onde anuncia a proposição de uma CPI para apurar a compra da TVA, do Grupo Abril pela Telefônica. O referido foi quem pinçou do artigo do Ali Kamel a tese do jornalismo "testando hipótese". Só que na sua postagem parece embarcar na mesma tese que vem criticando. Vejamos: está dito na nota que a instalação da referida CPI "dependerá apenas do presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia" que até o momento não se pronunciou. Logo em seguida, referindo-se a decisão que a Anatel terá que tomar na próxima semana sobre o caso testa a hipótese de a CPI já ter sido criada ao dizer que, se a operação "não for legal, estarão (a Abril e a TVA) sujeitos à ação da CPI e do Ministério Público". Além da hipótese de uma CPI já instalada, ainda "testa a hipótese" de um procedimento do Ministério Público, que ao que se sabe não abriu nenhum até agora. Como hoje é sexta-feira nada melhor do que lançar um balão de ensaio para ver se até segunda pega."
A força dos Blogs
78% lêem blogs, incluindo blogs de jornalistas;
49% lêem/acompanham de um a três blogs;
35% têm blogs próprios;
67% citam blogs nos artigos que escrevem e
31% consideram blogs fontes confiáveis de informação.
A maioria prefere obter informações via e-mail e considera os sites das empresas como fontes importantes.
Podcasts não são relevantes.
E a maioria é neutra em relação a blogs, wikis e videocasts.
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Uma ode ao puxasaquismo
(Primeiro o comentário que postei no blog dele):
"...enquanto isso no palácio do planalto o saco do presidente Lula tava todo babado. Não bastasse puxar o saco você chupa... Assim vc leva o homem ao orgasmo!"
Agora o post dele que motivou meu comentário:
". Reproduzo o roteiro da exposição que fiz nesta quarta-feira, dia 22, em Salvador, no “Workshop de Programação para a TV Pública”:
. Tomar cuidado para não parecer que estamos em 1450 a discutir os tipos móveis de Gutenberg.
. Prefiro tratar de TV Pública barra Internet.
. Sugiro que a questão seja tratada, a quatro mãos, pelo Ministro Franklin Gil e o Ministro Gilberto Martins.
. Um, o da TV Pública; outro o do espaço virtual, sideral, cibernético, futurístico.
. Qual é o modelo de negócio do Ministro Franklin Gil ?
. Deveria ser o negócio da “produção de conteúdo”.
. Tornar viável do ponto de vista comercial e da qualidade a produção de conteúdo em vídeo – entretenimento ou jornalismo.
. Tornar-se uma espécie de “fundo”, “BNDES” para criar conteúdo que seja entregue em TV pública, TV por assinatura, TV comercial, internet, YouTube, Ipod, rádio comunitário, TV comunitária, o que for.
. Não esquecer que as vendas de computadores dispararam (clique aqui para ler a entrevista com o presidente da Positivo Informática), vem aí o computador de US$ 100 do Negroponte, e a Infovias.
. Quando Franklin Roosevelt se elegeu a primeira vez, de cada dez jornais americanos, 6 eram contra ele.
. Roosevelt deu o salto à frente na tecnologia: foi para o rádio e criou o “fireside chat”, o “café com o presidente”.
. Hoje, o DailyKos, um blog, é um ponto de referência política nos Estados Unidos.
. Dias atrás, organizou uma convenção em Chicago dos representantes das “net roots”, com 1.500 participantes e TODOS os candidatos à Presidência pelo Partido Democrata.
. É a democracia on line.
. A multiplicação das possibilidades de criar espaços públicos de discussão.
. Meu amigo Fernando Lyra tem um neto de seis para sete anos que compartilha o computador dele.
. Um dia, Fernando chegou em casa, abriu o computador e estava num site: “chupandorola.com.br”.
. Chamou o neto e perguntou: “Menino, o que é isso aí?”
. O menino respondeu: “Sei não, eu tava passando, esbarrei o cotovelo e apareceu isso aí...”
. Já que o tema desse painel é jornalismo na TV pública:
. A maior contribuição que o jornalismo da TV pública pode dar ao Brasil é acabar com a pajelança, o vatapá em que se transformou o jornalismo da tevê brasileira – falo do jornalismo da Globo.
. Você não consegue distinguir o que é amendoim e o que é camarão seco: o que é fato e o que é opinião.
. A Miriam Leitão é o exemplo mais expressivo disso, porque, como Deus, ela é onipresente – multimediaticamente onisciente.
. Ela é “colunista” e tem o direito de dizer o que ela pensa – em qualquer mídia, sobre qualquer assunto.
. O maior âncora da televisão americana, Walter Cronkite, NUNCA deu a opinião dele.
. Deu uma única vez, na verdade.
. Ao voltar do Vietnã, onde ancorou o jornal da CBS e fez várias reportagens, achou que tinha o direito de dar a sua opinião.
. Apareceu num enquadramento diferente, com a legenda embaixo: “editorial”.
. Dizem que Lyndon Johnson viu o programa e disse: “Se eu perdi Cronkite, perdi a classe média americana”. E não se candidatou à reeleição.
. Aqui, na TV Globo, a paginação, as cabeças, a entonação dos repórteres, a reação dos âncoras – os olhares, os sorrisos matreiros –, os assim chamados “colunistas” - tudo é um editorial.
. E o que dizem os editoriais?
. São como os três jornais nacionais impressos – Globo, Folha e Estadão: anti-Lula, como foram, no passado, contra qualquer Governo trabalhista e a favor do regime militar.
. (Não trato da Veja, porque considero a ultima flor do Fascio.)
. O jornalismo da TV pública e da/na internet deveria se inspirar no Murdoch.
. O pai de todos os reacionários da indústria da mídia mundial se submeteu a um conselho editorial ao comprar o Wall Street Journal.
. O Murdoch se submeteu mais ao seguinte: ele não pode nomear os editorialistas do Wall Street Journal. E muito menos escolher os colunistas.
. Imagine ! O Murdoch, se quisesse, não poderia escolher a Miriam Leitão !
. A TV pública da e na Internet deveria se inspirar, de novo, no Murdoch.
. Ele comprou o Wall Street Journal para fazer uma grande plataforma na Internet, pendurar todos os produtos dele lá, inclusive os vídeos da Fox, da futura Fox Business News e da SkyNews.
. (Imaginem o que o Murdoch vai fazer na Internet com o brand “Wall Street Journal”.)
. Por falar nisso, qual vai ser o brand da TV Pública da e na Internet ?
. (Na área de televisão e sites, o Governo Federal tem, aproximadamente, 4 mil 789 brands ...)
. Mas, não podemos perder o fio da meada.
. Por que a TV pública entrou na agenda do país ?
. Porque a mídia conservadora (e golpista !) – especialmente a edição do Jornal Nacional que ignorou o desastre da Gol para mostrar a foto dos aloprados e a cadeira vazia do presidente Lula no debate da Globo, principalmente essa edição do Jornal Nacional (a obra prima da Ali Kamel) – levou a eleição para o Segundo Turno.
. Nenhuma sociedade democrática do mundo tem uma mídia com três jornais e uma rede que, com 50% da audiência, detém 70% da publicidade.
. (Omito, aqui, de novo, a última flor do Fascio.)
. Portanto, a questão da democracia brasileira – e isso precede e transcende o Governo Lula – exige enfrentar esse monopólio da mídia conservadora e golpista.
. (Neste ponto, li trechos da entrevista que Marilena Chauí me deu e tinha sido lida por um bom número de pessoas na platéia. Clique aqui para ler “A Invenção da Crise”, que trata do papel da mídia e da televisão na “crise aérea”).
. A mídia conservadora e (golpista !) provou que o Presidente Lula derrubou o avião da Gol.
. Derrubou o avião da TAM.
. A queda do índice Dow Jones vai dizimar o parque industrial e as terras agriculturáveis do Brasil. Só São Paulo e a Avenida Berne – onde fica o prédio da Globo – permanecerão de pé.
. Depois da crise do Vavá, virá a do Vevé, do Vivi e do Vovó e do Vuvu.
. O Presidente Lula dá a impressão de confiar que, sempre, virá uma nova pesquisa de opinião pública para demonstrar que ele fica imune às “acusações” da mídia conservadora (e golpista!).
. Concorda com a professora Chauí: a mídia sempre será capaz de solidificar, cristalizar imagens, conceitos, estereótipos, estigmas.
. Espero que a TV pública da e na Internet, plural, com um jornalismo que distinga o fato da opinião, seja UM dos instrumentos a combater o permanente esforço golpista da mídia brasileira.
(Em tempo – esse roteiro não corresponde exatamente ao que falei. No calor da hora, mudei alguma coisa, mas não o essencial. Troquei adjetivos. Os substantivos são os mesmos ...)".
De financiamentos e patrocínios (2)
"A formação de um grupo de trabalho no governo para discutir a criação de uma operadora de telecomunicações nacional, proposta anunciada na semana passada pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, foi encarada com "surpresa" para os acionistas da Brasil Telecom (BrT), segundo reportagem publicada nesta sexta-feira pelo jornal "Valor Econômico".
A operadora brasileira seria o resultado de uma eventual fusão entre a Brasil Telecom, empresa controladora do Internet Group e dos portais iBest e BrTurbo, e a Oi (antiga Telemar).
(....)
O jornal também ouviu fontes ligadas ao grupo em anonimato. "Ficamos perplexos e chocados", observou fonte próxima à Brasil Telecom. "O script que imaginávamos era que o governo apresentasse um grupo para estudar as mudanças nas regras de telecomunicações e que isso abrisse caminho para a fusão", afirmou a fonte.
(...)
(...) o ministro das Comunicações, Hélio Costa, anunciou que seria formado um grupo de trabalho para estudar a partir da fusão das empresas Oi (ex-Telemar) e Brasil Telecom (BrT). Em entrevista à Radiobras, o ministro afirmou que a nova companhia surgiria como a maior do setor nacional. "Isto se dará na medida em que duas grandes empresas brasileiras, de capital também estrangeiro, mas que tem uma maior participação dos fundos de pensão brasileiros, que são a Telemar Oi e a Brasil Telecom, possam se unir", disse.
Segundo o "Valor", os fundos de pensão, simpáticos à idéia da fusão, também teriam considerado "exageradas" as declarações do ministro. Os fundos são acionistas das duas operadoras, embora tenham participação mais relevante na BrT. Eles não votam nas decisões relativas à Oi.
(...)
Também há muitas críticas do mercado quanto a uma possível "reestatização" do setor de telefonia, já que o ministro sugeriu que haja uma cláusula de "golden share" do governo (ação especial que, por acordo de acionistas, dá direito ao seu portador de vetar ou não decisões importantes da empresa) no negócio.
(...)
Nota do Blog: Os fundos de pensão são controlados pelo governo e pelo Aloysio Mercadante, que por sua vez publicou hoje artigo, encampando as teses do jornalista Luis Nassif, e que por sua vez é patrocinado pela Petrobrás e abrigado no Portal IG. Desse saco de maldades nasceria a grande imprensa digital "chapa branca" tão sonhado pelo Lula/PT/Zé Dirceu, e seu "pau-mandado" Helio Costa.
De financiamentos e patrocínios
"A grande imprensa"
"A grande imprensa está sob ataque. Não do público, que continua considerando o jornalismo que aqui se produz como algo de extrema confiabilidade, conforme atestam pesquisas de opinião recentes. Os ataques vêm de setores autoritários e antidemocráticos, que, diante do noticiário, sentem-se ameaçados. Esses setores consideram que só é notícia aquilo que, em nenhuma hipótese, atrapalha os seus planos de poder. Não importa que alguns acontecimentos lhes sejam embaraçosos; importa que ou não sejam noticiados ou sejam levados ao público de tal forma que o efeito, para eles, seja positivo ou neutro. Já disse uma vez: isso não seria jornalismo, mas propaganda.
Evidentemente, em seus ataques eles não deixam transparecer essa verdade. Tão logo surge um evento que eles consideram desvantajoso, começam a gritar, dizendo que não é o evento que lhes faz mal, mas a cobertura da grande imprensa. Costumam seguir o seguinte padrão: mentem, atribuem à grande imprensa coisas que ela não fez e denunciam conspirações que não existem. Sempre num tom indignado, dourando a grita com defesas “apaixonadas” da liberdade de expressão e do que chamam de democratização da mídia. Um disfarce. Às vezes, publicam livros, financiados por partidos, com estudos pseudocientíficos como os que tentam demonstrar que, em 2006, os jornais penderam pesadamente a favor de Alckmin e contra Lula, no noticiário eleitoral. Tais estudos se esquecem apenas de contar que todo o noticiário sobre o mensalão e outros escândalos foi considerado prova de desequilíbrio contra Lula. Ora, se é assim, qual seria a alternativa para que o estudo apontasse equilíbrio? Não noticiar os escândalos? Mas isso sim seria perder o equilíbrio e a isenção.É uma tautologia, mas, na atual conjuntura, vale dizer: o jornalismo só é livre e independente quando não depende de nenhuma fonte exclusiva de financiamento. Quanto mais variadas forem as fontes de recursos que sustentam um jornal, uma revista, um portal de internet ou uma emissora de rádio e televisão, mais livres e independentes serão estes veículos. O leitor pode fazer o teste. Veja os anunciantes da grande imprensa e verifique: a variedade é tanta que o veículo não depende, nem de longe, de ninguém isoladamente para sobreviver. E por isso é livre. E por isso é independente. O leitor poderá fazer outro teste. Procure algum veículo que se diga livre e independente e ao mesmo tempo se dedique costumeiramente a atacar a grande imprensa e a defender este ou qualquer governo. Veja os anunciantes. Eles serão poucos e a concentração, grande. Quase sempre, será propaganda governamental. Se o veículo for um portal de internet, verifique quem são os controladores: fundos de pensão de órgãos do governo.Portanto, livre mesmo, só a grande imprensa. Só ela tem os meios para investir em recursos humanos e tecnológicos capazes de torná-la apta a noticiar os fatos com rapidez, correção, isenção e pluralismo, sem jamais se preocupar se o que é noticiado vai ser bom ou ruim para este ou aquele cliente, para este ou aquele governo. A grande imprensa sabe que o seu compromisso é com o público, que lhe dá a audiência que lhe traz publicidade. A grande imprensa sabe que o público exige informação de qualidade e que não pode ser enganado. O grande público é o que faz as suas escolhas cotidianas de acordo com o que é melhor para si, é o mesmo que tem discernimento para votar, para eleger seus governantes. Consumidores exigentes, grande público e cidadãos conscientes não são três entidades distintas, mas uma única realidade.
Na cobertura da tragédia da TAM, a grande imprensa se portou como devia. Como não é pitonisa, como não é adivinha, desde o primeiro instante foi, honestamente, testando hipóteses, montando um quebra-cabeças que está longe do fim. A nação viveu um descalabro aéreo nos últimos dez meses? Então é necessário testar qual o impacto dessa desordem no acidente (e, hoje, ouve-se o ministro da Defesa dizer que a prioridade não é mais o conforto ou a ausência de filas, mas a segurança, uma admissão cabal de que, antes, não era assim). A pista de Congonhas estava escorregadia (a ponto de no dia anterior ao desastre, uma aeronave deslizar até um canteiro e outra quase se espatifar no fim da pista)? Então é preciso verificar se a pista foi fundamental no desastre. Chegam informações de que a manutenção da TAM é falha? Então é preciso saber como estava o avião acidentado (e descobrir que ele voava com o reverso pinado). A análise da caixa preta ficou pronta? Então é preciso tentar revelar o seu conteúdo e mostrar que uma falha do piloto pode ter sido a causa do acidente. É a grande imprensa que noticia tudo isso, passo a passo, tendo apenas em mente informar o grande público, sem pensar no impacto negativo ou positivo que isso terá para o governo ou para a companhia aérea.
É assim aqui, é assim em todas as democracias. Quando do furacão Katrina, a imprensa americana, num continuum, testou muitas hipóteses: noticiou que aquela era uma tragédia anunciada, mostrou que houve cortes federais para obras urgentes nos diques que se romperam, denunciou a inépcia do governo no socorro imediato às vítimas. E a única coisa que o governo fez foi se defender, com dados e argumentos. O público pôde julgar quem estava com a razão. Ninguém ouviu de aliados de Bush que a mídia queria derrubá-lo, provocar o seu impeachment, desestabilizar o seu governo.
Já aqui, temos de conviver com essas bazófias. Porque aqui, ao contrário de lá, há quem queira que a informação esteja a reboque de projetos de poder."
Nota do Blog: O Portal IG, onde atuam os jornalistas Paulo Henrique Amorim, Luis Nassif, Alberto Dines, entre outros, e também o José Dirceu é propriedade da Brazil Telecom.
sábado, 18 de agosto de 2007
O jornalismo canalha
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
De que lado está a verdade?
LULA - "Essas pessoas que criticam o Bolsa Família não criticam uma bolsa de US$ 2 mil para um doutor se formar no exterior".
O GLOBO (sobre as bolsas de doutorado que a CAPES está oferecendo na França): "O selecionados receberão passagens aéreas, mensalidades de 1.100 euros, auxílio instalação e seguro".
Cabe a pergunta: deve-se proibir aquele que mata sua fome de conhecimento e saber para gerar riqueza, e outro mate sua fome de alimentos?
Os que estão a favor e contra a CPMF
Votaram A FAVOR DA CPMF os Deputados:
Benedito de Lira,
Geraldo Pudim,
Gerson Peres,
Ibsen Pinheiro,
José Eduardo Cardozo,
José Genoíno,
Leonardo Picciani,
Magela,
Maurício Quintella Lessa,
Maurício Rands,
Mauro Benevides,
Mendes Ribeiro Filho,
Nelson Pellegrino,
Nelson Trad,
Neucimar Fraga,
Odair Cunha,
Paes Landim,
Paulo Maluf,
Paulo Teixeira,
Sérgio Barradas Carneiro,
Vilson Covatti,
Vital do Rego Filho,
Wilson Santiago,
Alexandre Santos,
Antônio Carlos Biffi,
Domingos Dutra,
Eduardo Cunha,
Luiz Couto,
Odílio Balbinotti,
Carlos Brandão,
Ronaldo Cunha Lima,
Flávio Dino,
Márcio França,
Sérgio Brito,
Valtenir Luiz Pereira,
Wolney Queiroz,
Beto Albuquerque e
Sarney Filho.
Votaram CONTRA A CPMF os Deputados:
Marcelo Itagiba,
Régis de Oliveira,
Arnaldo Faria de Sá,
Hugo Leal,
Antônio Carlos Magalhães Neto,
Ayrton Xerez,
Eduardo Sciarra,
Fernando Coruja,
Felipe Maia,
Índio da Costa,
José Carlos Vieira,
Mendonça Prado,
Moreira Mendes,
Roberto Magalhães,
Silvinho Peccioli,
Paulo Bornhausen
William Woo.
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Pega o ladrão!
XÔ, CPMF!
"Prezado Parlamentar, É como eleitor e cidadão que escrevo esta mensagem. A CPMF deve acabar em 31 de dezembro de 2007. É assim que prevê a Lei e é assim que o povo brasileiro quer. Por isso, conto com você para representar esse desejo. Vote NÃO para a prorrogação da CPMF e fique ao nosso lado. Nossa Constituição deve ser respeitada assim como o dinheiro de todo o trabalhador. Atenciosamente"
Censura!
Profissão, repórter
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Eu sou você... amanhã!
a) Na Argentina foi encontrado um embrulho com 60 mil dólares no banheiro da ministra da fazenda.
b) No Brasil foram encontrados 50 mil reais na cueca do irmão do presidente do PT.
PARTE 2
a) No Brasil foi encontrada uma mala com 300 mil reais, de petistas, na eleição de 2006.
b) Na Argentina foi encontrada uma maleta com 800 mil dólares num jatinho aonde vinha da Venezuela um assessor do presidente. Os responsáveis perderam seus cargos, mas não seu dinheiro e muito menos sua influência e menos ainda, processados.
E não é que ele tem razão...
O homem e o mito
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
FHC, o bon-vivant
João Moreira Sales é aquele do "Entreatos", documentário que registra a vitória do Lula no primeiro turno, e que aparece ganhando um esporro do Zé Dirceu. Antes, quase dançou quando filmou o tráfico do Morro Dona Marta, no Rio de Janeiro. Há poucos dias vi também um outro documentário seu, em que registra em uma entrevista a sua gratidão ao ex-mordomo da sua família. Aliás, para quem não sabe seu pai foi dono do Unibanco, e seu irmão mais velho Walter Moreira Sales quase ganhou o "Oscar" de melhor filme estrangeiro. Analisando a entrevista imaginei-o com duas cameras registrando tudo. Deve ter mais coisa, ou ele não entregaria tudo na revista. As imagens que virão (posso apostar) futuramente vão levantar a bola do FHC, e dirão o quanto ele se tornou um bon-vivant, ao lado do Clinton e do Mandela, vivendo do prestígio que lhe deu sua carreira de intelectual de esquerda, ligada a presidência de uma república de bananas como o Brasil, cuja capital para os gringos é Buenos Aires. E pensar que o Lula pensa em seguir o mesmo caminho decadente, tomando pinga com os companheiros nos bares de São Bernardo, contando do dia em que quase comeu a Sheila Mello (se não...). Nada pior do que dirigir um país como este. Te dão as maiores mordomias enquanto no poder, para depois você ter que sair por ai comendo comida vagabunda em quartos de pensão.
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Assim tá!
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Ser classe média é...
Deslizar pelas ruas de Brasília num Ômega australiano;
Fumar cigarrilhas holandesas;
Beber os melhores vinhos...
E os mais confiáveis escoceses.
E com um pouco de sorte
ser eleito presidente
e ter tudo isso de graça!
terça-feira, 7 de agosto de 2007
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
A tal da classe média
NÃO SOMOS DE DIREITA NEM DE ESQUERDA, MAS DE CLASSE MÉDIA. NÃO ESTAMOS A FAVOR DO QUE É CERTO EM NENHUM GOVERNO, MAS DAQUILO QUE FAVORECE A GENTE. SOMOS CONTRA O QUE É ERRADO, MUITO MAIS PELO QUE NOS PREJUDICA EM PARTICULAR DO QUE PELO INTERESSE DO POVO. SOMOS CONTRA QUALQUER PARTIDO POLÍTICO E ESCREVEMOS SOBRE POLÍTICA PORQUE NÃO GOSTAMOS DO PT, DE LADRÕES, DE GENTE QUE VIVE PENDURADA NA POLÍTICA NACIONAL PARA SE LOCUPLETAR (ERGH!). FAZEMOS PARTE DA NOVA ESCOLA DE JORNALISMO LANÇADA NA INTERNET POR PACO AMORIM NA QUAL IRRITAR É MUITO MAIS LEGAL DO QUE FALAR A VERDADE (HE,HE,HE!!!).
E ponto!