Fora Temer! Fora Temer! Fora Temer!
Ufa, também cansei! Cansei de ser minoria, quero ter likes, shares, quero poder botar qualquer idionssicrasia na minha página, qualquer bobagem, qualquer pensamento fútil, repleto de mediocridade, aumentar o trending das minhas publicações.
Fora Temer! Que bom poder ser irresponsável, incendiário de esquerda, amante das ditaduras bolivarianas, do peleguismo, do populismo inútil.
Fora Temer! Quero poder defender os interesses da minha corporação, sejam quais forem, desde que a mídia reproduza minha insatisfação, e tragam endividamento público, aumento dos juros, recessão e inflação, pondo na rua mais gente para engrossar a massa de manobra do nosso "Fora Temer!".
Fora Temer! Quero poder ver os craqueados nas calçadas, cagados, mijados, fedidos, e ficar cheio de vontade de levar para casa, dividindo o quarto com meus netos.
Ufa! Que sentimento bom é esse de ser maioria, de pensar como artistas, celebridades, articulistas da Imprensa cheios de fama e de dinheiro.
Fora Temer! Agora vou poder assistir o JN, o JG, os debates da GloboNews, e ler os editoriais do Grupo Globo sem me irritar, sem passar mal e com vontade de vomitar, compartilhar a agitação lavajadista de Diogo Mainardi e seu bando do facesite OAntagonista, sem ser visto como inimigo.
Obrigado Datafolha, obrigado Brasil, obrigado indignados e frustrados da internet! Peço perdão por achar todos vocês uns ignorantes, uns boçais, e por não ter curtido nada do que postaram, enquanto eu, o bam bam bam desse lugar ficava falando em conspiração Janot/Fachin/Globo, na ditadura da prima Carmen, do Judiciário submetido a sanha dos procuradores, pegando no pé da grife Lava Jato, chamando o juiz Moro de cagão por não ter prendido o Lula antes que ele ficasse forte e sonhasse em voltar..
Agora estou do lado de vocês! Podem me chamar para qualquer passeata, qualquer manifestação, qualquer greve geral que estarei a postos, empunhando minha plaquinha escrita a mão: "FORA TEMER!"
Na internet todo mundo mete o dedo na ferida, ou no nariz do outro. Tanto faz se sobre política, economia ou comportamento. O importante é cutucar, informar, ter opinião sobre tudo, seja fazendo graça ou falando sério. Por isso estamos aqui para pensar, falar das injustiças contra minorias e países, e dar nosso palpite sobre a fábula do enfraquecimento moral desse país, suas mazelas e problemas, pois não queremos carregar a maldita herança que estão querendo nos deixar.
sábado, 24 de junho de 2017
sábado, 10 de junho de 2017
Somos todos uns boçais
Fico meio chateado por esse sentimento generalizado de frustração que alcançou pessoas amigas. Também me senti assim quando o projeto das diretas naufragou, durante a ditadura.
Foi uma luta dura, apenas com o Jornal do Brasil trabalhando ao lado do projeto, todo construído por grandes nomes da política e desenvolvido com o apoio das ruas.
A morte do Tancredo também trouxe frustração a muitos, a mim nada, era meio que um Temer que surgiu no vácuo de uma situação.
Na queda do Collor também me chateei, não por ele, mas por minhas filhas adolescentes que se envolveram nas manifestações, pintaram o rosto de verde e amarelo, e mais tarde tiveram que amargar sua frustração naquele abraço do Lindberg com o Collor, e na aliança dele com o Luís Inácio.
Mas amarguei outras dores, outros sentimentos de frustração, não por nada daqui, mas por lá fora, vendo uma invasão americana ao Iraque, baseada numa mentira, levando a morte de milhões sem nada resolver ou trazer a paz. Com o genocídio praticado por Israel contra os palestinos, e também com a cínica situação criada pela Sra. Hillary Clinton, que nos levou a um terror e a uma mortandade pior que a ditadura dos Assad.
O mundo agora, mais que antigamente, vive sob a ditadura da Imprensa, e é ela quem conduz nossos sentimentos mais comezinhos de indignação e ódio político.
Até bem pouco a Imprensa nacional estava a caminho do traço, sendo tragada pelo crescimento da internet, que com seus blogs informativos dava a muitos a possibilidade de fazer notícia, deixando para trás a informação tradicional, via jornal e revista impresso, enquanto que no mundo jornais eram vendidos aos borbotões.
Mas sorrateiramente ela, a Imprensa se apossou do conteúdo virtual, foram acertando o passo, seguindo em frente na direção de conquistar as nossas almas. Como bestas caímos na armadilha de produzir conteúdos gratuitos para eles, traídos por nossas emoções mais banais, no afã de querer ter voz e participar do processo político.
Nesta crise eles acertaram a mão de vez e conseguiram atingir em cheio o coração das pessoas, numa incrível conjugação de internet com televisão. Não foi um movimento de fora, mas produzido dentro de um grande jornal.
O estopim da crise se deu na internet, mas como um rastilho de pólvora se espalhou pela televisão, através da ampla janela dos noticiários globais.
Os grandes players da mídia resistiram bravamente nos três primeiros dias àquela gravação, que qualquer editor sério teria jogado no lixo vindo das mãos de um estagiário.
Como o jornalismo de hoje não é feito mais por grandes editores, como os de antigamente, mas por jornalistas âncoras que conquistaram prestígio e credibilidade, independentemente do nome do jornal que os abriga como PJ, pouco importa o mal que podem causar. Seus passes comprados a peso de ouro, dão a eles o direito as manchetes, já que editam livremente seus conteúdos, São como corretores de imóvel que detêm uma rede de porteiros, pronto para lhes dar a preciosa informação que precisam para ganhar milhões com um bom apartamento.
Na minha visão o que aconteceu hoje nada mais foi que a vitória de um poder, o judiciário, sobre um outro poder, a Imprensa. Nada dessa coisa de santos contra demônios, de honestos contra safados, de políticos bons e ruins, mas sim o prosseguimento de uma batalha, dos podres poderes de uma nação construída em cima da hipocrisia daqueles que se beneficiaram das mesmas coisas que criticam, do mesmo compadrio, da mesma corrupção, para ganhar dinheiro em cima da frustração alheia e adquirir mais poder.
E como diria Caetano, somos todos uns bestas, uns boçais que caímos nessa esparrela de um novo modelo de poder.
Foi uma luta dura, apenas com o Jornal do Brasil trabalhando ao lado do projeto, todo construído por grandes nomes da política e desenvolvido com o apoio das ruas.
A morte do Tancredo também trouxe frustração a muitos, a mim nada, era meio que um Temer que surgiu no vácuo de uma situação.
Na queda do Collor também me chateei, não por ele, mas por minhas filhas adolescentes que se envolveram nas manifestações, pintaram o rosto de verde e amarelo, e mais tarde tiveram que amargar sua frustração naquele abraço do Lindberg com o Collor, e na aliança dele com o Luís Inácio.
Mas amarguei outras dores, outros sentimentos de frustração, não por nada daqui, mas por lá fora, vendo uma invasão americana ao Iraque, baseada numa mentira, levando a morte de milhões sem nada resolver ou trazer a paz. Com o genocídio praticado por Israel contra os palestinos, e também com a cínica situação criada pela Sra. Hillary Clinton, que nos levou a um terror e a uma mortandade pior que a ditadura dos Assad.
O mundo agora, mais que antigamente, vive sob a ditadura da Imprensa, e é ela quem conduz nossos sentimentos mais comezinhos de indignação e ódio político.
Até bem pouco a Imprensa nacional estava a caminho do traço, sendo tragada pelo crescimento da internet, que com seus blogs informativos dava a muitos a possibilidade de fazer notícia, deixando para trás a informação tradicional, via jornal e revista impresso, enquanto que no mundo jornais eram vendidos aos borbotões.
Mas sorrateiramente ela, a Imprensa se apossou do conteúdo virtual, foram acertando o passo, seguindo em frente na direção de conquistar as nossas almas. Como bestas caímos na armadilha de produzir conteúdos gratuitos para eles, traídos por nossas emoções mais banais, no afã de querer ter voz e participar do processo político.
Nesta crise eles acertaram a mão de vez e conseguiram atingir em cheio o coração das pessoas, numa incrível conjugação de internet com televisão. Não foi um movimento de fora, mas produzido dentro de um grande jornal.
O estopim da crise se deu na internet, mas como um rastilho de pólvora se espalhou pela televisão, através da ampla janela dos noticiários globais.
Os grandes players da mídia resistiram bravamente nos três primeiros dias àquela gravação, que qualquer editor sério teria jogado no lixo vindo das mãos de um estagiário.
Como o jornalismo de hoje não é feito mais por grandes editores, como os de antigamente, mas por jornalistas âncoras que conquistaram prestígio e credibilidade, independentemente do nome do jornal que os abriga como PJ, pouco importa o mal que podem causar. Seus passes comprados a peso de ouro, dão a eles o direito as manchetes, já que editam livremente seus conteúdos, São como corretores de imóvel que detêm uma rede de porteiros, pronto para lhes dar a preciosa informação que precisam para ganhar milhões com um bom apartamento.
Na minha visão o que aconteceu hoje nada mais foi que a vitória de um poder, o judiciário, sobre um outro poder, a Imprensa. Nada dessa coisa de santos contra demônios, de honestos contra safados, de políticos bons e ruins, mas sim o prosseguimento de uma batalha, dos podres poderes de uma nação construída em cima da hipocrisia daqueles que se beneficiaram das mesmas coisas que criticam, do mesmo compadrio, da mesma corrupção, para ganhar dinheiro em cima da frustração alheia e adquirir mais poder.
E como diria Caetano, somos todos uns bestas, uns boçais que caímos nessa esparrela de um novo modelo de poder.
quinta-feira, 8 de junho de 2017
O pau-de-arara digital
"Tem que delatar!", esta é a palavra de ordem na imprensa brasileira.
Aliás, as delações levaram a política aos papos dos cafezinhos, dos corredores e das salas de espera dos consultórios.
Outro dia puxei papo com o pipoqueiro da rodoviária e fiquei surpreso com seu nível de informação.
Fora os simplesmente indignados, já é possível encontrar pelo caminho gente com bom nível de reflexão e pensamento.
Se isso vai pesar na hora do voto, só o tempo dirá.
Por enquanto de uma coisa a gente sabe, nunca a política ajudou como agora a Imprensa brasileira, com cliques milionários nos sites, nas redes e nas bancas com vendas astronômicas.
Por isso a palavra de ordem da delação, do dedodurismo e do seu irmão gêmeo, o vazamento, tem animado o noticiário.
E não adianta falar em maucaratismo dos delatores, ou da falta de ética de jornalistas, polícia e procuradores, em seu espúrio acordo moral, do outro lado existe uma turba ensandecida, pronta para consumir qualquer papel de bala manchado de batom, que tenha as digitais da vítima da vez, e que reluza na tela do JN.
Já não se fazem mais torturadores como os de antigamente, pois o pau-de-arara da internet funciona melhor.
Aliás, as delações levaram a política aos papos dos cafezinhos, dos corredores e das salas de espera dos consultórios.
Outro dia puxei papo com o pipoqueiro da rodoviária e fiquei surpreso com seu nível de informação.
Fora os simplesmente indignados, já é possível encontrar pelo caminho gente com bom nível de reflexão e pensamento.
Se isso vai pesar na hora do voto, só o tempo dirá.
Por enquanto de uma coisa a gente sabe, nunca a política ajudou como agora a Imprensa brasileira, com cliques milionários nos sites, nas redes e nas bancas com vendas astronômicas.
Por isso a palavra de ordem da delação, do dedodurismo e do seu irmão gêmeo, o vazamento, tem animado o noticiário.
E não adianta falar em maucaratismo dos delatores, ou da falta de ética de jornalistas, polícia e procuradores, em seu espúrio acordo moral, do outro lado existe uma turba ensandecida, pronta para consumir qualquer papel de bala manchado de batom, que tenha as digitais da vítima da vez, e que reluza na tela do JN.
Já não se fazem mais torturadores como os de antigamente, pois o pau-de-arara da internet funciona melhor.
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terça-feira, 23 de maio de 2017
O fracasso do golpe da Globo contra o Temer
Como acontecem os golpes?
É da natureza dos golpes serem rápidos, pois o tempo joga contra os golpistas.
Recentemente tivemos toda uma gritaria de houve um "golpe" contra a presidenta cassada. Mera apelação, o tempo que levou entre a chamada "conspiração" e sua queda foi longo, e alí de golpe não teve nada, no máximo uma tomada de poder pela via constitucional, o que por si só não caracterizaria um golpe.
O bolivarismo venezuelano está no poder graças a um golpe tentando lá trás pela oposição, mas que não deu certo. Chaves chegou a ser preso por poucos dias e retornou glorioso. De lá para cá a oposição se enchafurdou numa crise que tenta sair pela via constitucional e não consegue.
No Brasil tivemos o golpe militar, que por mais que tentem os apoiadores classificar como uma "revolução" foi um golpe de estado.
Um dos países latino americanos campeão em golpes é a Bolívia. Lá os grupos militares sempre manipularam a política através das chamadas "quarteladas".
Aliás, o continente americano é mestre em golpes, da América Central ao Sul. Muitos já morreram, outros enriqueceram, e a maioria que caiu, voltou.
Temer tem contra si a baixa popularidade e uma oposição que o classifica como "golpista" o tempo todo, mas o que aconteceu contra ele, no sentido clássico, foi uma tentativa de golpe.
Não foi a toa que a primeira coisa que fez foi convocar os ministros militares para saber do seu comprometimento com a democracia.
Os atores que tentaram a trama, uns por interesse financeiro, outros corporativos, e o terceiro, a Rede Globo, por simples manutenção de poder até o momento não foram felizes no intento. Não houve uma manifestação militar si quer, o judiciário segue firme na manutenção das instituições, e os políticos, pegos de surpresa, ressabiados com o intento se recolheram ao silêncio.
Temer não renunciou como queriam os autores do golpe, e o exército com o qual contavam para manutenção da estratégia, a internet e o restante da Imprensa se pôs a pensar e a investigar as razões para a pressa na solução.
Graças a seu açodamento e erros, os golpistas deram com os burros n'água, e o golpe fracassou!
É da natureza dos golpes serem rápidos, pois o tempo joga contra os golpistas.
Recentemente tivemos toda uma gritaria de houve um "golpe" contra a presidenta cassada. Mera apelação, o tempo que levou entre a chamada "conspiração" e sua queda foi longo, e alí de golpe não teve nada, no máximo uma tomada de poder pela via constitucional, o que por si só não caracterizaria um golpe.
O bolivarismo venezuelano está no poder graças a um golpe tentando lá trás pela oposição, mas que não deu certo. Chaves chegou a ser preso por poucos dias e retornou glorioso. De lá para cá a oposição se enchafurdou numa crise que tenta sair pela via constitucional e não consegue.
No Brasil tivemos o golpe militar, que por mais que tentem os apoiadores classificar como uma "revolução" foi um golpe de estado.
Um dos países latino americanos campeão em golpes é a Bolívia. Lá os grupos militares sempre manipularam a política através das chamadas "quarteladas".
Aliás, o continente americano é mestre em golpes, da América Central ao Sul. Muitos já morreram, outros enriqueceram, e a maioria que caiu, voltou.
Temer tem contra si a baixa popularidade e uma oposição que o classifica como "golpista" o tempo todo, mas o que aconteceu contra ele, no sentido clássico, foi uma tentativa de golpe.
Não foi a toa que a primeira coisa que fez foi convocar os ministros militares para saber do seu comprometimento com a democracia.
Os atores que tentaram a trama, uns por interesse financeiro, outros corporativos, e o terceiro, a Rede Globo, por simples manutenção de poder até o momento não foram felizes no intento. Não houve uma manifestação militar si quer, o judiciário segue firme na manutenção das instituições, e os políticos, pegos de surpresa, ressabiados com o intento se recolheram ao silêncio.
Temer não renunciou como queriam os autores do golpe, e o exército com o qual contavam para manutenção da estratégia, a internet e o restante da Imprensa se pôs a pensar e a investigar as razões para a pressa na solução.
Graças a seu açodamento e erros, os golpistas deram com os burros n'água, e o golpe fracassou!
A crise do jornalismo nas crises
O jornalismo é uma profissão importante para a democracia, deve ser conduzido com seriedade, sem comprometimento com grupos, políticos ou econômicos.
A crise que estamos vivendo, além de ser uma crise moral e política, é também uma crise do jornalismo.
O presidente americano, recentemente, chamou a imprensa de seu país de "desonesta", por estar atuando de maneira preconceituosa em relação a ele.
Nessa crise, o papel do Sistema Globo de Informações está exercendo uma função que vai no sentido contrário a do bom jornalismo.
Ao invés de checar as informações recolhidas pelo jornalista Lauro Jardim de uma fonte em off, o Grupo Globo tratou de replicá-la rapidamente em suas mídias televisivas em plantões de urgência, tomando seus termos como totalmente verdadeiros, e sem nenhuma falha que necessitasse chegar ou corrigir.
O que aconteceu foi que essa postura com a notícia, que continha falhas graves, além de causar um enorme prejuízo financeiro ao país, levou a paralisação de reformas que dariam aval a investimentos importantes em diversas áreas.
E o que temos agora na sequência dos dias que se seguiram a informação é sui generis. Enquanto a maioria dos órgãos de imprensa se põe a averiguar e investigar a denuncia, seus motivos e personagens, o Grupo Globo sai em campo para desmentir e ridicularizar as matérias investigativas de colegas da própria Imprensa, as quais põe em dúvida as informações das suas reportagens, e a reforçar as teses dos investigadores, agindo não como um veículo de informação fazendo o bom jornalismo investigativo, mas como divulgador de todas as teses da acusação contidas na construção de seu pedido inicial ao STF, reforçando assim como partícipes a visão dos promotores, sem por em dúvida os interesses corporativos que possam estar por trás da investigação, e erros na condução do processo, e sem levar em conta na mesma intensidade a versão dos acusados, como está fazendo a maioria dos outros jornais, sites e revistas.
Para mim, isso é desonestidade. Em nome do combate a corrupção, tentam assegurar para si a audiência e concordância da grande parcela da sociedade que, indignada clama por mudança na política nacional, sem prejuízo da verdade dos fatos.
A crise que estamos vivendo, além de ser uma crise moral e política, é também uma crise do jornalismo.
O presidente americano, recentemente, chamou a imprensa de seu país de "desonesta", por estar atuando de maneira preconceituosa em relação a ele.
Nessa crise, o papel do Sistema Globo de Informações está exercendo uma função que vai no sentido contrário a do bom jornalismo.
Ao invés de checar as informações recolhidas pelo jornalista Lauro Jardim de uma fonte em off, o Grupo Globo tratou de replicá-la rapidamente em suas mídias televisivas em plantões de urgência, tomando seus termos como totalmente verdadeiros, e sem nenhuma falha que necessitasse chegar ou corrigir.
O que aconteceu foi que essa postura com a notícia, que continha falhas graves, além de causar um enorme prejuízo financeiro ao país, levou a paralisação de reformas que dariam aval a investimentos importantes em diversas áreas.
E o que temos agora na sequência dos dias que se seguiram a informação é sui generis. Enquanto a maioria dos órgãos de imprensa se põe a averiguar e investigar a denuncia, seus motivos e personagens, o Grupo Globo sai em campo para desmentir e ridicularizar as matérias investigativas de colegas da própria Imprensa, as quais põe em dúvida as informações das suas reportagens, e a reforçar as teses dos investigadores, agindo não como um veículo de informação fazendo o bom jornalismo investigativo, mas como divulgador de todas as teses da acusação contidas na construção de seu pedido inicial ao STF, reforçando assim como partícipes a visão dos promotores, sem por em dúvida os interesses corporativos que possam estar por trás da investigação, e erros na condução do processo, e sem levar em conta na mesma intensidade a versão dos acusados, como está fazendo a maioria dos outros jornais, sites e revistas.
Para mim, isso é desonestidade. Em nome do combate a corrupção, tentam assegurar para si a audiência e concordância da grande parcela da sociedade que, indignada clama por mudança na política nacional, sem prejuízo da verdade dos fatos.
domingo, 21 de maio de 2017
A conspiração do PT com a Globo
O governo fala que está sendo vítima de uma "conspiração". Mas que "conspiração" é essa, e como ela se deu?
Deixemos as firulas técnicas e jurídicas de lado, e vamos aos fatos:
(1) O procurador Rodrigo Janot foi indicado para o cargo por Dilma Roussef. Desconfiada, a oposição se interpôs a nomeação, e esta só foi consumada com o beneplácito do PMDB de Renan Calheiros. Durante todo o episódio da queda de Eduardo Cunha, sua maior reclamação era por que ele havia de ser o alvo da PGR, já que Renan Calheiros acumulava quase uma dezena de inquéritos e ainda não tinha virado réu;
(2) No cargo, Rodrigo Janot mesclou um time de assessores, com procuradores petistas em sua maioria, e os da casa, que conquistaram posições sem necessidade de coloração política. Os procuradores petistas eram alinhados ao ex ministro da Justiça de Dilma, Eugênio Aragão. Janot nunca se contrapôs a ação dos dois grupos, que vazam depoimentos nunca investigados, ficando assim de bem com ambos os lados;
(3) No tempo, a PGR se concentrou quase toda no PMDB adversário de Renan, e tida pelos petistas como aquele time que conspirava contra Dilma, todos ligados de alguma forma ao presidente Temer. Sua postura durante o impeachment, uma hora pendia para um lado, outra hora para outro, já que a opinião pública nas ruas tinha o apoio da grande imprensa;
(4) Um outro elemento da trama é o ministro do STF, Edson Fachin, nomeado por Dilma em troca da sua declaração de voto a favor da candidata em 2014. Entrou na trama sem ter autonomia para ocaso, pois é corregedor da Operação Lava Jato, que não tem nada a ver com esse caso da JBS, ou seja, extrapolou suas funções;
(5) O terceiro elemento da trama é o grupo Globo, não por ideologia, partidarismo ou lá o que valha, mas por interesse comercial. A Globo nunca engoliu a extinção do Ministério da Cultura por Temer, um braço comercial importante no faturamento do grupo, e nem posteriormente a faxina na instituição levada a cabo pelo ministro Roberto Freire;
(6) E assim foi dado início ao ataque que encurralaria o governo Temer;
(7) Joesley Batista busca Eugênio Aragão, um dos comandantes da grita contra o governo "golpista" de Temer, que lhe oferece o apoio de um dos procuradores da equipe de Janot,
(8) Este se demite da equipe da procuradoria na Lava Jato, e no dia seguinte já está a postos a serviço da estratégia da gravação da fita que abalaria a política nacional;
(9) Com todos os elementos principais na mão, a gravação com Temer, a conversa com Aécio e o flagrante do dinheiro ao deputado Loures, Janot "oficializa" a delação, e faz o ministro Fachin autorizar o inquérito contra Temer;
(10) Faltava o apoio da "opinião pública". Este é conseguido pela amizade do petista Eugênio Aragão com o jornalista Lauro Jardim, que divulga de maneira totalmente truncada o conteúdo das gravações, e com a anuência dos seus patrões da Globo;
(11) Só que logo no dia seguinte a notícia, por pressão da presidência da República, e dos demais setores da imprensa, o ministro Fachin libera o áudio da gravação, e a conspiração começa a ser entendida. Jornalistas questionam a postura do colega, perícias levam a constatação de fraudes, e o presidente parte para o ataque;
(12) A essa altura, já envolvida até a última raiz do cabelo, e vendo ameaçados seus interesses de, numa eminente renúncia do Temer em que pudesse influir na escolha do candidato eleito numa eleição indireta, o grupo Globo sobe o tom, publica um editorial pedindo a renúncia, e faz a trágica edição do JN de ontem, em que deixa patente sua participação na trama, assim como fez no passado no famoso debate Lula/Collor, até hoje lembrado por muitos.
Hoje temos uma guerra entre os dois lados, aqueles que correm atrás de provar a conspiração, mas não a assume, e do outro, a PGR, o grupo Globo e o ministro Fachin.
Se dará certo ou não, só o tempo dirá.
Deixemos as firulas técnicas e jurídicas de lado, e vamos aos fatos:
(1) O procurador Rodrigo Janot foi indicado para o cargo por Dilma Roussef. Desconfiada, a oposição se interpôs a nomeação, e esta só foi consumada com o beneplácito do PMDB de Renan Calheiros. Durante todo o episódio da queda de Eduardo Cunha, sua maior reclamação era por que ele havia de ser o alvo da PGR, já que Renan Calheiros acumulava quase uma dezena de inquéritos e ainda não tinha virado réu;
(2) No cargo, Rodrigo Janot mesclou um time de assessores, com procuradores petistas em sua maioria, e os da casa, que conquistaram posições sem necessidade de coloração política. Os procuradores petistas eram alinhados ao ex ministro da Justiça de Dilma, Eugênio Aragão. Janot nunca se contrapôs a ação dos dois grupos, que vazam depoimentos nunca investigados, ficando assim de bem com ambos os lados;
(3) No tempo, a PGR se concentrou quase toda no PMDB adversário de Renan, e tida pelos petistas como aquele time que conspirava contra Dilma, todos ligados de alguma forma ao presidente Temer. Sua postura durante o impeachment, uma hora pendia para um lado, outra hora para outro, já que a opinião pública nas ruas tinha o apoio da grande imprensa;
(4) Um outro elemento da trama é o ministro do STF, Edson Fachin, nomeado por Dilma em troca da sua declaração de voto a favor da candidata em 2014. Entrou na trama sem ter autonomia para ocaso, pois é corregedor da Operação Lava Jato, que não tem nada a ver com esse caso da JBS, ou seja, extrapolou suas funções;
(5) O terceiro elemento da trama é o grupo Globo, não por ideologia, partidarismo ou lá o que valha, mas por interesse comercial. A Globo nunca engoliu a extinção do Ministério da Cultura por Temer, um braço comercial importante no faturamento do grupo, e nem posteriormente a faxina na instituição levada a cabo pelo ministro Roberto Freire;
(6) E assim foi dado início ao ataque que encurralaria o governo Temer;
(7) Joesley Batista busca Eugênio Aragão, um dos comandantes da grita contra o governo "golpista" de Temer, que lhe oferece o apoio de um dos procuradores da equipe de Janot,
(8) Este se demite da equipe da procuradoria na Lava Jato, e no dia seguinte já está a postos a serviço da estratégia da gravação da fita que abalaria a política nacional;
(9) Com todos os elementos principais na mão, a gravação com Temer, a conversa com Aécio e o flagrante do dinheiro ao deputado Loures, Janot "oficializa" a delação, e faz o ministro Fachin autorizar o inquérito contra Temer;
(10) Faltava o apoio da "opinião pública". Este é conseguido pela amizade do petista Eugênio Aragão com o jornalista Lauro Jardim, que divulga de maneira totalmente truncada o conteúdo das gravações, e com a anuência dos seus patrões da Globo;
(11) Só que logo no dia seguinte a notícia, por pressão da presidência da República, e dos demais setores da imprensa, o ministro Fachin libera o áudio da gravação, e a conspiração começa a ser entendida. Jornalistas questionam a postura do colega, perícias levam a constatação de fraudes, e o presidente parte para o ataque;
(12) A essa altura, já envolvida até a última raiz do cabelo, e vendo ameaçados seus interesses de, numa eminente renúncia do Temer em que pudesse influir na escolha do candidato eleito numa eleição indireta, o grupo Globo sobe o tom, publica um editorial pedindo a renúncia, e faz a trágica edição do JN de ontem, em que deixa patente sua participação na trama, assim como fez no passado no famoso debate Lula/Collor, até hoje lembrado por muitos.
Hoje temos uma guerra entre os dois lados, aqueles que correm atrás de provar a conspiração, mas não a assume, e do outro, a PGR, o grupo Globo e o ministro Fachin.
Se dará certo ou não, só o tempo dirá.
Acabou!
O que dizer? Muitas perguntas ficarão sem resposta, muitas expectativas deverão se calar.
O Brasil vive suas tragédias as vezes em bons, as vezes em maus momentos.
O suicídio de Getúlio, a queda de Jango, o fim do poder militar, a morte de Tancredo, a queda do Collor, o impeachment da Dilma, e agora essa próxima queda do Temer.
Por trás de todas elas, quase sempre, o mesmo mote moral, a mesma conturbação, que nada mais um rearranjo de forças, onde a indignação ou a tristeza do povo só entra para moldar a cena.
São interesses econômicos que rapidamente mudam de lado para continuar tendo voz, e nos últimos tempos a grande voz desses interesses tem sido as Organizações Globo.
Na queda do Collor o interesse deste em montar um grande grupo de mídia para fazer concorrência a Rede Globo foi a senha.
Arrisco dizer que na queda do Temer a senha foi dada quando Roberto Freire assumiu o Ministério da Cultura.
Mas quem sou eu para arriscar tamanha ousadia dessa previsão, mas que algum interesse foi ferido, foi!
Depois desse pedido de impeachment da OAB quem será capaz de enfrentar o noticiário da Globo em seu JN?
Daqui para adiante, ou vivemos o drama da renúncia, ou o drama da impeachment, e as reformas econômicas que iam bem, ficarão adiadas. E sem essas reformas, que restará ao Temer? Perder seu foro privilegiado e se arriscar a um pedido de prisão pela PGR?
Creio que não renunciará, e seu governo acabado viverá o tempo que viveu a Dilma, até seu juízo final.
sábado, 20 de maio de 2017
Por que o Temer deve ficar
No impeachment de Dilma as forças políticas tiveram todo o tempo para se organizar.
Falou-se em renúncia, ela não aceitou. Veio o processo, a suspensão e depois a cassação.
No período a Bolsa foi ao chão, a nota de crédito do Brasil também.
A recessão se aprofundou, e o desemprego idem.
A diferença de agora é que já vinhamos de uma economia desorganizada, com todos os fundamentos econômicos fazendo água, desde a sua a posse.
Agora temos um presidente impopular mas com um foco, e que ao menos comanda uma coligação de partidos, com maioria a vezes qualificada, as vezes não.
Uma retirada a fórceps, abrupta, faria aumentar as incertezas e tudo voltar a ser como antes.
Se seguirmos a Constituição, ou essa senha que o Temer acaba de dar, colocando nas mãos do STF o seu destino, e conseguirmos mantes no comando da economia a mesma equipe, quem vai dar o time é o STF, e do outro lado o Congresso, ao articular a mudança.
As ruas ainda não estão qualificadas para decidir, uma vez que o pais está semi dividido, e ainda vivendo dentro de um sistema político totalmente corrupto.
Não esqueçamos que temos apenas 5 dias de crise, onde a especulação está correndo solta e fazendo fortunas mudar de lado, e a poupança de pequenos e médios poupadores derreter.
O que nos cabe, ao que não são políticos, ou por filiação ou por afinidade, é controlar a indignação com o noticiário e confiar na nossa democracia.
Já deu para ver que existe uma grande briga na grande imprensa, com jornalistas questionando os fatos, e se pondo em campo para averiguar a verdade.
Internet não é jornal, e internautas não são jornalistas, apenas assistimos e repercutimos, enquanto as pedras caem sobre as nossas cabeças.
Falou-se em renúncia, ela não aceitou. Veio o processo, a suspensão e depois a cassação.
No período a Bolsa foi ao chão, a nota de crédito do Brasil também.
A recessão se aprofundou, e o desemprego idem.
A diferença de agora é que já vinhamos de uma economia desorganizada, com todos os fundamentos econômicos fazendo água, desde a sua a posse.
Agora temos um presidente impopular mas com um foco, e que ao menos comanda uma coligação de partidos, com maioria a vezes qualificada, as vezes não.
Uma retirada a fórceps, abrupta, faria aumentar as incertezas e tudo voltar a ser como antes.
Se seguirmos a Constituição, ou essa senha que o Temer acaba de dar, colocando nas mãos do STF o seu destino, e conseguirmos mantes no comando da economia a mesma equipe, quem vai dar o time é o STF, e do outro lado o Congresso, ao articular a mudança.
As ruas ainda não estão qualificadas para decidir, uma vez que o pais está semi dividido, e ainda vivendo dentro de um sistema político totalmente corrupto.
Não esqueçamos que temos apenas 5 dias de crise, onde a especulação está correndo solta e fazendo fortunas mudar de lado, e a poupança de pequenos e médios poupadores derreter.
O que nos cabe, ao que não são políticos, ou por filiação ou por afinidade, é controlar a indignação com o noticiário e confiar na nossa democracia.
Já deu para ver que existe uma grande briga na grande imprensa, com jornalistas questionando os fatos, e se pondo em campo para averiguar a verdade.
Internet não é jornal, e internautas não são jornalistas, apenas assistimos e repercutimos, enquanto as pedras caem sobre as nossas cabeças.
quarta-feira, 3 de maio de 2017
A internet não é um poder da República
A decisão de ontem do STF pode ter chocado muita gente, mas foi um ato que demonstrou apenas uma coisa, a internet não detêm o poder!
Temos no Brasil uma democracia, chamada de participativa, onde o cidadão se manifesta através do voto para eleger seus delegados, e estes, junto com o executivo, indicam os juízes e o promotor geral que irão reger as nossas leis.
O que estamos tendo, com a grife Lava Jato sendo embalada pela grita da internet e da imprensa é uma inversão.
Através da internet e da imprensa o cidadão opina, diverge, instrui, mas não pode querer fazer a lei.
Fosse assim voltaríamos aos tempos do bang bang ou da era medieval, onde as turbas ensandecidas decidiam quem iria morrer.
A imprensa de hoje está a reboque da internet enquanto opinião pública. Foi salva por ela em sua crise comercial na mudança do impresso pelo digital. E como a imprensa se crê um quarto poder tomou a internet para si para conduzir seu noticiário.
E dessa postura se servem outros atores políticos e judiciais, que no afã de fazer cumprir a lei pulam etapas, e muitas vezes se esquecem do seu papel.
A opinião pública pôs a grife Lava Jato no colo. Seu serviço de caça a corruptos criminosos está sendo exemplar. Mas na hora de aplicar a lei, faz valer critérios que, aos olhos da Constituição e do STF são antidemocráticos.
Agora o que temos com essa decisão de ontem? Uma grande frustração com a libertação dos "bandidos" que ela conseguiu ver conduzida para a forca.
De agora em diante todos deverão sentar e decidir, se querem que a democracia tal qual como ela está posta deve prosseguir, ou se querem um outro regime.
Mas isso é assunto para uma Assembléia Constituinte, e que não seja digital.
Temos no Brasil uma democracia, chamada de participativa, onde o cidadão se manifesta através do voto para eleger seus delegados, e estes, junto com o executivo, indicam os juízes e o promotor geral que irão reger as nossas leis.
O que estamos tendo, com a grife Lava Jato sendo embalada pela grita da internet e da imprensa é uma inversão.
Através da internet e da imprensa o cidadão opina, diverge, instrui, mas não pode querer fazer a lei.
Fosse assim voltaríamos aos tempos do bang bang ou da era medieval, onde as turbas ensandecidas decidiam quem iria morrer.
A imprensa de hoje está a reboque da internet enquanto opinião pública. Foi salva por ela em sua crise comercial na mudança do impresso pelo digital. E como a imprensa se crê um quarto poder tomou a internet para si para conduzir seu noticiário.
E dessa postura se servem outros atores políticos e judiciais, que no afã de fazer cumprir a lei pulam etapas, e muitas vezes se esquecem do seu papel.
A opinião pública pôs a grife Lava Jato no colo. Seu serviço de caça a corruptos criminosos está sendo exemplar. Mas na hora de aplicar a lei, faz valer critérios que, aos olhos da Constituição e do STF são antidemocráticos.
Agora o que temos com essa decisão de ontem? Uma grande frustração com a libertação dos "bandidos" que ela conseguiu ver conduzida para a forca.
De agora em diante todos deverão sentar e decidir, se querem que a democracia tal qual como ela está posta deve prosseguir, ou se querem um outro regime.
Mas isso é assunto para uma Assembléia Constituinte, e que não seja digital.
terça-feira, 25 de abril de 2017
Façam greve! Se gostam de merda, que morram comendo!!!
Se fosse o Temer, retirava todas essas reformas do Congresso, fazia um brutal aumento de impostos para cobrir o rombo das contas públicas até 2018, e atravessava seu mandato com sua popularidade de traço, e esse crescimento zero que estamos tendo.
Cansa ver tanta insensatez por parte de políticos da chamada "base aliada", com foco no princípio da "farinha é pouca meu pirão primeiro".
A Bolsa vai manter seu crescimento, e está pouco ligada com ao que acontece por aqui, uma vez que as estatais estão sendo administradas por gente profissional, com foco voltado para o mercado.
Os fatos políticos só ajudam a especulação, jogam os preços para baixo para alguém ganhar depois. Logo, queremos mais é que o país se dane!
Façam greve seus vagabundos privilegiados e tragam Luis Inácio de volta. Se gostam de merda, que morram comendo!!!
Cansa ver tanta insensatez por parte de políticos da chamada "base aliada", com foco no princípio da "farinha é pouca meu pirão primeiro".
A Bolsa vai manter seu crescimento, e está pouco ligada com ao que acontece por aqui, uma vez que as estatais estão sendo administradas por gente profissional, com foco voltado para o mercado.
Os fatos políticos só ajudam a especulação, jogam os preços para baixo para alguém ganhar depois. Logo, queremos mais é que o país se dane!
Façam greve seus vagabundos privilegiados e tragam Luis Inácio de volta. Se gostam de merda, que morram comendo!!!
O partido bonitinho e o pais quebrado
O desembarque do PSB do governo Temer tem como objetivo ocupar o vácuo deixado nas esquerdas pela derrocada do PT, sonho de Eduardo Campos e Miguel Arraes. Aliás, Miguel Arraes quando candidato a presidência ficou no traço, e Eduardo Campos só avançou por se colocar ao lado do liberalismo econômico.
No entanto esquecem que o PT só se criou e chegou onde chegou com Luís Inácio na política brasileira, fora a corrupção astronômica, pelas concessões que fez ao chamado mercado.
Ficar ao lado da classe trabalhadora num primeiro momento pode dar voto, principalmente pela natureza das reformas, bombardeadas em gênero e grau por toda a esquerda e melancias apoiadoras. Mas na hora de governar vão precisar de agradar ao capital, como fez Luís Inácio, de novo tirando fora a corrupção astronômica.
E o capital quer gestão, coisa dando certo, governo no seu lugar e empresários promovendo o crescimento.
Não quer se meter com república sindicalista, corrupção, burocracia governamental, um estado gigante que corroí toda a poupança da população, satisfazendo privilégios de todas as formas.
O PSB pode ir adiante no seu ideal socialista, mas não vai trazer crescimento, aumento de emprego, dinheiro no bolso do cidadão, ao apoiar uma pauta equivocada de burocratas e sindicalistas.
Que o governo consiga minar essa dissenção, para que o Brasil não sofra as consequências de um partido bonitinho.
No entanto esquecem que o PT só se criou e chegou onde chegou com Luís Inácio na política brasileira, fora a corrupção astronômica, pelas concessões que fez ao chamado mercado.
Ficar ao lado da classe trabalhadora num primeiro momento pode dar voto, principalmente pela natureza das reformas, bombardeadas em gênero e grau por toda a esquerda e melancias apoiadoras. Mas na hora de governar vão precisar de agradar ao capital, como fez Luís Inácio, de novo tirando fora a corrupção astronômica.
E o capital quer gestão, coisa dando certo, governo no seu lugar e empresários promovendo o crescimento.
Não quer se meter com república sindicalista, corrupção, burocracia governamental, um estado gigante que corroí toda a poupança da população, satisfazendo privilégios de todas as formas.
O PSB pode ir adiante no seu ideal socialista, mas não vai trazer crescimento, aumento de emprego, dinheiro no bolso do cidadão, ao apoiar uma pauta equivocada de burocratas e sindicalistas.
Que o governo consiga minar essa dissenção, para que o Brasil não sofra as consequências de um partido bonitinho.
De garotos mimados e pelegos
Engraçado, mas ainda não li na internet, dito por algum trabalhador de estatal, professor universitário, funcionário público do nível médio para cima, o que a Reforma da Previdência afeta diretamente a si.
Só vejo palavras de ordem iradas e genéricas, que mais parecem defesa de partido político, ou apoio aos pelegos sindicalistas.
Queria um sentimento pessoal, uma declaração, algo que denotasse um prejuízo imensurável, que coloca-se em risco risco seu padrão de vida e da sua família.
Verbalizar privilégios pela voz de terceiros é covardia, coisa de quem sabe que o povo brasileiro não tem, nem nunca vai conseguir ter o que eles tem.
Apoiar essa greve geral de sexta-feira, só para ficar quatro dias no bem bom em casa, dando munição a pelegada e ao lulopetismo, é ajudar a levar esse país para um buraco definitivo, coisa de garoto mimado, que por birra não teve atendido seu pedido de uma nova bicicleta por Papai Noel.
Só vejo palavras de ordem iradas e genéricas, que mais parecem defesa de partido político, ou apoio aos pelegos sindicalistas.
Queria um sentimento pessoal, uma declaração, algo que denotasse um prejuízo imensurável, que coloca-se em risco risco seu padrão de vida e da sua família.
Verbalizar privilégios pela voz de terceiros é covardia, coisa de quem sabe que o povo brasileiro não tem, nem nunca vai conseguir ter o que eles tem.
Apoiar essa greve geral de sexta-feira, só para ficar quatro dias no bem bom em casa, dando munição a pelegada e ao lulopetismo, é ajudar a levar esse país para um buraco definitivo, coisa de garoto mimado, que por birra não teve atendido seu pedido de uma nova bicicleta por Papai Noel.
sexta-feira, 21 de abril de 2017
Quanto custa uma franquia Lava Jato?
Não tenho nada contra a Lava Jato. Que ela continue em seu julgamento dos desvios ocorridos na Petrobras e outros, durante os 14 anos do lulopetismo.
Minha implicância é com a imprensa, que transformou a Lava Jato numa grife, espalhada por todo o país e em todas as áreas.
Roubaram os ovos do galinheiro dá repartição, é Lavagem Jato. Surrupiaram a borracha dá mesa do colega de escritório, é Lava Jato.
A Lava Jato é hoje um ser onipresente que se sobrepõe a qualquer Tribuna Superior, referência legal dos crimes das mais diversas ordens, e isso transforma seus atores, procuradores, policiais e juízes em jornalistas, que produzem os fatos que serão estampados nas manchetes.
E aí daquele que quiser ser contra, falar algo que se interponha a essa parceria, judiciário/imprensa. É levado ao cadafalso sem direito a perdão.
A investigação na Petrobras abriu uma grande tampa, roubasse muito e em todo lugar, mas daí querer se antecipar ao devido processo legal, e condenar os acusados por antecipação, não está correto. Se ele vai usar das brechas dá lei para fugir da mulher cadeia, é problema dá legislação que foi criada para servir aos poderosos.
Mas não podemos esquecer que a imprensa é considerada um poder o quarto da república, mas que tem um único objetivo, ganhar dinheiro, embora se apresente como defensora dá verdade.
Minha implicância é com a imprensa, que transformou a Lava Jato numa grife, espalhada por todo o país e em todas as áreas.
Roubaram os ovos do galinheiro dá repartição, é Lavagem Jato. Surrupiaram a borracha dá mesa do colega de escritório, é Lava Jato.
A Lava Jato é hoje um ser onipresente que se sobrepõe a qualquer Tribuna Superior, referência legal dos crimes das mais diversas ordens, e isso transforma seus atores, procuradores, policiais e juízes em jornalistas, que produzem os fatos que serão estampados nas manchetes.
E aí daquele que quiser ser contra, falar algo que se interponha a essa parceria, judiciário/imprensa. É levado ao cadafalso sem direito a perdão.
A investigação na Petrobras abriu uma grande tampa, roubasse muito e em todo lugar, mas daí querer se antecipar ao devido processo legal, e condenar os acusados por antecipação, não está correto. Se ele vai usar das brechas dá lei para fugir da mulher cadeia, é problema dá legislação que foi criada para servir aos poderosos.
Mas não podemos esquecer que a imprensa é considerada um poder o quarto da república, mas que tem um único objetivo, ganhar dinheiro, embora se apresente como defensora dá verdade.
quarta-feira, 19 de abril de 2017
Loucos que não rasgam dinheiro
Eduardo Cunha era um grande operador de bolsa, sabia como ninguém aproveitar os meandros do mercado de opções para ganhar algum com aquilo que recebia de outras fonte.
Pelo visto, os senhores deputados da atual legislatura também estão aprendendo, ou querendo a aprender.
Senão, por que estão tocando as votações de olho no mercado, jogando no chão ativos que não eram para virar pó?
Sabem que se essa Reforma da Previdência não sair, o seu estará perdido, mas fazem questão de jogar contra até onde puderem para comprar em Bolsa na bacia das almas.
E não são só eles, a imprensa também está nessa jogada, mordem e assopram pois sabem que quem opera é avesso ao risco, e tudo que conseguirem fazer de ruim vai ajudar seu bolso.
Só não esperem por um fatídico final, pois eles podem ser loucos, mas não rasgam dinheiro!
Pelo visto, os senhores deputados da atual legislatura também estão aprendendo, ou querendo a aprender.
Senão, por que estão tocando as votações de olho no mercado, jogando no chão ativos que não eram para virar pó?
Sabem que se essa Reforma da Previdência não sair, o seu estará perdido, mas fazem questão de jogar contra até onde puderem para comprar em Bolsa na bacia das almas.
E não são só eles, a imprensa também está nessa jogada, mordem e assopram pois sabem que quem opera é avesso ao risco, e tudo que conseguirem fazer de ruim vai ajudar seu bolso.
Só não esperem por um fatídico final, pois eles podem ser loucos, mas não rasgam dinheiro!
O penhor da Previdência
Desde o início já sabíamos que o projeto inicial da Reforma da Previdência não passava de um bode na sala.
Quem trabalhou durante anos com orçamento público como eu, sabe disso. Nada que diz respeito a dinheiro e que dependa de uma aprovação superior é o que parece.
As contas são infladas, e algumas carregam o peso orçamentário para tirar os olhos de outra, mais essencial. Ai fica mais fácil administrar quando vem a tesoura.
E é assim com o trato legislativo, sempre disposto a cortar ou aumentar, dependendo do enfoque.
Sempre soubemos que o foco era o aumento da idade para 65 anos, o que não pegaria em nada o trabalhador pobre, que quase sempre não consegue tempo para se aposentar, mas sim a certas categorias funcionais do serviço público, que acham que tem de dar pouco, pelo muito que ganham para ter tempo de gozar a vida e sair por ai gastando nosso pobre dinheirinho, enquanto Universidades, hospitais, obras e fiscalização carecem de profissionais experientes, para dar ao serviço público a eficiência que deveria ter.
E não queira o marcado ou a imprensa sacrificar o presidente Temer na sua interinidade de 2 anos e pouco. Reforma da Previdência é assim mesmo, feita aos soluços, não só por que atinge privilégios enraizados, como também oferece palanque a grita da oposição.
Pedir a quem se sente prejudicado reflexão, não é pouco. O Brasil precisa mais que o seu breve bem estar da velhice, já que trabalhar ninguém conseguirá deixar para trás, seja em função da família, ou de sua casa.
Melhor perder algumas jóias no penhor da vida, do que ficar sem ela.
Quem trabalhou durante anos com orçamento público como eu, sabe disso. Nada que diz respeito a dinheiro e que dependa de uma aprovação superior é o que parece.
As contas são infladas, e algumas carregam o peso orçamentário para tirar os olhos de outra, mais essencial. Ai fica mais fácil administrar quando vem a tesoura.
E é assim com o trato legislativo, sempre disposto a cortar ou aumentar, dependendo do enfoque.
Sempre soubemos que o foco era o aumento da idade para 65 anos, o que não pegaria em nada o trabalhador pobre, que quase sempre não consegue tempo para se aposentar, mas sim a certas categorias funcionais do serviço público, que acham que tem de dar pouco, pelo muito que ganham para ter tempo de gozar a vida e sair por ai gastando nosso pobre dinheirinho, enquanto Universidades, hospitais, obras e fiscalização carecem de profissionais experientes, para dar ao serviço público a eficiência que deveria ter.
E não queira o marcado ou a imprensa sacrificar o presidente Temer na sua interinidade de 2 anos e pouco. Reforma da Previdência é assim mesmo, feita aos soluços, não só por que atinge privilégios enraizados, como também oferece palanque a grita da oposição.
Pedir a quem se sente prejudicado reflexão, não é pouco. O Brasil precisa mais que o seu breve bem estar da velhice, já que trabalhar ninguém conseguirá deixar para trás, seja em função da família, ou de sua casa.
Melhor perder algumas jóias no penhor da vida, do que ficar sem ela.
sexta-feira, 14 de abril de 2017
Tadinhos dos funcionários públicos e seus R$ 3.000.000,00!!!
O Prof. Ricardo Medronho da UFRJ, tem distribuído um texto pela internet que diz:
"Nós, funcionários públicos, pagamos e muito para nos aposentar. Por exemplo, para um salário de R$ 15.000,00, o segurado do INSS paga apenas R$ 608,44 (teto), enquanto que um servidor federal paga R$ 1.650,00 (11% do salário, sem teto!)."
Deixa ver se entendi.
Então se for aprovada a reforma um servidor federal que ganha R$ 15.000,00 ao mês irá economizar R$ 1.041,56 todo mês, pois irá passar a descontar pelo teto do INSS, é isso?
O problema é que essa diferença aplicada daria alguma coisa em torno de R$ 200.000,00, isso se o sujeito tiver 50 anos e for se aposentar com 65 anos, enquanto que se for aposentado com 50 anos irá receber quase R$ 3.000.000,00 atualizados, aos 65 anos de idade.
Será que se ele recebesse continuasse pagando pela teto 11% que paga atualmente cobriria a fortuna que receberia de aposentadoria se nada fosse feito?
O Prof. Ricardo Medronho da UFRJ, tem distribuido um texto pela internet que diz:
"Nós, funcionários públicos, pagamos e muito para nos aposentar. Por exemplo, para um salário de R$ 15.000,00, o segurado do INSS paga apenas R$ 608,44 (teto), enquanto que um servidor federal paga R$ 1.650,00 (11% do salário, sem teto!)."
Deixa eu ver se entendi.
Então se for aprovada a reforma um servidor federal que ganha R$ 15.000,00 ao mês irá economizar R$ 1.041,56 todo mês, pois irá passar a descontar pelo teto do INSS, é isso?
O problema é que essa diferença aplicada daria alguma coisa em torno de R$ 200.000,00, isso se o sujeito tiver 50 anos e for se aposentar com 65 anos, enquanto que se for aposentado com 50 anos irá receber quase R$ 3.000.000,00 atualizados, ao final de 65 anos de idade.
Será que se ele continuasse pagando pelo teto de 11% do funcionalismo público, cobriria a fortuna que receberia de aposentadoria se nada for feito?
"Nós, funcionários públicos, pagamos e muito para nos aposentar. Por exemplo, para um salário de R$ 15.000,00, o segurado do INSS paga apenas R$ 608,44 (teto), enquanto que um servidor federal paga R$ 1.650,00 (11% do salário, sem teto!)."
Deixa ver se entendi.
Então se for aprovada a reforma um servidor federal que ganha R$ 15.000,00 ao mês irá economizar R$ 1.041,56 todo mês, pois irá passar a descontar pelo teto do INSS, é isso?
O problema é que essa diferença aplicada daria alguma coisa em torno de R$ 200.000,00, isso se o sujeito tiver 50 anos e for se aposentar com 65 anos, enquanto que se for aposentado com 50 anos irá receber quase R$ 3.000.000,00 atualizados, aos 65 anos de idade.
Será que se ele recebesse continuasse pagando pela teto 11% que paga atualmente cobriria a fortuna que receberia de aposentadoria se nada fosse feito?
O Prof. Ricardo Medronho da UFRJ, tem distribuido um texto pela internet que diz:
"Nós, funcionários públicos, pagamos e muito para nos aposentar. Por exemplo, para um salário de R$ 15.000,00, o segurado do INSS paga apenas R$ 608,44 (teto), enquanto que um servidor federal paga R$ 1.650,00 (11% do salário, sem teto!)."
Deixa eu ver se entendi.
Então se for aprovada a reforma um servidor federal que ganha R$ 15.000,00 ao mês irá economizar R$ 1.041,56 todo mês, pois irá passar a descontar pelo teto do INSS, é isso?
O problema é que essa diferença aplicada daria alguma coisa em torno de R$ 200.000,00, isso se o sujeito tiver 50 anos e for se aposentar com 65 anos, enquanto que se for aposentado com 50 anos irá receber quase R$ 3.000.000,00 atualizados, ao final de 65 anos de idade.
Será que se ele continuasse pagando pelo teto de 11% do funcionalismo público, cobriria a fortuna que receberia de aposentadoria se nada for feito?
Da marolinha ao tsunami, o mal que o PT nos causou
O keynesianismo é uma teoria econômica muita usada pelo pensamento de esquerda quando fala em crescimento econômico.
Nela John Maynard Keynes coloca em cheque as ideias do livre mercado, argumentando que a economia não é autorregulada.
Não dizia, no entanto, que o Estado deveria controlar plena e amplamente a economia, aproximando-se de uma formulação marxista, mas que o Estado tinha o dever de conceder benefícios sociais para que a população tivesse um padrão mínimo de vida.
Essa teoria, quando apropriada pelo governo do PT durante a chamada "crise da marolinha", que se deu pela quebradeira dos bancos americanos, sabe-se hoje, não teve por objetivo oferecer crescimento econômico para que os mais pobres tivessem acesso a benefícios sociais que lhes desse um padrão mínimo de vida.
Teve por principal motivo a manutenção de um projeto de poder, e a criação de um estamento estatal controlado por grandes corporações, como se depreende da leitura das delações da Odebrecht.
A enorme fonte de corrupção que se criou com a entrada atabalhoada do estado na proeminência econômica, é fruto dessa política, criticada até por seus beneficiários, como cita Marcelo Odebrecht em sua delação.
E por querer manter o poder, elegeram uma pessoa sem a mínima competência política e profissional para dar prosseguimento ao processo, a senhora Janete Vana. Seu currículo de trabalho, todo forjado em indicações políticas, sem a mínima comprovação de resultados efetivos, mal lhe daria um cargo de gerente em alguma rede de supermercado.
O resultado é que tivemos a maior depressão da história brasileira, com mais de 13,5 milhões de brasileiros perdendo o emprego, e centenas de milhares de famílias endividadas, ao ponto de retornarem aos padrões de miséria que tinham antes da crise.
E agora fala-se na volta de Luís Inácio para aplicar de novo a mesma política que resultou num retumbante fracasso, citando-se a "marolinha" como fonte da reação.
O mundo hoje não vive mais da aplicação de uma única teoria econômica, ou de uma única formulação ideológica.
O exemplo da China, a maior nação comunista do mundo, mostra que o capitalismo de estado está atrelado ao liberalismo econômico bem mais do que se pensa.
Metas de inflação, controle orçamentário, baixo endividamento, alavancagem excessiva dos bancos oficiais, tudo isso e muito mais a China de hoje compreende, e segue a risca para não se ver atolada numa depressão catastrófica.
Melhor que uma "marolinha" seria aprender com esse "tsunami" provocado pelo PT, e refazer de vez o estado brasileiro, reformando-o de cabo a rabo.
Nela John Maynard Keynes coloca em cheque as ideias do livre mercado, argumentando que a economia não é autorregulada.
Não dizia, no entanto, que o Estado deveria controlar plena e amplamente a economia, aproximando-se de uma formulação marxista, mas que o Estado tinha o dever de conceder benefícios sociais para que a população tivesse um padrão mínimo de vida.
Essa teoria, quando apropriada pelo governo do PT durante a chamada "crise da marolinha", que se deu pela quebradeira dos bancos americanos, sabe-se hoje, não teve por objetivo oferecer crescimento econômico para que os mais pobres tivessem acesso a benefícios sociais que lhes desse um padrão mínimo de vida.
Teve por principal motivo a manutenção de um projeto de poder, e a criação de um estamento estatal controlado por grandes corporações, como se depreende da leitura das delações da Odebrecht.
A enorme fonte de corrupção que se criou com a entrada atabalhoada do estado na proeminência econômica, é fruto dessa política, criticada até por seus beneficiários, como cita Marcelo Odebrecht em sua delação.
E por querer manter o poder, elegeram uma pessoa sem a mínima competência política e profissional para dar prosseguimento ao processo, a senhora Janete Vana. Seu currículo de trabalho, todo forjado em indicações políticas, sem a mínima comprovação de resultados efetivos, mal lhe daria um cargo de gerente em alguma rede de supermercado.
O resultado é que tivemos a maior depressão da história brasileira, com mais de 13,5 milhões de brasileiros perdendo o emprego, e centenas de milhares de famílias endividadas, ao ponto de retornarem aos padrões de miséria que tinham antes da crise.
E agora fala-se na volta de Luís Inácio para aplicar de novo a mesma política que resultou num retumbante fracasso, citando-se a "marolinha" como fonte da reação.
O mundo hoje não vive mais da aplicação de uma única teoria econômica, ou de uma única formulação ideológica.
O exemplo da China, a maior nação comunista do mundo, mostra que o capitalismo de estado está atrelado ao liberalismo econômico bem mais do que se pensa.
Metas de inflação, controle orçamentário, baixo endividamento, alavancagem excessiva dos bancos oficiais, tudo isso e muito mais a China de hoje compreende, e segue a risca para não se ver atolada numa depressão catastrófica.
Melhor que uma "marolinha" seria aprender com esse "tsunami" provocado pelo PT, e refazer de vez o estado brasileiro, reformando-o de cabo a rabo.
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segunda-feira, 10 de abril de 2017
A maça do paraíso perdeu seu som de plim plim
Se antes já era, agora então a Globo virou o foco das atenções das redes, muito mais.
Depois da suspensão do ator José Mayer, o nível de exigência a toda e qualquer coisa e comportamento dos seus, vai aumentar.
Ainda mais se for no terreno tênue do assédio, pretensa violência, ou vestígio de preconceito contra a mulher.
O tribunal da internet não perdoa, e irá julgá-la com a ira daqueles a quem recorreu para aumentar seu Ibope.
Cada cena de novela, cada palavra de apresentador ou repórter, um simples escorregão de um funcionário ou ator vai viralizar.
O espaço que teve de dar hoje ao peti de uma participante neurótica, com seu namorado psicopata, foi mais um exemplo, com polícia na porta e tudo mais, de como um dos últimos bastiões a lebertinagem dos costumes está caindo.
Tudo isso sem o vade retrum dos pastores, ou a maldição da Santa Sé.
A continuar assim, melhor fechar e se transformar em teve digital no YouTube, pois não haverá mais nada a mostrar, pois o pecado deixou de morar ao lado, e a maçã do paraíso perdeu seu som de plim plim.
Depois da suspensão do ator José Mayer, o nível de exigência a toda e qualquer coisa e comportamento dos seus, vai aumentar.
Ainda mais se for no terreno tênue do assédio, pretensa violência, ou vestígio de preconceito contra a mulher.
O tribunal da internet não perdoa, e irá julgá-la com a ira daqueles a quem recorreu para aumentar seu Ibope.
Cada cena de novela, cada palavra de apresentador ou repórter, um simples escorregão de um funcionário ou ator vai viralizar.
O espaço que teve de dar hoje ao peti de uma participante neurótica, com seu namorado psicopata, foi mais um exemplo, com polícia na porta e tudo mais, de como um dos últimos bastiões a lebertinagem dos costumes está caindo.
Tudo isso sem o vade retrum dos pastores, ou a maldição da Santa Sé.
A continuar assim, melhor fechar e se transformar em teve digital no YouTube, pois não haverá mais nada a mostrar, pois o pecado deixou de morar ao lado, e a maçã do paraíso perdeu seu som de plim plim.
sexta-feira, 7 de abril de 2017
O Covarde ataque americano a Syria
Quando o ditador Assad resolveu concordar com a chamada 'comunidade internacional', e eliminar seu arsenal de armas químicas, alguns dos quartéis que as guardavam já tinham sido atacados pelos insurgentes.
Naquele momento Assad perdia a guerra, Damasco era dada como a bola da vez, e ataques químicos de origem não verificada já tinham acontecido, dizem que com armas fornecidas pela Arábia Saudita.
Na guerra da Síria os insurgentes agem como o trafico no Rio de Janeiro, batem em retirada mas sob a condição de não deixarem seus arsenais para trás.
Idlib, a cidade onde ocorreu o incidente, está sob as mãos da Al-Kaeda, grupo terrorista de triste memória, e que atuava em Allepo quando Assad reconquistou a cidade.
Embora todo um arsenal de propaganda, que até parece que já estava montado para difundir o "ataque", tal a rapidez da reação americana e da chamada 'comunidade internacional', imprensa inclusive, a comoção mundial com as fotos e reações dramáticas da população local diante das crianças dizimadas, não era de se desprezar.
O "ataque" mereceria uma investigação melhor, em que se levasse em conta as informações militares russas, mas agora inês é morta e a confusão está formada, com os terroristas colhendo os resultados dos prejuízos que os EUA causaram a Síria, e os apoiadores de Assad se preparando para uma ampliação do conflito militar.
É esperar para ver o que virá depois de mais essa intervenção militar americana.
segunda-feira, 3 de abril de 2017
2018 e a volta do lulopetismo
Porque o bolivarianismo está no poder há tantos anos na Venezuela?
Primeiro seus opositores tentaram um golpe de estado a moda antiga, que os militares de Chaves fizeram fracassar.
Depois o chavismo começou a fazer água, grandes manifestações nas ruas, e a indicação que faltava pouco para ele cair.
Aí a oposição começou com aquela lenga lenga de uma nova política, o velho paradoxo do velho e do novo, e não conseguiu se unir, pulverizando seu voto.
Chaves avançou ainda mais no controle do estado, e colocou Maduro em seu lugar.
Agora a pouco tivemos eleições no Equador e mais um bolivariano conseguiu se manter no poder.
O que temos aqui?
Novas ambições surgindo na política, apoiadas por um certo romantismo, que une gestão e aversão a política, tendo como pano de fundo um furor quase uterino, que já se transformou em grife, a Lava Jato, e uma imprensa desonesta que só pensa no seu, radar ligado nos 'trendings topics' da web.
Toda essa crescente ingenuidade política vai servindo de caldo de cultura para a volta do lulopetismo, que se utiliza da ânsia de muitos pela manutenção de privilégios, travestidos aqui de direitos, para minar a possibilidade de reformas, que trariam o crescimento, e colocariam de vez uma pá de cal no populismo de esquerda.
Como o Brasil se transformou no país de ninguém, onde a internet mais parece uma torre de Babel sem nenhum consenso, teremos a repetição da história, pois ninguém se interessa em saber o que aconteceu com os outros e com a gente no passado.
Melhor continuar no bagaço do que se esforçar para entender.
Primeiro seus opositores tentaram um golpe de estado a moda antiga, que os militares de Chaves fizeram fracassar.
Depois o chavismo começou a fazer água, grandes manifestações nas ruas, e a indicação que faltava pouco para ele cair.
Aí a oposição começou com aquela lenga lenga de uma nova política, o velho paradoxo do velho e do novo, e não conseguiu se unir, pulverizando seu voto.
Chaves avançou ainda mais no controle do estado, e colocou Maduro em seu lugar.
Agora a pouco tivemos eleições no Equador e mais um bolivariano conseguiu se manter no poder.
O que temos aqui?
Novas ambições surgindo na política, apoiadas por um certo romantismo, que une gestão e aversão a política, tendo como pano de fundo um furor quase uterino, que já se transformou em grife, a Lava Jato, e uma imprensa desonesta que só pensa no seu, radar ligado nos 'trendings topics' da web.
Toda essa crescente ingenuidade política vai servindo de caldo de cultura para a volta do lulopetismo, que se utiliza da ânsia de muitos pela manutenção de privilégios, travestidos aqui de direitos, para minar a possibilidade de reformas, que trariam o crescimento, e colocariam de vez uma pá de cal no populismo de esquerda.
Como o Brasil se transformou no país de ninguém, onde a internet mais parece uma torre de Babel sem nenhum consenso, teremos a repetição da história, pois ninguém se interessa em saber o que aconteceu com os outros e com a gente no passado.
Melhor continuar no bagaço do que se esforçar para entender.
sábado, 1 de abril de 2017
O país do ninguém
O país do mimimi está se transformando no Brasil do ninguém.
- Ninguém para se insurgir contra a não aprovação da PEC que o permitiria as Universidades Públicas cobrarem pelos cursos de pós graduação e especialização, continuando a ser o paraíso dos endinheirados;
- Ninguém para dizer que, os funcionários públicos, que tanto protestam contra a Reforma da Previdência, tiveram um aumento de 5,1% em sua massa salarial no último quadrimestre, enquanto milhões de brasileiros perdiam empregos, ou tinham seus salários diminuídos pela crise criada pelo lulopetismo;
- Ninguém para se indignar contra o vazamento das delações premiadas feitas pelos comparsas do Rodrigo Janot, em conluio com a imprensa, sob o abrigo da grife Lava Jato.
- Ninguém para se perguntar se a tentativa de golpe de estado feita pelo judiciário dá Venezuela, não é igual a interferência do STF brasileiro no Legislativo, contrariando a independência de poderes;
- Ninguém para dizer que a demora do juiz Moro em decidir sobre o réu Luis Inácio, irá levar o país a uma enorme crise, pois o petismo descobriu que fazendo barulho e mostrando a dicotomia da sociedade, que se borra de medo e de paixão por aquilo que a esquerda trás de privilégios, ganhos de corrupção e desarranjo econômico, irá traze-los de volta em 2018.
- Ninguém para se insurgir contra a não aprovação da PEC que o permitiria as Universidades Públicas cobrarem pelos cursos de pós graduação e especialização, continuando a ser o paraíso dos endinheirados;
- Ninguém para dizer que, os funcionários públicos, que tanto protestam contra a Reforma da Previdência, tiveram um aumento de 5,1% em sua massa salarial no último quadrimestre, enquanto milhões de brasileiros perdiam empregos, ou tinham seus salários diminuídos pela crise criada pelo lulopetismo;
- Ninguém para se indignar contra o vazamento das delações premiadas feitas pelos comparsas do Rodrigo Janot, em conluio com a imprensa, sob o abrigo da grife Lava Jato.
- Ninguém para se perguntar se a tentativa de golpe de estado feita pelo judiciário dá Venezuela, não é igual a interferência do STF brasileiro no Legislativo, contrariando a independência de poderes;
- Ninguém para dizer que a demora do juiz Moro em decidir sobre o réu Luis Inácio, irá levar o país a uma enorme crise, pois o petismo descobriu que fazendo barulho e mostrando a dicotomia da sociedade, que se borra de medo e de paixão por aquilo que a esquerda trás de privilégios, ganhos de corrupção e desarranjo econômico, irá traze-los de volta em 2018.
sexta-feira, 31 de março de 2017
José Dirceu e a vida numa prisão brasileira
"Espelho é proibido. Vidro também. Então, pegue um prato grande que reflita sua imagem - e mantenha ele limpo sempre. Água mineral? Só com receita médica. A solução é ferver a água ou tomá-la “in natura” da torneira. Eu nunca tive problemas.
Saúde? É fácil cuidar. Bebida, cigarro, gordura, ou é proibido ou não existe simplesmente. Você pode pedir comida hipossódica e evitar excessos na sexta-feira, quando as famílias de todos os presos podem trazer comida. Embora o peso seja controlado. Nada que possa virar cachaça - a revista é rigorosa.
O preso deve fazer exercícios todos os dias. No meu caso, 71 anos, é light. O importante é manter os músculos lombares fortes. E as pernas. Flexão, abdominal, pesos, caminhadas. No meu caso, pelo menos 20 minutos diários. É importante tomar sol ou ingerir vitamina D - para mim, a recomendação é de 20 minutos diários. O banho de sol é de cinco dias por semana, mas na média são três por conta de chuva, normas de segurança, etc.
No mais, é ler, estudar e escrever, um pouco de tudo. Aqui tem biblioteca - e é boa. Em geral, literatura brasileira e mundial, auto-ajuda, espiritismo, cristianismo, catolicismo, correntes evangélicas. Nossos clássicos - e outros atuais - estão à disposição. Há cursos de alfabetização.
Na cadeia, você passa a dar importância às pequenas coisas. À rotina. À limpeza coletiva em sistema de rodízio. E, muito, à disciplina. Preso primeiro chora, depois chama a mãe e seus santos, e faz remissão.
Cada três dias trabalhados valem um dia de pena cumprida; cada livro lido e resenhado vale mais quatro dias; cada 12 de estudo, um dia de remissão. Assim, em 12 meses, o preso pode remir seis meses, cinco em geral. Fora a remissão, o trabalho, a leitura, o estudo e a escrita transformam a prisão em vida produtiva e criativa, além de passar o tempo de maneira útil e agradável.
A luta do preso é para viver na cadeia “uma vida normal”, de rotina, dormir sem indutor do sono, as horas necessárias, trabalhar oito horas - e ter horas de lazer, de convivência comum. Para os jogos - dominó e xadrez -, futebol, exercícios e caminhadas, agregar “conversa fiada”, contar estórias, falar da família, da vida, dos processos, dos amores proibidos, da liberdade … dos filhos e esposas.
Preso tem que manter cela, corredor e banheiros coletivos limpos, duas vezes por semana; tem que lavar as cuecas (a roupa é lavada na lavanderia do presídio). Preso pode receber material de higiene pessoal e de limpeza - um Sedex com o básico de uma cesta familiar, observando as questões de segurança. Tudo de que um preso precisa para sobreviver. Os itens são básicos mesmo, nada de supérfluos.
A comida é simples, mas suficiente. No café da manhã, café com leite, pão e manteiga. No almoço e na janta, feijão (pouco, ou porque azeda ou porque está caro), muito arroz, carne e legumes. De carne, só frango - peito! - ou carne de vaca moída ou em tiras. Ninguém pode dizer que a comida não é honesta. Dá pra sobrevier - e bem. O problema é a mesma comida meses, anos…
Mas a comida que a família traz, às sextas feiras, dia de visita, resolve a monotonia. Todas as sextas feiras, das 13 e 30 às 16 horas, preso recebe visita da família - duas pessoas. Na verdade, é o único momento em que o preso sente a liberdade, o afeto, o amor e a esperança.
Quem manda?
Mandela dizia que a pessoa mais importante na vida do preso é o carcereiro. Ele tinha toda a razão. Manter uma relação respeitosa e civilizada com a direção do presídio e com os agentes é questão básica, direitos e deveres, como tudo na vida. No caso dos presos, direitos e deveres regulados pela Lei de Execuções Penais e pela direção do presídio.
Presídio é, no Brasil, por definição, um lugar de alta periculosidade e insalubridade, onde falta tudo. Na verdade, não há recursos orçamentários para manutenção e reforma, mesmo tendo mão de obra de graça, a dos presos. Os recursos não dão para o custeio. E isso com educação e saúde sendo obrigações do Estado.
A escola e o posto de saúde são ligados à estrutura administrativa do estado na região - no nosso caso, a escola é o “Faraco” e o centro médico, o CMP- Complexo Médico Penal?
O mais grave problema, inclusive aqui, no Paraná, mesmo no CMP - hoje um misto de “cadeião” e hospital - é a falta de trabalho, de colônias agrícolas e industriais, e de escolas. O trabalho e o estudo devem ser obrigatórios para o preso, insumo básico para a ressocialização e a qualificação, além de suas repercussões na remissão da pena.
Sem trabalho, sem estudo, amontoados em celas superlotadas, os 650 mil presos do país são presas fáceis para o crime organizado. Pior, vivem numa situação degradante e violenta que os transformam em cidadãos violentos, quando não em criminosos violentos.
Uma combinação mortal - aumento das penas, crimes hediondos e criminalização do usuário de droga - fez explodir a população carcerária em regime fechado. Com progressão só com 25% da pena cumprida, e sem indulto.
O mais grave é a incapacidade do Judiciário-MPF e dos juízes frente a um quadro de injustiça e ilegalidade único - 40% dos presos são provisórios, não julgados. A tudo isso, soma-se a superlotação e degradação dos presídios. Fora a corrupção ou mesmo o controle dos presídios pelo crime organizado.
Quem são os responsáveis por esse estado de coisas? Os juízes das Varas de Execuções Penal responsáveis pelas penitenciárias e os conselhos e secretários de Segurança e/ou Justiça.
Na realidade, agentes do Estado, omissos e responsáveis pela situação que estamos vivendo.
Situações paliativas, como recorrer aos famosos “mutirões” para tirar da cadeia os presos que ali estão sem condenação em Segunda Instância, não resolvem. Só postergam o problema. Também não é saída o recurso à reclusão de segurança máxima, recomendada em casos determinados.
O que pode abrir a luz no fim do túnel é uma mudança radical da política penal e penitenciária. Trabalho e estudo, qualificação do preso, separá-lo pelo tipo de crime e pena. Mudar radicalmente o sistema pena: progressão da pena, penas menores para crimes não violentos, semi-aberto domiciliar com controle eletrônico, penas de multa e pecuniárias, trabalho comunitário, perda de patrimônio e função pública.
O preso produtivo, além de manutenção e reforma dos presídios, pode produzir móveis, material esportivo, equipamentos em geral, roupas, trabalhar em obras, infraestrutura pública etc. E os contratos, entre o Estado e empresas, quando for o caso, podem ser administrados por entidades sem fins lucrativos.
Decisão política
Falta vontade política e decisão de mudar radicalmente a política penal e penitenciária.
Quando você convive com a dedicação dos professores, o profissionalismo dos agentes e profissionais de saúde, em condições especiais da profissão (estamos falando de uma cadeia); com presos que trabalham e estudam, no caso do semi-aberto; a conclusão, simples, é que é, sim, possível mudar o sistema. E reintegrar os presos.
O horizonte está no aprisionamento com progressão da pena. Desde que cumpridas as exigências da lei, o tempo de prisão e a remissão por trabalho-estudo."
José Dirceu
Saúde? É fácil cuidar. Bebida, cigarro, gordura, ou é proibido ou não existe simplesmente. Você pode pedir comida hipossódica e evitar excessos na sexta-feira, quando as famílias de todos os presos podem trazer comida. Embora o peso seja controlado. Nada que possa virar cachaça - a revista é rigorosa.
O preso deve fazer exercícios todos os dias. No meu caso, 71 anos, é light. O importante é manter os músculos lombares fortes. E as pernas. Flexão, abdominal, pesos, caminhadas. No meu caso, pelo menos 20 minutos diários. É importante tomar sol ou ingerir vitamina D - para mim, a recomendação é de 20 minutos diários. O banho de sol é de cinco dias por semana, mas na média são três por conta de chuva, normas de segurança, etc.
No mais, é ler, estudar e escrever, um pouco de tudo. Aqui tem biblioteca - e é boa. Em geral, literatura brasileira e mundial, auto-ajuda, espiritismo, cristianismo, catolicismo, correntes evangélicas. Nossos clássicos - e outros atuais - estão à disposição. Há cursos de alfabetização.
Na cadeia, você passa a dar importância às pequenas coisas. À rotina. À limpeza coletiva em sistema de rodízio. E, muito, à disciplina. Preso primeiro chora, depois chama a mãe e seus santos, e faz remissão.
Cada três dias trabalhados valem um dia de pena cumprida; cada livro lido e resenhado vale mais quatro dias; cada 12 de estudo, um dia de remissão. Assim, em 12 meses, o preso pode remir seis meses, cinco em geral. Fora a remissão, o trabalho, a leitura, o estudo e a escrita transformam a prisão em vida produtiva e criativa, além de passar o tempo de maneira útil e agradável.
A luta do preso é para viver na cadeia “uma vida normal”, de rotina, dormir sem indutor do sono, as horas necessárias, trabalhar oito horas - e ter horas de lazer, de convivência comum. Para os jogos - dominó e xadrez -, futebol, exercícios e caminhadas, agregar “conversa fiada”, contar estórias, falar da família, da vida, dos processos, dos amores proibidos, da liberdade … dos filhos e esposas.
Preso tem que manter cela, corredor e banheiros coletivos limpos, duas vezes por semana; tem que lavar as cuecas (a roupa é lavada na lavanderia do presídio). Preso pode receber material de higiene pessoal e de limpeza - um Sedex com o básico de uma cesta familiar, observando as questões de segurança. Tudo de que um preso precisa para sobreviver. Os itens são básicos mesmo, nada de supérfluos.
A comida é simples, mas suficiente. No café da manhã, café com leite, pão e manteiga. No almoço e na janta, feijão (pouco, ou porque azeda ou porque está caro), muito arroz, carne e legumes. De carne, só frango - peito! - ou carne de vaca moída ou em tiras. Ninguém pode dizer que a comida não é honesta. Dá pra sobrevier - e bem. O problema é a mesma comida meses, anos…
Mas a comida que a família traz, às sextas feiras, dia de visita, resolve a monotonia. Todas as sextas feiras, das 13 e 30 às 16 horas, preso recebe visita da família - duas pessoas. Na verdade, é o único momento em que o preso sente a liberdade, o afeto, o amor e a esperança.
Quem manda?
Mandela dizia que a pessoa mais importante na vida do preso é o carcereiro. Ele tinha toda a razão. Manter uma relação respeitosa e civilizada com a direção do presídio e com os agentes é questão básica, direitos e deveres, como tudo na vida. No caso dos presos, direitos e deveres regulados pela Lei de Execuções Penais e pela direção do presídio.
Presídio é, no Brasil, por definição, um lugar de alta periculosidade e insalubridade, onde falta tudo. Na verdade, não há recursos orçamentários para manutenção e reforma, mesmo tendo mão de obra de graça, a dos presos. Os recursos não dão para o custeio. E isso com educação e saúde sendo obrigações do Estado.
A escola e o posto de saúde são ligados à estrutura administrativa do estado na região - no nosso caso, a escola é o “Faraco” e o centro médico, o CMP- Complexo Médico Penal?
O mais grave problema, inclusive aqui, no Paraná, mesmo no CMP - hoje um misto de “cadeião” e hospital - é a falta de trabalho, de colônias agrícolas e industriais, e de escolas. O trabalho e o estudo devem ser obrigatórios para o preso, insumo básico para a ressocialização e a qualificação, além de suas repercussões na remissão da pena.
Sem trabalho, sem estudo, amontoados em celas superlotadas, os 650 mil presos do país são presas fáceis para o crime organizado. Pior, vivem numa situação degradante e violenta que os transformam em cidadãos violentos, quando não em criminosos violentos.
Uma combinação mortal - aumento das penas, crimes hediondos e criminalização do usuário de droga - fez explodir a população carcerária em regime fechado. Com progressão só com 25% da pena cumprida, e sem indulto.
O mais grave é a incapacidade do Judiciário-MPF e dos juízes frente a um quadro de injustiça e ilegalidade único - 40% dos presos são provisórios, não julgados. A tudo isso, soma-se a superlotação e degradação dos presídios. Fora a corrupção ou mesmo o controle dos presídios pelo crime organizado.
Quem são os responsáveis por esse estado de coisas? Os juízes das Varas de Execuções Penal responsáveis pelas penitenciárias e os conselhos e secretários de Segurança e/ou Justiça.
Na realidade, agentes do Estado, omissos e responsáveis pela situação que estamos vivendo.
Situações paliativas, como recorrer aos famosos “mutirões” para tirar da cadeia os presos que ali estão sem condenação em Segunda Instância, não resolvem. Só postergam o problema. Também não é saída o recurso à reclusão de segurança máxima, recomendada em casos determinados.
O que pode abrir a luz no fim do túnel é uma mudança radical da política penal e penitenciária. Trabalho e estudo, qualificação do preso, separá-lo pelo tipo de crime e pena. Mudar radicalmente o sistema pena: progressão da pena, penas menores para crimes não violentos, semi-aberto domiciliar com controle eletrônico, penas de multa e pecuniárias, trabalho comunitário, perda de patrimônio e função pública.
O preso produtivo, além de manutenção e reforma dos presídios, pode produzir móveis, material esportivo, equipamentos em geral, roupas, trabalhar em obras, infraestrutura pública etc. E os contratos, entre o Estado e empresas, quando for o caso, podem ser administrados por entidades sem fins lucrativos.
Decisão política
Falta vontade política e decisão de mudar radicalmente a política penal e penitenciária.
Quando você convive com a dedicação dos professores, o profissionalismo dos agentes e profissionais de saúde, em condições especiais da profissão (estamos falando de uma cadeia); com presos que trabalham e estudam, no caso do semi-aberto; a conclusão, simples, é que é, sim, possível mudar o sistema. E reintegrar os presos.
O horizonte está no aprisionamento com progressão da pena. Desde que cumpridas as exigências da lei, o tempo de prisão e a remissão por trabalho-estudo."
José Dirceu
Este é o cagaça!
Quando o blog do 'Billy Birão' diz que Moro é cagão, é por que ele não tem coragem de prender Luis Inácio, ignorando todas as ofensas dele a justiça e ao judiciário.
Quando o blog do 'Billy Birão' diz que Moro é covarde, é por que ele mantem Eduardo Cunha preso, ignorando seus direitos mais elementares, para manter a grife Lava Jato nos trendigs topics da web.
O blog do 'Billy Birão' não gosta de gente sonsa, com cara de bonzinho, bonitinho e cheirozinho, pois estes tem a desfaçatez dos crápulas.
terça-feira, 21 de março de 2017
Basta de Ilegalidades!
É chegada a hora de acabar com as gracinhas do vazamento das delações premiadas, ilegalidade para alimentar a imprensa e o zum zum zum da internet.
Cometem-se ilegalidades a todo momento é ninguém faz nada, do cagão do juiz Sergio Moro, dos moralistas procuradores de Curitiba, do cínico Rodrigo Janot e do esperto Leandro Daielo, diretor-geral da PF, que a essa hora devia estar demitido.
O STF tem sido provocado desde a muito, tanto pelos da direita quanto pelos da esquerda, e se cala, fazendo cara de poste no afã de administrar o país com suas intervenções nos demais poderes da República.
Essa Operação 'Carne Fraca' foi uma vergonha, sujou a imagem do país, joga o PIB no chão, e brinca com milhões de desempregados, quiça aumentando com outros quantos, de maneira irresponsável e sem que ninguém chame na chincha os vestais da Federal.
Na internet todo mundo brinca, todo mundo acha graça, mas quem irá sofrer são os próprios, que terão de pagar com mais imposto e mais arrocho.
Claro que a imprensa, tida como desonesta não apenas pelo Donald Trump, mas por quem consegue ver o jogo de poder por trás das manchetes, certamente irá cair de pau nas declarações do Ministro Gilmar Mendes, posto que não tem interesse com o bem do país, mas com o seu faturamento e prestígio, livrando a cara dos jornalistas irresponsáveis que repercutem sem auto crítica, por puro espírito de porco.
Hoje a Bolsa caiu quase 3%, e quem se importa? Ninguém, pensam que Bolsa de Valores é coisa de milionário, mas ela expressa o quanto quem tem dinheiro e poderia nos salvar, e poderia nos salvar, está preocupado com esse circo chamado Brasil, que de sério só tinha a árvore de mesmo nome, pois o resto foi ao chão.
Cometem-se ilegalidades a todo momento é ninguém faz nada, do cagão do juiz Sergio Moro, dos moralistas procuradores de Curitiba, do cínico Rodrigo Janot e do esperto Leandro Daielo, diretor-geral da PF, que a essa hora devia estar demitido.
O STF tem sido provocado desde a muito, tanto pelos da direita quanto pelos da esquerda, e se cala, fazendo cara de poste no afã de administrar o país com suas intervenções nos demais poderes da República.
Essa Operação 'Carne Fraca' foi uma vergonha, sujou a imagem do país, joga o PIB no chão, e brinca com milhões de desempregados, quiça aumentando com outros quantos, de maneira irresponsável e sem que ninguém chame na chincha os vestais da Federal.
Na internet todo mundo brinca, todo mundo acha graça, mas quem irá sofrer são os próprios, que terão de pagar com mais imposto e mais arrocho.
Claro que a imprensa, tida como desonesta não apenas pelo Donald Trump, mas por quem consegue ver o jogo de poder por trás das manchetes, certamente irá cair de pau nas declarações do Ministro Gilmar Mendes, posto que não tem interesse com o bem do país, mas com o seu faturamento e prestígio, livrando a cara dos jornalistas irresponsáveis que repercutem sem auto crítica, por puro espírito de porco.
Hoje a Bolsa caiu quase 3%, e quem se importa? Ninguém, pensam que Bolsa de Valores é coisa de milionário, mas ela expressa o quanto quem tem dinheiro e poderia nos salvar, e poderia nos salvar, está preocupado com esse circo chamado Brasil, que de sério só tinha a árvore de mesmo nome, pois o resto foi ao chão.
quinta-feira, 16 de março de 2017
Michel Temer, o presidente brasileiro!
Esta é a imagem de um homem ousado, que no dia de hoje encontra-se mais feliz que pinto no lixo.
Bombardeado diariamente pela imprensa, com uma pauta moral nascida da grife Lava Jato, comandada por um juiz que morre de medo de prender um meliante que enriqueceu as custas da corrupção, e apoiada na tristeza de uma esquerda festiva por ter visto uma mulher incompetente, que não servia nem para gerente de supermercado, e que afundou o Brasil na sua maior crise, quebrando sua maior empresa, a Petrobrás, e colocando na rua 13 milhões de desempregados, em 3 anos de recessão.
Hoje ele sorri, com a perspectiva da elevação da nota de risco do Brasil pelas agências de rating, com um vitorioso leilão de aeroportos, que vai dar ao passageiro doméstico brasileiro padrões internacionais, e finalmente com o retorno de muita a gente ao mercado de trabalho, como indica o crescimento do emprego, o melhor desde de 2009, o apoio da juventude a sua reforma do ensino, e as obras que estavam paradas a meses sendo inauguradas.
Com calma, paciência e capacidade de negociação vem se entregando a reformar a economia do país, encarando o descrédito e a impopularidade de milhões, que não querem enxergar que seu futuro e dos seus filhos depende de consertar as mazelas de um Brasil onde a farinha é pouca, mas o pirão de cada um vem primeiro, as custas do sacrifício daqueles que pagam impostos, mas não tem internet para se defender com memes indignados e engraçadinhos, nem tampouco tempo para ficar marchando atrás de lideranças oportunistas.
É hora de o Brasil começar a abrir os olhos, e começar a olhar o futuro com esperança, acreditando que tem um presidente que pensa no seu país com a determinação de fazer, e que olha adiante com um olhar na história, sem se preocupar com aqueles apegados as suas boquinhas, privilégios, listas e maracutaias, arquitetadas em parceria com uma imprensa politicamente desonesta, que ao invés de olhar o bem da coletividade e o futuro da nação, ficam montados em picuinhas que trazem apenas audiências e claques para seus projetos de poder.
O 'Blog do Billy Birão', com sua linha de traço de leitores, e tendo o ranço daqueles que se negam a pensar com suas próprias cabeças como incentivo, tem orgulho de escrever este editorial, alinhado com pensamento de quem investe aqui, e que acredita que Michel Temer pode vir a reescrever a nossa história.
Bombardeado diariamente pela imprensa, com uma pauta moral nascida da grife Lava Jato, comandada por um juiz que morre de medo de prender um meliante que enriqueceu as custas da corrupção, e apoiada na tristeza de uma esquerda festiva por ter visto uma mulher incompetente, que não servia nem para gerente de supermercado, e que afundou o Brasil na sua maior crise, quebrando sua maior empresa, a Petrobrás, e colocando na rua 13 milhões de desempregados, em 3 anos de recessão.
Hoje ele sorri, com a perspectiva da elevação da nota de risco do Brasil pelas agências de rating, com um vitorioso leilão de aeroportos, que vai dar ao passageiro doméstico brasileiro padrões internacionais, e finalmente com o retorno de muita a gente ao mercado de trabalho, como indica o crescimento do emprego, o melhor desde de 2009, o apoio da juventude a sua reforma do ensino, e as obras que estavam paradas a meses sendo inauguradas.
Com calma, paciência e capacidade de negociação vem se entregando a reformar a economia do país, encarando o descrédito e a impopularidade de milhões, que não querem enxergar que seu futuro e dos seus filhos depende de consertar as mazelas de um Brasil onde a farinha é pouca, mas o pirão de cada um vem primeiro, as custas do sacrifício daqueles que pagam impostos, mas não tem internet para se defender com memes indignados e engraçadinhos, nem tampouco tempo para ficar marchando atrás de lideranças oportunistas.
É hora de o Brasil começar a abrir os olhos, e começar a olhar o futuro com esperança, acreditando que tem um presidente que pensa no seu país com a determinação de fazer, e que olha adiante com um olhar na história, sem se preocupar com aqueles apegados as suas boquinhas, privilégios, listas e maracutaias, arquitetadas em parceria com uma imprensa politicamente desonesta, que ao invés de olhar o bem da coletividade e o futuro da nação, ficam montados em picuinhas que trazem apenas audiências e claques para seus projetos de poder.
O 'Blog do Billy Birão', com sua linha de traço de leitores, e tendo o ranço daqueles que se negam a pensar com suas próprias cabeças como incentivo, tem orgulho de escrever este editorial, alinhado com pensamento de quem investe aqui, e que acredita que Michel Temer pode vir a reescrever a nossa história.
domingo, 12 de março de 2017
Ser popular ou ser populista, o drama do político fashion
Quando Brizola lançou os CIEPs, e o Banerj cuidou de difundir a ideia em propagandas por todo o Brasil, todo mundo se encantou com aquela de criança na escola em tempo integral, voltando para casa alimentado e de banho tomado, podendo até desfrutar de piscina para nadar nas aulas de educação física.
Dizem as más línguas que esse foi um dos motivos do inchaço das comunidades do Rio, como Rio das Pedras, por exemplo.
Todo mundo queria desfrutar daquele paraíso, que daria a seus filhos condições dignas de sair da miséria.
Hoje nem é mais preciso mais publicidade, a internet cuida de divulgar tudo, seja para o bem, seja para o mal.
Tirando certas cidades do interior, não lembro de um prefeito com essa pegada mercadológica do João Doria.
Próximo, só São Gonçalo, que teve um prefeito, Sebastião Lavoura capaz de pegar numa enxada para capinar um terreno onde fosse lançar uma obra.
João Figueiredo, o ditador a cavalo, reclamava que a presidência o deixava distante do cheiro do povo.
Recentemente tivemos o Luís Inácio, que parecia que iria se misturar com a galera da geral, mas foi com a turma do caviar e do Ramanèe Conti que acabou se metendo.
Dizem que o poder fascina, e todos que se enredam nele mais dia, menos dia acaba metido a besta.
É esperar para ver se em pouco mais de um mês o João Doria já gastou toda sua adrenalina, ou se tem mais repertório e disposição para continuar metendo a mão na massa.
Dizem as más línguas que esse foi um dos motivos do inchaço das comunidades do Rio, como Rio das Pedras, por exemplo.
Todo mundo queria desfrutar daquele paraíso, que daria a seus filhos condições dignas de sair da miséria.
Hoje nem é mais preciso mais publicidade, a internet cuida de divulgar tudo, seja para o bem, seja para o mal.
Tirando certas cidades do interior, não lembro de um prefeito com essa pegada mercadológica do João Doria.
Próximo, só São Gonçalo, que teve um prefeito, Sebastião Lavoura capaz de pegar numa enxada para capinar um terreno onde fosse lançar uma obra.
João Figueiredo, o ditador a cavalo, reclamava que a presidência o deixava distante do cheiro do povo.
Recentemente tivemos o Luís Inácio, que parecia que iria se misturar com a galera da geral, mas foi com a turma do caviar e do Ramanèe Conti que acabou se metendo.
Dizem que o poder fascina, e todos que se enredam nele mais dia, menos dia acaba metido a besta.
É esperar para ver se em pouco mais de um mês o João Doria já gastou toda sua adrenalina, ou se tem mais repertório e disposição para continuar metendo a mão na massa.
sexta-feira, 10 de março de 2017
As melancias podres
O Blog do Billy Birão assume a música de Lobão e Roger como seu hino oficial.
Mas veja só esse comportamento
É tão conveniente quanto
confortável
Não é preciso muito discernimento
Nem se preocupar em ser razoável
Jura de pé junto que é zé-povinho
Mas só quer andar com o pessoal
descolado
É tão rebelde quanto um
carneirinho
Que obedece a patrulha pra não
ser patrulhado
E alguém tá rindo da tua certeza
Um revoltado bobo é uma beleza de
se enganar
Você caiu feito um marreco no
esquema pena pena pena
Mas é que o burro não sabe que é
burro
Ele só quer é tirar onda no meio da
manada
Papai Noel te faz de rena rena
rena
Você tinha tanta certeza de tudo
Mas se desesperou
Você engoliu a lorota de um mundo
que te devorou
Pois a certeza de tudo é um
sorvete na testa
Que te carimbou
E o conforto do rebanho é uma
teta que cega
E que você mamou.
quinta-feira, 9 de março de 2017
Pelo Dia Internacional da Igualdade entre o Masculino e o Feminino!
Moro na roça, cercado por mulheres humildes, orgulhosas do seu papel de donas de casa.
Mantém suas casas um brinco, vão ao mercado, cuidam dos filhos, e dos netos.
Seus maridos, ou são aposentados, ou saem de madrugada para seus duros trabalhos, e trazer o sustento da casa.
Poucas são as mulheres por aqui que trabalham, e as mais jovens buscam pelos empregos que Dona Janete jogou pelo ralo.
Quando cheguei por aqui até achei que elas se sentiam exploradas, como minha visão social igualitária, mas aos poucos fui vendo que a realidade daqui era diferente da vida burguesa das cidades, com suas cabeças ainda no século 20, apesar de toda a informação disponibilizada nos últimos anos.
Como analista do comportamento humano penso que, assim como o machismo, que se põe enrustido em muitos homens, esse tipo de comportamento feminino também não tem cura, fica adormecido em muitas, mas volta a primeira centelha.
Assim, creio que essas mulheres com as quais convivo, e que são a maioria pelo Brasil, vivendo com uma renda per capita de países africanos, e que necessitam para sobreviver da assistência social do governo, foram as que o presidente quis se referir.
O dia que as patroas burguesinhas daqui deixarem de explorar o trabalho das do seu mesmo gênero, e resolverem assinar a carteira das suas domésticas, pagando um salário melhor aos seus empregados, talvez esse cenário comece a mudar, e as mulheres pobres das periferias urbanas e rurais comecem a compartilhar da mesma visão que as da classe média mi mi mi digital, e o presidente da vez, pois este já terá virado pó, como eu também, troque o discurso.
Aliás, acho essa história de "Dia da Mulher" em pleno século 21 uma grande babaquice. Fica mais parecendo luta de classes, disputa de gêneros por dominação e retirada de direitos de outros, em particular os masculinos, do que uma luta pelo empoderamento com vistas a igualdade de gênero.
Conheço mulheres que vivem em condomínios de luxo, com três empregados e homem "feminino", submetido ao seu poder econômico que estão por ai a meter o pau na fala do Temer, por mero rancor esquerdista e falta de visão da realidade.
Eu como homem também me sinto injustiçado em tantas coisas e não tenho o meu dia.
Mantém suas casas um brinco, vão ao mercado, cuidam dos filhos, e dos netos.
Seus maridos, ou são aposentados, ou saem de madrugada para seus duros trabalhos, e trazer o sustento da casa.
Poucas são as mulheres por aqui que trabalham, e as mais jovens buscam pelos empregos que Dona Janete jogou pelo ralo.
Quando cheguei por aqui até achei que elas se sentiam exploradas, como minha visão social igualitária, mas aos poucos fui vendo que a realidade daqui era diferente da vida burguesa das cidades, com suas cabeças ainda no século 20, apesar de toda a informação disponibilizada nos últimos anos.
Como analista do comportamento humano penso que, assim como o machismo, que se põe enrustido em muitos homens, esse tipo de comportamento feminino também não tem cura, fica adormecido em muitas, mas volta a primeira centelha.
Assim, creio que essas mulheres com as quais convivo, e que são a maioria pelo Brasil, vivendo com uma renda per capita de países africanos, e que necessitam para sobreviver da assistência social do governo, foram as que o presidente quis se referir.
O dia que as patroas burguesinhas daqui deixarem de explorar o trabalho das do seu mesmo gênero, e resolverem assinar a carteira das suas domésticas, pagando um salário melhor aos seus empregados, talvez esse cenário comece a mudar, e as mulheres pobres das periferias urbanas e rurais comecem a compartilhar da mesma visão que as da classe média mi mi mi digital, e o presidente da vez, pois este já terá virado pó, como eu também, troque o discurso.
Aliás, acho essa história de "Dia da Mulher" em pleno século 21 uma grande babaquice. Fica mais parecendo luta de classes, disputa de gêneros por dominação e retirada de direitos de outros, em particular os masculinos, do que uma luta pelo empoderamento com vistas a igualdade de gênero.
Conheço mulheres que vivem em condomínios de luxo, com três empregados e homem "feminino", submetido ao seu poder econômico que estão por ai a meter o pau na fala do Temer, por mero rancor esquerdista e falta de visão da realidade.
Eu como homem também me sinto injustiçado em tantas coisas e não tenho o meu dia.
segunda-feira, 6 de março de 2017
Moro, o esperto, e os "otários" do mercado de capitais
Finalmente alguém que fala algo de interesse do povo, daqueles que aplicaram seu FGTS em ações da Petrobrás, que acreditaram no papo furado petista, e que hoje estão amargando um enorme prejuízo, enquanto o juiz Sergio Moro busca os holofotes da mídia.
A professora Érica Gorga, da FGV, pôs o dedo na ferida em um seminário recente. Mercado de Capitais não é coisa de aventureiro jogador, representa o patrimônio de inúmeras famílias brasileiras, com seus fundos de aposentadoria privada, fundos DIs e outros.
Quando Eike Batista todo mundo riu dos "otários" que investiram em suas ações, mas esqueceram que esses "ótários" foram induzidos por sólidas análises financeiras sustentadas por um governo corrupto.
Sergio Moro só pensa no chamado "dinheiro público", e deixa ao deus dará o patrimônio privado. E essa crítica deve ser extensiva aos espetaculosos procuradores da Lava Jato e a imprensa brasileira.
Com o Plano Real o Brasil adquiriu credibilidade internacional, gente investiu aqui, logicamente que buscando lucro e segurança, mas a Lava Jato vem levando o crédito ao nosso mercado de capitais a uma "república de bananas".
Enquanto no exterior a Petrobrás fecha acordos milionários com quem investiu nela, aqui ela é a pobre coitada vitima de um sistema corrupto.
Esquecem que ela é uma empresa de capital aberto que deve atenção a quem investiu nela, que não foi só o governo, foram pequenos e grandes acionistas que acreditaram nessa grande empresa, e na solidez do mercado de capitais.
A professora Érica Gorga, da FGV, pôs o dedo na ferida em um seminário recente. Mercado de Capitais não é coisa de aventureiro jogador, representa o patrimônio de inúmeras famílias brasileiras, com seus fundos de aposentadoria privada, fundos DIs e outros.
Quando Eike Batista todo mundo riu dos "otários" que investiram em suas ações, mas esqueceram que esses "ótários" foram induzidos por sólidas análises financeiras sustentadas por um governo corrupto.
Sergio Moro só pensa no chamado "dinheiro público", e deixa ao deus dará o patrimônio privado. E essa crítica deve ser extensiva aos espetaculosos procuradores da Lava Jato e a imprensa brasileira.
Com o Plano Real o Brasil adquiriu credibilidade internacional, gente investiu aqui, logicamente que buscando lucro e segurança, mas a Lava Jato vem levando o crédito ao nosso mercado de capitais a uma "república de bananas".
Enquanto no exterior a Petrobrás fecha acordos milionários com quem investiu nela, aqui ela é a pobre coitada vitima de um sistema corrupto.
Esquecem que ela é uma empresa de capital aberto que deve atenção a quem investiu nela, que não foi só o governo, foram pequenos e grandes acionistas que acreditaram nessa grande empresa, e na solidez do mercado de capitais.
quinta-feira, 2 de março de 2017
Prefeito não é palhaço!
Acho uma palhaçada essa história de querer ver político ou prefeito em tudo que é lugar, vaquejada, carnaval, campeonato de cuspe a distância, etc e tal.
O pior é que tem os ignorantes que reverberam as questões postas pela grande imprensa como se fossem uma unanimidade nacional.
O Brasil passa por um momento de idiotice tão grande que se transforma em um grande problema qualquer bobagem que não seguir o mainstream.
Recentemente teve o caso da porcalhada dos grafites paulistas, tidos como sagrados pela Fátima Bernardes, mas que não passavam de uma oportunidade para ficar bem na fita com traficantes e drogados.
Agora o caso do Prefeito do Rio, evangélico que, acho queriam que estivesse fantasiado de baiana brincando o carnaval.
O pior é que tem os ignorantes que reverberam as questões postas pela grande imprensa como se fossem uma unanimidade nacional.
O Brasil passa por um momento de idiotice tão grande que se transforma em um grande problema qualquer bobagem que não seguir o mainstream.
Recentemente teve o caso da porcalhada dos grafites paulistas, tidos como sagrados pela Fátima Bernardes, mas que não passavam de uma oportunidade para ficar bem na fita com traficantes e drogados.
Agora o caso do Prefeito do Rio, evangélico que, acho queriam que estivesse fantasiado de baiana brincando o carnaval.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
Mulheres Não São Tão Perfeitas Assim
Preparem-se homens, vem ai o "Dia Sem Mulher", um movimento que tenta repetir o "Dia Sem Imigrante", para mostrar seu valor e importância na vida masculina.
Me considero um feminista. Meu disco "Realidade", como Bira De Oliveira, cantei o lado feminino do homem a falar como igual, e a realidade das minhas parceiras, enaltecendo seu poder e criticando suas necessidades de crescimento.
Estive do lado da "Marcha das Vadias" e do "Femen", movimentos vistos como de putas por grande parte das mulheres, mas que muito acrescentaram para o seu empoderamento.
Do mesmo modo não nutro simpatia pela "Marcha das Mulheres", e nem tampouco por esse "Dia Sem Mulher" que está por vir.
Assim como Israel briga pelo reconhecimento do holocausto, mas o pratica contra os palestinos, esses movimentos feministas clamam contra o machismo eivados por um sentimento de sobreposição a ele.
Temos que acabar com esses clichês femininos, de mulheres santas e homens canalhas, não participativos e parceiros. Mulheres tem passado, e deveriam se orgulhar de suas histórias, sem medo da má interpretação por filhos e netos.
Essa história de que o homem se nega a participar é uma cascata que se quer perpetuar, uma mentira que não se sustenta.
Por trás de todo homem machista não está um pai sem sentimentos, mas uma mãe que se arvora em construtora do bem estar da família, e não se importa em distribuir e dividir tarefas.
Como fui criado por tias e mãe sem um pai, posso afirmar que tudo que sei sobre passar, cozinhar, lavar roupa, arrumar a casa, costurar, asseio e etc e tal, aprendi com mulheres, e não sinto nenhuma vergonha em executar.
O problema é que só encontrei pela frente mulheres que tomavam para si a casa e, além de desconsiderar minha execução um pouco mais racional desses tarefas, não as deixavam em aberto para realização por outros.
E nesse tal dia "Dia Sem Mulher" no Brasil ainda querem a perpetuação de um privilegio, a da diferença de idade para aposentadorias, sob o pretexto que as mulheres gastam 5 horas a mais por dia na execução das tarefas de casa.
Como homem que se cuidou de filhos indo e vindo da escola, e cuidou da casa, posso afirmar que quem estiver gastando hoje todo esse tempo, ou é neurótica ou desocupada.
Que as mulheres se empoderem, mas que deixem de lado as falácias da feminilidade. #BillyBirão
sábado, 18 de fevereiro de 2017
Os cinco poderes da República
Não sou jornalista, articulista, ativista político, de direita ou de esquerda. Não pertenço a partidos e não devo nada a ninguém, e nem tampouco como na mão de grupos sociais, amigos ou patotas. Para tocar a minha vida e continuar vivendo em paz com a minha consciência dependo apenas de mim e do meu trabalho, que exerço com dignidade.
Por isso digo o que penso, sem maldades ou grosserias, tentando manter um certo estilo digno da língua que aprendi na escola, o português, sem ficar em cima do muro ou com receio de escolher um lado devido a consequências.
A #BillyBirão expressa bem minha posição de outsider social e político, um livre atirador a serviço da razão.
Este preâmbulo serve apenas para ilustrar a visão, de como aquilo que a gente pensa com a nossa possa cabeça, pode expressar também o pensamento intelectual de um outro alguém que, com muito mais saber e expressividade se põe a escrever o que pensa.
O artigo do cientista político Murilo Aragão publicado hoje no jornal Estado de São Paulo, e um desses poucos momentos de coerência, nesse ciclo perverso da vida brasileira, que se põe a pensar e a dizer aquilo que ninguém espera ver sobre as verdades da vida política brasileira.
Tudo o que ele diz já foi dito, de uma forma ou de outra, neste e no meu #FaceBlog, não com a mesma repercussão, nem com a mesma veemência editorial, mas com a mesma razão de independência democrática e respeito a Constituição do meu país.
A participação de todos, na construção do futuro da democracia brasileira, não pode se dar rasgando a Constituição.
O povo, que hoje tem na internet seu melhor canal de comunicação, e a imprensa, responsável por catalizar a opinião da maioria e devolver a ela a verdade, não pode querer se transformar, através da grife Lava Jato, em quarto ou quinto poder da República. Para isso temos leis e eleições.
Mas como nesse espaço não me detenho em mostrar figurinhas dos memes, ou fotos da vida cotidiana e intima de cada um, motivo que pelo qual me criticou uma amiga, "ninguém lê" ou curte, creio que o mesmo se dará com o artigo que agora repercuto.
Por isso digo o que penso, sem maldades ou grosserias, tentando manter um certo estilo digno da língua que aprendi na escola, o português, sem ficar em cima do muro ou com receio de escolher um lado devido a consequências.
A #BillyBirão expressa bem minha posição de outsider social e político, um livre atirador a serviço da razão.
Este preâmbulo serve apenas para ilustrar a visão, de como aquilo que a gente pensa com a nossa possa cabeça, pode expressar também o pensamento intelectual de um outro alguém que, com muito mais saber e expressividade se põe a escrever o que pensa.
O artigo do cientista político Murilo Aragão publicado hoje no jornal Estado de São Paulo, e um desses poucos momentos de coerência, nesse ciclo perverso da vida brasileira, que se põe a pensar e a dizer aquilo que ninguém espera ver sobre as verdades da vida política brasileira.
Tudo o que ele diz já foi dito, de uma forma ou de outra, neste e no meu #FaceBlog, não com a mesma repercussão, nem com a mesma veemência editorial, mas com a mesma razão de independência democrática e respeito a Constituição do meu país.
A participação de todos, na construção do futuro da democracia brasileira, não pode se dar rasgando a Constituição.
O povo, que hoje tem na internet seu melhor canal de comunicação, e a imprensa, responsável por catalizar a opinião da maioria e devolver a ela a verdade, não pode querer se transformar, através da grife Lava Jato, em quarto ou quinto poder da República. Para isso temos leis e eleições.
Mas como nesse espaço não me detenho em mostrar figurinhas dos memes, ou fotos da vida cotidiana e intima de cada um, motivo que pelo qual me criticou uma amiga, "ninguém lê" ou curte, creio que o mesmo se dará com o artigo que agora repercuto.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
A quem interessa essa onda de uma nova política?
As manchetes do noticiário econômico indicam: "Dólar caindo depois da vitória do Temer no STF".
Será que dá para entender, ou será preciso que se desenhe para poder explicar a quem interessa todo esse trololó de "nova política", "pauta moral", e outros mas mas mas.
Que é preciso dar um basta nesse modelo de corrupção que se instalou no pais durante os 14 anos de administração lulopetista, todo já sabe, e Lava Jato está ai para por os larápios na cadeia.
Mas ficar nessa masturbação sem fim de transformar o Brasil num grande lamaçal, só interessa a quem quer uma economia atolada nas suas mazelas políticas.
Breve teremos novos chamamentos para ir as ruas, e os aproveitadores já começam a tocar fogo para poder espalhar as fotos com as plaquinhas de fora alguma coisa, ou a favor da intervenção militar nos jornais e memes.
Podem crer, o Brasil está firme na direção da recuperação de tudo que a incompetência que Dona Janete nos causou. Nada de novo está acontecendo, e o que está sendo dito como de errado não passa de bandeira para inflar as massas a ficar perdida em ilusões.
Vejam o que aconteceu com o Dória em São Paulo, bombardeado durante um mês pelo negativismo de alguns, e que agora saboreia o bom resultado das suas ações.
A corrupção já expôs seus mártires, Dirceu, Vaccari, Cunha, Cabral, MO e Eike, gente que está morrendo nos porões pela causa do roubo e da falcatrua, belos exemplos que já estão fazendo pensar duas vezes aqueles que sonham enveredar pelo mesmo caminho de mamar nas tetas da viúva.
O que precisamos agora e trabalhar, voltar a sorrir, acreditar, como muitos já estão acreditando e ganhando dinheiro com a Bolsa caminhando para os 70000 pontos.
Como já disse, antes de embarcar nessas canoas furadas como massa de manobra faça a pergunta, "a quem interessa?".
Quem sabe não comece a usar suas energias para algo mais útil e mais condizente com os interesses dos 12 milhões de desempregados, e da classe média que caiu e voltou a depender do bolsa família.
O que a gente precisa não é de uma "nova política", mas sim de uma onda de bons e melhores administradores.
Será que dá para entender, ou será preciso que se desenhe para poder explicar a quem interessa todo esse trololó de "nova política", "pauta moral", e outros mas mas mas.
Que é preciso dar um basta nesse modelo de corrupção que se instalou no pais durante os 14 anos de administração lulopetista, todo já sabe, e Lava Jato está ai para por os larápios na cadeia.
Mas ficar nessa masturbação sem fim de transformar o Brasil num grande lamaçal, só interessa a quem quer uma economia atolada nas suas mazelas políticas.
Breve teremos novos chamamentos para ir as ruas, e os aproveitadores já começam a tocar fogo para poder espalhar as fotos com as plaquinhas de fora alguma coisa, ou a favor da intervenção militar nos jornais e memes.
Podem crer, o Brasil está firme na direção da recuperação de tudo que a incompetência que Dona Janete nos causou. Nada de novo está acontecendo, e o que está sendo dito como de errado não passa de bandeira para inflar as massas a ficar perdida em ilusões.
Vejam o que aconteceu com o Dória em São Paulo, bombardeado durante um mês pelo negativismo de alguns, e que agora saboreia o bom resultado das suas ações.
A corrupção já expôs seus mártires, Dirceu, Vaccari, Cunha, Cabral, MO e Eike, gente que está morrendo nos porões pela causa do roubo e da falcatrua, belos exemplos que já estão fazendo pensar duas vezes aqueles que sonham enveredar pelo mesmo caminho de mamar nas tetas da viúva.
O que precisamos agora e trabalhar, voltar a sorrir, acreditar, como muitos já estão acreditando e ganhando dinheiro com a Bolsa caminhando para os 70000 pontos.
Como já disse, antes de embarcar nessas canoas furadas como massa de manobra faça a pergunta, "a quem interessa?".
Quem sabe não comece a usar suas energias para algo mais útil e mais condizente com os interesses dos 12 milhões de desempregados, e da classe média que caiu e voltou a depender do bolsa família.
O que a gente precisa não é de uma "nova política", mas sim de uma onda de bons e melhores administradores.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
A Fábula da Roupa Nova do Rei e a Lava Jato
A fábula da roupa nova do rei começa a assombrar a grife "Lava Jato".
Aos poucos vão ficando claras as suas idiossincrasias.
Se antes tínhamos um processo que pretendia investigar a corrupção na Petrobras, praticada por um bando de diretores corruptos em parceria com partidos e políticos, hoje temos um festival de ilegalidades, onde a prova vale pouco diante dos holofotes da popularidade midiática.
Nunca achei certo a deleção premiada sem o individuo carregar no bolso um documento, uma prova, uma conversa telefônica, um guardanapo com uma anotação.
Apenas a palavra de um corruptor, ou de um corrupto, para mim não tem valor. Pode-se querer criar teses jurídicas diversas, mas para mim não cola.
Na ditadura diante da tortura o sujeito entregava até a mãe, se fosse necessário. Delação sem prova é sinônimo de mentira, de covardia, de vingança pessoal.
Hoje uma citação numa delação premiada vira pauta dos jornais, transformada em manchetes que agitam a vida política e econômica.
O sujeito vai comprar pão, cuidado! Ele foi citado e o dinheiro que paga o padeiro é suspeito, É indicado para um cargo, cuidado! Foi citado e poderá usá-lo em favor de uma súcia qualquer.
Temos que por um paradeiro a esse festival de besteiras que a Lava Jato instalou, incitando as redes a mentira e a depravação moral.
O juiz Moro e os procuradores de Curitiba, ambos com suas vaidades escancaradas pela imprensa mandam e desmandam tomados por uma arrogância absoluta.
Quem assistiu as três horas do depoimento do Eduardo Cunha, e viu o juiz Moro, baqueado diante da inflamada certeza do réu da sua inocência, recorrendo ao noticiário numa tática de pegadinha para colher motivos para sentenciá-lo, se assustou, e viu o quanto o rei está nu, e sua roupa nova só vista por aqueles que querem a volta das turbas ensandecidas a pedir o enforcamento de inocentes.
Aos poucos vão ficando claras as suas idiossincrasias.
Se antes tínhamos um processo que pretendia investigar a corrupção na Petrobras, praticada por um bando de diretores corruptos em parceria com partidos e políticos, hoje temos um festival de ilegalidades, onde a prova vale pouco diante dos holofotes da popularidade midiática.
Nunca achei certo a deleção premiada sem o individuo carregar no bolso um documento, uma prova, uma conversa telefônica, um guardanapo com uma anotação.
Apenas a palavra de um corruptor, ou de um corrupto, para mim não tem valor. Pode-se querer criar teses jurídicas diversas, mas para mim não cola.
Na ditadura diante da tortura o sujeito entregava até a mãe, se fosse necessário. Delação sem prova é sinônimo de mentira, de covardia, de vingança pessoal.
Hoje uma citação numa delação premiada vira pauta dos jornais, transformada em manchetes que agitam a vida política e econômica.
O sujeito vai comprar pão, cuidado! Ele foi citado e o dinheiro que paga o padeiro é suspeito, É indicado para um cargo, cuidado! Foi citado e poderá usá-lo em favor de uma súcia qualquer.
Temos que por um paradeiro a esse festival de besteiras que a Lava Jato instalou, incitando as redes a mentira e a depravação moral.
O juiz Moro e os procuradores de Curitiba, ambos com suas vaidades escancaradas pela imprensa mandam e desmandam tomados por uma arrogância absoluta.
Quem assistiu as três horas do depoimento do Eduardo Cunha, e viu o juiz Moro, baqueado diante da inflamada certeza do réu da sua inocência, recorrendo ao noticiário numa tática de pegadinha para colher motivos para sentenciá-lo, se assustou, e viu o quanto o rei está nu, e sua roupa nova só vista por aqueles que querem a volta das turbas ensandecidas a pedir o enforcamento de inocentes.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Moro não é um deus, e a Globo não é a verdade
É preciso tomar cuidado com as aparências, o juiz Sérgio Moro não é um deus, e a Globo nem sempre é a verdade!
No depoimento de ontem do Eduardo Cunha, ficou claro o quanto ele é um juiz midiático, que se apóia no noticiário dos jornais para elaborar suas sentenças, mais que nas investigações e nos autos do processo, para alcançar sucesso em suas decisões de primeira instância.
Alias, esse papel da imprensa como um subproduto do judiciário também deve ser questionado.
A linha de condução de uma entrevista, em que a palavra se sobrepõe ao fato, não pode ser a mesma da argumentação de um juiz, pois muitas das vezes serve mais a vendetas pessoais e econômicas que ao interesse público.
Ao assistir o interrogatório, além do fato de o juiz Moro se prender demais as entrevistas dadas pelo réu aos jornais, uma outra coisa me chamou atenção, o papel da jornalista Cláudia Cruz nesse processo e em relação a Rede Globo.
Pois bem, Cláudia Cruz venceu a Globo em uma disputa trabalhista milionária, em que o elemento de fundo era um desses pilares da imprensa moderna, o trabalho como PJ que exime as empresas de diversas obrigações com os jornalistas que abriga, e leva para os editoriais a responsabilidade pelas opiniões do jornal. Com a figura do jornalista PJ o órgão de imprensa é apenas um organizador de notícias, e não mais o seu criador.
Sabendo-se da onipotência das Organizações Globo com relação as suas verdades, e da sua vaidade com o que é seu, e que, por conquistas de mercado, já a levou a diversas batalhas "jornalísticas", o elemento da dúvida se faz necessário, cuidado extendido também a tudo aquilo que a imprensa transforma em clamor.
"A quem interessa?" é a pergunta que me faço, sempre que me deparo com uma notícia de jornal, e nesse caso do Eduardo Cunha os interesses não são tão difusos assim para se ter absoluta certeza do que há por trás de tanto clamor.
No depoimento de ontem do Eduardo Cunha, ficou claro o quanto ele é um juiz midiático, que se apóia no noticiário dos jornais para elaborar suas sentenças, mais que nas investigações e nos autos do processo, para alcançar sucesso em suas decisões de primeira instância.
Alias, esse papel da imprensa como um subproduto do judiciário também deve ser questionado.
A linha de condução de uma entrevista, em que a palavra se sobrepõe ao fato, não pode ser a mesma da argumentação de um juiz, pois muitas das vezes serve mais a vendetas pessoais e econômicas que ao interesse público.
Ao assistir o interrogatório, além do fato de o juiz Moro se prender demais as entrevistas dadas pelo réu aos jornais, uma outra coisa me chamou atenção, o papel da jornalista Cláudia Cruz nesse processo e em relação a Rede Globo.
Pois bem, Cláudia Cruz venceu a Globo em uma disputa trabalhista milionária, em que o elemento de fundo era um desses pilares da imprensa moderna, o trabalho como PJ que exime as empresas de diversas obrigações com os jornalistas que abriga, e leva para os editoriais a responsabilidade pelas opiniões do jornal. Com a figura do jornalista PJ o órgão de imprensa é apenas um organizador de notícias, e não mais o seu criador.
Sabendo-se da onipotência das Organizações Globo com relação as suas verdades, e da sua vaidade com o que é seu, e que, por conquistas de mercado, já a levou a diversas batalhas "jornalísticas", o elemento da dúvida se faz necessário, cuidado extendido também a tudo aquilo que a imprensa transforma em clamor.
"A quem interessa?" é a pergunta que me faço, sempre que me deparo com uma notícia de jornal, e nesse caso do Eduardo Cunha os interesses não são tão difusos assim para se ter absoluta certeza do que há por trás de tanto clamor.
sábado, 4 de fevereiro de 2017
LULA CHAMOU DE CANALHA IMBECIL JUIZ MORO E PESSOAL DA LAVA JATO
As manchetes pegam leve sobre o discurso de Luís Inácio no velório de sua mulher.
Leiam o que ele disse além da frase "morreu triste" estampada em todos os jornais:
"Marisa morreu triste, porque a canalhice e a imbecilidade que fizeram com ela... eu vou dedicar... vou me esforçar... para que os facínoras que levantaram suspeitas contra Marisa tenham a humildade de um dia pedir desculpas a ela", disse Luis Inácio em seu discurso.
Fosse outro acusado que disse tal coisa o bicho pegava.
Tal como o juiz Moro a imprensa se borra de medo do Luís Inácio.
Em tempo: A matéria apresentada no JN foi editada, quem editou cortou e entregou para a Globo, que foi expulsa e proibida de entrar no recinto por militantes petistas.
Leiam o que ele disse além da frase "morreu triste" estampada em todos os jornais:
"Marisa morreu triste, porque a canalhice e a imbecilidade que fizeram com ela... eu vou dedicar... vou me esforçar... para que os facínoras que levantaram suspeitas contra Marisa tenham a humildade de um dia pedir desculpas a ela", disse Luis Inácio em seu discurso.
Fosse outro acusado que disse tal coisa o bicho pegava.
Tal como o juiz Moro a imprensa se borra de medo do Luís Inácio.
Em tempo: A matéria apresentada no JN foi editada, quem editou cortou e entregou para a Globo, que foi expulsa e proibida de entrar no recinto por militantes petistas.
Luis Inácio fala e dá descarga na Lava Jato
Finalmente Luís Inácio falou.
Não aquilo que alguns sites amigos vinham divulgando, mas a sua maneira, através de metáforas durante o velório da sua companheira.
Afinal ele é réu em cinco processos e não citaria diretamente o nome dos juízes que o investigam, como culpados da morte da mulher.
Claro está que em seu discurso se referiu abertamente a turma dá Lava Jato.
Tenho dito que o juiz Moro e os procuradores estão meio que acovardados diante da tática política que ele vem adotando nos últimos tempos #MoroCagao.
O processo do triplex veio pronto de São Paulo para a sua mão, com pedido de prisão preventiva e tudo, e até agora, passado quase um ano nada!
Todo aquele blablablá das passeatas, com bonecos fantasiados de prisioneiro e o escambau, não comoveu o juiz Moro, que só tem peito de prender aqueles que a imprensa indica como bola da vez.
Até o dia da sua morte Getúlio Vargas era tido como o cara mais safado do Brasil. No dia seguinte ao suicídio se tornou o "pai dá pátria".
Luís Inácio não irá se suicidar, e sua saúde vai cada vez melhor.
Mas certamente transformará a morte da sua mulher como se sua fosse, não para se tornar o salvador da pátria, coisa que muitos já consideram que ele foi ou é, mas para fugir da prisão pela porta da frente, enquanto o juiz Moro continua trancado no banheiro.
Não aquilo que alguns sites amigos vinham divulgando, mas a sua maneira, através de metáforas durante o velório da sua companheira.
Afinal ele é réu em cinco processos e não citaria diretamente o nome dos juízes que o investigam, como culpados da morte da mulher.
Claro está que em seu discurso se referiu abertamente a turma dá Lava Jato.
Tenho dito que o juiz Moro e os procuradores estão meio que acovardados diante da tática política que ele vem adotando nos últimos tempos #MoroCagao.
O processo do triplex veio pronto de São Paulo para a sua mão, com pedido de prisão preventiva e tudo, e até agora, passado quase um ano nada!
Todo aquele blablablá das passeatas, com bonecos fantasiados de prisioneiro e o escambau, não comoveu o juiz Moro, que só tem peito de prender aqueles que a imprensa indica como bola da vez.
Até o dia da sua morte Getúlio Vargas era tido como o cara mais safado do Brasil. No dia seguinte ao suicídio se tornou o "pai dá pátria".
Luís Inácio não irá se suicidar, e sua saúde vai cada vez melhor.
Mas certamente transformará a morte da sua mulher como se sua fosse, não para se tornar o salvador da pátria, coisa que muitos já consideram que ele foi ou é, mas para fugir da prisão pela porta da frente, enquanto o juiz Moro continua trancado no banheiro.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
Sorria, o próximo pode ser você!
O Sírio e Libanês demitiu a médica que compartilhou informações dos exames de Dona Marisa, num grupo de amigos do whatsapp, por violação da política de privacidade dos pacientes do hospital.
Pelo visto, o que aconteceu não era ódio, era falta de caráter mesmo.
Já o caráter dos procuradores da PGR, que vazam delações, e dos funcionários dos presídios do Rio, que vazam fotos da intimidade dos apenados, não é atestado por nenhum código.
Nas próximas entrevistas de emprego, seria bom patrões começarem a prestar atenção no caráter dos seus empregados, pois sua privacidade e intimidade pode estar em jogo, exposta na rede social de algum condomínio.
Pelo visto, o que aconteceu não era ódio, era falta de caráter mesmo.
Já o caráter dos procuradores da PGR, que vazam delações, e dos funcionários dos presídios do Rio, que vazam fotos da intimidade dos apenados, não é atestado por nenhum código.
Nas próximas entrevistas de emprego, seria bom patrões começarem a prestar atenção no caráter dos seus empregados, pois sua privacidade e intimidade pode estar em jogo, exposta na rede social de algum condomínio.
Se não consegue fazer, não atrapalha
A inveja é uma merda!
Bastou o prefeito de São Paulo botar a mão na massa, e sair por aí pedindo doações para colocar a cidade nos eixos, e já estão caindo de pau no homem, querendo enquadrá-lo na droga da burocracia.
Estamos tão acostumados com a poticagem, com a mamação nas tetas da viúva, com aquela mumunha em que todo mundo ganha o seu, do cara da limpeza ao diretor engravatado, que não conseguimos enxergar que existem outros meios de fazer a administração pública andar.
Nos meus tempos de Fiocruz, tendo de correr para inaugurar a primeira fábrica de vacinas contra a meningite do Brasil, passei o maior perrengue com os burocratas encastelados em suas masmorras.
Não tinha carro oficial, vai de táxi. Precisava fazer licitação para comprar material, corre no comércio e compra de um em um o que precisar, enfim, dei meu jeito e consegui cumprir o prazo que me foi dado para a missão.
A burocracia é a cova do interesse da população. Nela o olhar do ilícito permeia a tudo e todos, criando processos kafkianos a se vencer.
E desse infortúnio valem-se auditores, procuradores, jornalistas, e outros mais para dar pitaco, falar contra, fazer política e ver tudo travar e andar para trás.
Tudo que o Dória tem feito é transparente, e esse é o melhor antídoto contra o ilícito numa boa administração, causando a inveja de quem não teve a idéia e perdeu a boquinha para mamar.
Bastou o prefeito de São Paulo botar a mão na massa, e sair por aí pedindo doações para colocar a cidade nos eixos, e já estão caindo de pau no homem, querendo enquadrá-lo na droga da burocracia.
Estamos tão acostumados com a poticagem, com a mamação nas tetas da viúva, com aquela mumunha em que todo mundo ganha o seu, do cara da limpeza ao diretor engravatado, que não conseguimos enxergar que existem outros meios de fazer a administração pública andar.
Nos meus tempos de Fiocruz, tendo de correr para inaugurar a primeira fábrica de vacinas contra a meningite do Brasil, passei o maior perrengue com os burocratas encastelados em suas masmorras.
Não tinha carro oficial, vai de táxi. Precisava fazer licitação para comprar material, corre no comércio e compra de um em um o que precisar, enfim, dei meu jeito e consegui cumprir o prazo que me foi dado para a missão.
A burocracia é a cova do interesse da população. Nela o olhar do ilícito permeia a tudo e todos, criando processos kafkianos a se vencer.
E desse infortúnio valem-se auditores, procuradores, jornalistas, e outros mais para dar pitaco, falar contra, fazer política e ver tudo travar e andar para trás.
Tudo que o Dória tem feito é transparente, e esse é o melhor antídoto contra o ilícito numa boa administração, causando a inveja de quem não teve a idéia e perdeu a boquinha para mamar.
A pressa é inimiga da realidade
Numa crise, o bom governante não tem de ser imediatista, tem de pensar no futuro.
Se precipitar, e querer tudo agora, sem pensar nas futuras gerações, é populismo egoísta.
Sabendo se planejar, se estruturar atravessa-se qualquer crise, e buscar o retorno daqueles que a causaram a crise é burrice, ou então gostar de sofrimento.
O estado de penúria pelo qual passam muitas categorias, é fruto do desvario de pelegos sindicalistas, que querem tudo da viúva, sem pensar que quem paga a conta é toda a população. Houvesse responsabilidade na hora de reivindicar, e muita coisa não estaria desse jeito.
No caso do funcionalismo, não é pelo fato de deterem a melhor instrução, as melhores condições de empregabilidade, da qual não desfrutam celetistas, que devem se achar com o direito de ficar com a maior parte do bolo.
Enquanto o salario do funcionalismo público cresceu durante essa crise, os da iniciativa privada baixaram fortemente, pois o "exército de reserva", como diria Marx, aumentou.
Muitos servidores estão aprendendo com essa crise, e sobrevivendo como o resto dos mortais.
Para tudo existe uma solução, e essa não precisa ser necessariamente a que tomei quando quando embarquei na canoa furada do serviço público, pedir para sair.
Sou por um PDV monstro, que enxugue a máquina pública, por uma mudança nos critérios de admissão de servidores, seja por concurso, seja por indicação temporária, que não apenas selecione aqueles que estão em busca de um bom emprego, mas sim da realização pessoal, e, quem sabe, por uma diminuição da carga horária, para os que lá estão trabalhando sob o peso da frustração burocrática, possam exercitar outras habilidades que seu nível de instrução comporta.
Se precipitar, e querer tudo agora, sem pensar nas futuras gerações, é populismo egoísta.
Sabendo se planejar, se estruturar atravessa-se qualquer crise, e buscar o retorno daqueles que a causaram a crise é burrice, ou então gostar de sofrimento.
O estado de penúria pelo qual passam muitas categorias, é fruto do desvario de pelegos sindicalistas, que querem tudo da viúva, sem pensar que quem paga a conta é toda a população. Houvesse responsabilidade na hora de reivindicar, e muita coisa não estaria desse jeito.
No caso do funcionalismo, não é pelo fato de deterem a melhor instrução, as melhores condições de empregabilidade, da qual não desfrutam celetistas, que devem se achar com o direito de ficar com a maior parte do bolo.
Enquanto o salario do funcionalismo público cresceu durante essa crise, os da iniciativa privada baixaram fortemente, pois o "exército de reserva", como diria Marx, aumentou.
Muitos servidores estão aprendendo com essa crise, e sobrevivendo como o resto dos mortais.
Para tudo existe uma solução, e essa não precisa ser necessariamente a que tomei quando quando embarquei na canoa furada do serviço público, pedir para sair.
Sou por um PDV monstro, que enxugue a máquina pública, por uma mudança nos critérios de admissão de servidores, seja por concurso, seja por indicação temporária, que não apenas selecione aqueles que estão em busca de um bom emprego, mas sim da realização pessoal, e, quem sabe, por uma diminuição da carga horária, para os que lá estão trabalhando sob o peso da frustração burocrática, possam exercitar outras habilidades que seu nível de instrução comporta.
Quando a jararaca abrir a boca, Moro vai correr para o banheiro
Luís Inácio ainda não falou a grande imprensa, mas certamente quando falar insinuará que a culpa da morte de sua mulher é do Juiz Moro e da Lava Jato, como já fez em privado.
Aos poucos ele vai crescendo nas pesquisas e minando a autoridade da Lava Jato sobre ele, graças a covardia do Juiz Moro e ao carnaval dos procuradores, que forçaram a defesa a um novo jogo.
Seu novo advogado é ousado, por que não dizer abusado, sem medo, e traçou uma estratégia de defesa política, de vitimização do sujeito, que até agora vem funcionando, pois a imprensa se concentra em Temer, Maia, Renan, dando a entender que a corrupção é com eles, e que as delações irão pegá-los mais que a Luis Inácio.
Moro é um cagão, e seus procuradores uns covardes que só se apresentam quando tem a grande mídia em cima.
A grife Lava Jato periga se tornar apenas um jargão jornalistico, que aos poucos vai se espalhando para qualquer operação de caça a políticos, já que o povo na pior quer arranjar um culpado para o seu sufoco.
Enquanto isso a crise que tinha tudo para caminhar para um final rápido, vai dando sinal que irá continuar por muito tempo, pois ninguém está pensando nos 12 milhões de desempregados.
Eles que se danem, o importante é vender jornal, e salvar a pele de Luís Inácio!
Aos poucos ele vai crescendo nas pesquisas e minando a autoridade da Lava Jato sobre ele, graças a covardia do Juiz Moro e ao carnaval dos procuradores, que forçaram a defesa a um novo jogo.
Seu novo advogado é ousado, por que não dizer abusado, sem medo, e traçou uma estratégia de defesa política, de vitimização do sujeito, que até agora vem funcionando, pois a imprensa se concentra em Temer, Maia, Renan, dando a entender que a corrupção é com eles, e que as delações irão pegá-los mais que a Luis Inácio.
Moro é um cagão, e seus procuradores uns covardes que só se apresentam quando tem a grande mídia em cima.
A grife Lava Jato periga se tornar apenas um jargão jornalistico, que aos poucos vai se espalhando para qualquer operação de caça a políticos, já que o povo na pior quer arranjar um culpado para o seu sufoco.
Enquanto isso a crise que tinha tudo para caminhar para um final rápido, vai dando sinal que irá continuar por muito tempo, pois ninguém está pensando nos 12 milhões de desempregados.
Eles que se danem, o importante é vender jornal, e salvar a pele de Luís Inácio!
Ou devolve-se a moralidade, ou instala-se a indecência
Ou eu estou ficando velho, um chato cheio de não me toques, ou o mundo está virando de cabeça para baixo,.
Vazam-se exames de mulher de ex-presidente, fotos da intimidade das celas de políticos mafiosos, declarações sigilosas prestadas a procuradores "bonzinhos", e ninguém fala nada, ninguém se choca, todo mundo acha correto.
Fico me perguntando se a intimidade, o direito a privacidade de alguém, mesmo que um vagabundo contumaz é babaquice, coisa do passado, ou se o mundo se transformou num grande BBB, diário e em tempo integral.
Se a moda pega breve teremos prestadores de serviço, celular em punho, divulgando o que acontece a quatro paredes dos seus patrões em transmissões, ao vivo, em páginas do Facebook, bem como exames, como os de AIDS, sendo divulgados em grupos do whatsapp como meio de chantagem.
O Serasa vende números de telefone de devedores aos montes, quando tinha de guardar sigilo, para dar cobertura ao crédito ao crédito positivo.
Antigamente descobrir se alguém era gay dava notícia. Hoje é preciso, além de ser gay, ser negro e pobre, e levar muita porrada de um mauricinho para ganhar a manchete.
Luís Inácio, quando presidente, era cobrado a ter pulso firme com as denúncias de maus feitos dos seus. Deu no que deu, hoje está denunciado como chefe de quadrilha.
Alguns culpam o ódio pela divulgação dos exames de Dona Marisa, esquecendo-se de quem chamou o adversário de traficante e viciado em cocaína.
Outros, como a imprensa, que as praticas invasivas são um direito a informação.
Quando um Global tem uma foto vazada, nú ou cheirando, é o maior bafafá, dá policia e o escambau.
Recolha-se os trecos, as tralhas de um morador de rua para ver a confusão.
Se até para retirar alguém de um terreno invadido é preciso ordem judicial, porque é permitido um não policial ficar entrando e saindo da casa de um empresário fugitivo, sem ter autorização?
Lembram da Carolina Dieckmann? A turma do Pânico ganhou processo e teve que se manter a distância da sua privacidade para não fazer gracinha.
Fico aqui pensando, tem alguma coisa errada nisso tudo.
Se abuso de autoridade, invasão de privacidade, violação da intimidade de alguém não for crime, o que será?
Será que perdemos a moral e a vergonha na cara, e esses valores só pertencem aqueles que ficam fazendo gracinha com isso tudo pela internet?
Vazam-se exames de mulher de ex-presidente, fotos da intimidade das celas de políticos mafiosos, declarações sigilosas prestadas a procuradores "bonzinhos", e ninguém fala nada, ninguém se choca, todo mundo acha correto.
Fico me perguntando se a intimidade, o direito a privacidade de alguém, mesmo que um vagabundo contumaz é babaquice, coisa do passado, ou se o mundo se transformou num grande BBB, diário e em tempo integral.
Se a moda pega breve teremos prestadores de serviço, celular em punho, divulgando o que acontece a quatro paredes dos seus patrões em transmissões, ao vivo, em páginas do Facebook, bem como exames, como os de AIDS, sendo divulgados em grupos do whatsapp como meio de chantagem.
O Serasa vende números de telefone de devedores aos montes, quando tinha de guardar sigilo, para dar cobertura ao crédito ao crédito positivo.
Antigamente descobrir se alguém era gay dava notícia. Hoje é preciso, além de ser gay, ser negro e pobre, e levar muita porrada de um mauricinho para ganhar a manchete.
Luís Inácio, quando presidente, era cobrado a ter pulso firme com as denúncias de maus feitos dos seus. Deu no que deu, hoje está denunciado como chefe de quadrilha.
Alguns culpam o ódio pela divulgação dos exames de Dona Marisa, esquecendo-se de quem chamou o adversário de traficante e viciado em cocaína.
Outros, como a imprensa, que as praticas invasivas são um direito a informação.
Quando um Global tem uma foto vazada, nú ou cheirando, é o maior bafafá, dá policia e o escambau.
Recolha-se os trecos, as tralhas de um morador de rua para ver a confusão.
Se até para retirar alguém de um terreno invadido é preciso ordem judicial, porque é permitido um não policial ficar entrando e saindo da casa de um empresário fugitivo, sem ter autorização?
Lembram da Carolina Dieckmann? A turma do Pânico ganhou processo e teve que se manter a distância da sua privacidade para não fazer gracinha.
Fico aqui pensando, tem alguma coisa errada nisso tudo.
Se abuso de autoridade, invasão de privacidade, violação da intimidade de alguém não for crime, o que será?
Será que perdemos a moral e a vergonha na cara, e esses valores só pertencem aqueles que ficam fazendo gracinha com isso tudo pela internet?
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